A Prata Amaldiçoada
A hora memorável nos convida a dar uma continuidade na série ' Vilões da Bíblia ' e a subcategoria ' rebeldes israelitas '. Nessa segunda coluna irei tratar da prata amaldiçoada.
Portanto considerar um bem amaldiçoado naqueles tempos era algo realmente válido , porém, algo comum realmente para uma época sem rei ou soberano no meio povo escolhido.
Realmente Mica estava desconfiado com essa prata amaldiçoada em busca de uma solução, semelhante a um rouxinol entre os galhos entrevendo um possível ataque do predador que se aproxima ansiosamente em busca de saciar sua cadente fome.
Assim tudo tende a piorar gradualmente com a chegada de um viajante, esse viajante espera que a sua viagem tinha terminado ali. O viajante inseguro acaba por cometer uma falha, do descuido e do desafio de viajar desconsideradamente não ouviu os avisos que lhe foram dados ruidosamente.
Temerariamente Mica tinha outros interesses por com o viajante em outros momentos um tanto duvidosos, ele esperava que o viajante pudesse resolver seus dilemas pessoais que de fato eram muitos para aquele momento de chegada.
Agora tudo tendia para uma conversa possível entre o Mica e seu viajante Jônatas. O jovem viajante poderia se aprofundar os muitos dilemas em um entendimento extensivo e ao mesmo tempo esclarecedor, mas o jovem viajante Jônatas queria outros elementos, o jovem desejava um pouco de conforto após a longa jornada.
A maldição dita pela mãe não assombrava ainda o pobre e inocente viajante que de nada seguramente desconfiava mediante as formalidades, mediante ser um levita poderia solucionar muitos problemas. A questão ia um pouco mais além de sua nobre presença, era a nobreza dos assuntos particulares.
Materializar uma maldição era um trabalho baita difícil, mas parece que Mica tinha realizado algo muito parecido em sua nobre casa. O jovem viajante notou que tinha se metido em uma enrascada, mas como um tordo entre as árvores não sabia como sair de sua inquietação.
A hora lhe convidava a pensar, o viajante queria ficar na casa e ser útil em algum investimento. A maldição rondava aquela casa e que alguém deveria servir como vítima de tal maldição.
Legalmente Jônatas nada sabia á respeito da maldição bem melindrosa que cercava a casa residida por Mica, ele não tinha culpa desta maldição acumulada no silêncio. O silêncio promovia um pensamento denunciador o que mais deveria realmente acontecer com ele naquela altura.
Diante desta evidências era preferível ficar somente a observar tudo em seu redor. A observação somente poderia salvar sua vida mas ele correu o risco de ficar na casa de Mica. Jônatas não entendeu toda a gravidade existencial do dilema , por mais que desejasse saber, ficaria no cálido momento monumental.
Inicialmente via tudo como uma forma de risco realmente existencial, mas não era culpa dele era a cômica polifonia da vida com certo grau de certeza ou convicção.
Cabalmente ele buscava muito conforto viver uma nova vida tranquila em um instante tenebroso e complexo. Os efeitos da permanência poderiam ser no mínimo fatais os riscos de fato eram muitos para um jovem viajante.
O pobre viajante ficou a receber as dez moedas de prata todo o ano, mas nem tudo tinha acontecido como sempre deveria. A questão que as dez moedas fazem parte de uma nobre maldição, e o viajante anda sabe a respeito dela.
Assim a polifonia da vida segue seu rumo envolto em um espaço com nenhuma resposta adequada. A longa viagem parece que tinha terminado gradualmente em certos momentos bem complexa.
Diante de tantos eventos esse homem decide ser útil em momentos de crise, Mica por outro lado esconde as razões explícitas de tal maldição para não ser no mínimo confrontado pela realidade dos fatos.
Agora o hospedeiro pensa muito á respeito do hóspede em questão , que diante dele precisa ser informado acerca de muitas ações relevantes que a polifonia da vida lhe impõe a jovens viajantes desprevenidos como Jônatas que muitas experiências deveria nobremente enfrentar durante a vida. Meu prezado leitor, convido você a ler 'seis personagens a procura de um autor ' escrito pelo nobre dramaturgo e romancista Luigi Pirandello.