O Sacerdócio do Filho

O momento nos convida a mais uma reflexão oportuna adequada a uma continuidade na série ' Vilões da Bíblia ' e a subcategoria ' rebeldes israelitas '. Nessa terceira coluna sobre o sacerdócio do filho.

Sabiamente Mica insta em praticar o famoso nepotismo em eleger de forma arbitrária seu filho. A arbitrariedade de Mica anda em consoante com a leitura dos tempos fragmentados adequando a realidade.

Assim o ignorante Mica canaliza um pensamento dominante na época, essa canalização de pensamento expõe a mentalidade da época. O filho busca garantir sua identidade em se manter no anonimato, que seria uma forma cabal de proteção.

Categoricamente Mica identifica uma necessidade exata em manter uma falsa religiosidade, algumas divagações são sonoras e adequadas. Para ser um sacerdote tinha certas prescrições a serem obedecidas estruturalmente.

E a relação familiar facilitava essa via interpretativa ilegal , tal interpretação revelava um pensamento ou uma falsa mentalidade estruturada numa visão patriarcal e machista, Mica se aproveita dessa estrutura.

Realmente essa linha interpretativa oferecia algumas vias diferenciadas a Mica num direito legal de crer em alguma coisa que fosse visível aos seus olhos , simplesmente era um nobre escolha.

Diante deste ponto de vista , o ignorante Mica tem em mente a estrutura sacerdotal que conhece ou julga conhecer, interpreta muito mal essa estrutura e ao mesmo tempo se adéqua a outra possível realidade que combina com sua cosmovisão.

O filho escolhido segue o pensamento do pai com seus numerosos erros, ser escolhido ou ser vocacionado ao sacerdócio, realmente é algo bem sério ou exato. Para Mica tudo se trata de um velho jogo de poder e nada mais poderia ser aprendido nisso hipoteticamente.

Cabalmente o pobre rapaz aceita a escolha e a função, sem pestanejar ele também sabe das muitas consequências dessa escolha complexa. A desconfiança do filho age como um rouxinol entre as muitas pedras em seu redor.

Inicialmente o rapaz também ignora todas as possíveis consequências , mas prevê ainda alguns caros riscos para sua própria vida , mas como uma nuvem, eles passam rapidamente. O pai age com extrema seriedade neste tipo de negócio.

O pai restringe de forma plácida as intervenções do filho , a escolha pelo filho mais velho era uma forma adulta de seguir a tradição cultural advinda de outras nações ao redor. O rapaz nada entendi á respeito da tradição, escolhe ficar em silêncio.

Diante dos eventos a relação paterna fica mais relevante para o filho naquele momento providencial. A relevância do momento explica todas formas de conhecer o mundo da época.

O filho aposta que as novas funções trariam de alguma forma prosperidade para sua família, puro engano o jovem sacerdote desconhece totalmente as normas do cargo em questão. O desconhecimento deve aqui ser no mínimo explanado, o rapaz sabia somente que o sacerdócio deveria ser reservado aos filhos de Aarão.

Finalmente os eventos fluem numa extrema naturalidade, em horas á frente , um estranho chegam depois de uma longa viagem . As conversas viabilizam um sacerdócio com o filho e o estranho. O estranho nada mais sobrinho neto de Aarão, Jônatas o viajante pouca novidade em pouco tempo.

Inicialmente o viajante espera uma forma de comodismo ou sabedoria com esse velho amigo que oferece muitas formas de benefício. O jovem rapaz que ocupa cadeira do sacerdócio familiar nada compreende daquelas conversas enviesadas.

Legalmente seu sacerdócio está em jogo, o viajante está de olho no funcionamento deste cargo para aquela família haja visto que era bem grande.

Havia uma sombra rondando os corações naquele momento monumental, os desafios somente cresciam para os residentes. O pai sabia que as decisões somente traduziam as muitas consequências latentes.

O jovem rapaz ousara questionar o nobre viajante era um conjunto de questões espontâneas, o nobre viajante nada respondeu pois sabia que não deveria assumir aquela função. O pai cálido apenas desconfiou das muitas perguntas que desejavam algumas clássicas respostas.Meu caro leitor leia ' seis personagens á procura de autor ' escrito pelo dramaturgo Luigi Pirandello, tenha uma boa leitura.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 01/06/2018
Reeditado em 08/06/2018
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