Um Nômade Pensativo
Usualmente dando continuidade a longa série 'Vilões Bíblicos' e da subcategoria ' israelitas rebeldes ' dando prosseguimento a ela, falando agora da figura sombria de Acã, nessa terceira coluna comentando acerca de um nômade pensativo.
Mediante o esforço de um intérprete ousado irei avançar um pouco acerca da centelha da peregrinação no deserto , um processo relevante todos os judeus não foi algo diferente ou monumental e nem radical, foi um processo formativo de uma nação sólida.
Naturalmente estar entre três milhões de pessoas andando em círculos pelo deserto , uma tarefa nada fácil ou exata na estrutura humana liderada por Moisés durante aproximadamente quarenta anos.
O nômade seguia o fluxo exato da multidão com certo e demasiado interesse sobre os erros e acertos da vida e sua esplêndida polifonia, o seu pensar seguia uma linha rígida ou exata .
Mas seu caminho era de fato longo e difícil para seguir necessário chegar na terra prometida, tal caminho tinha um pouco de sonoridade expansiva que se atenta para os desafios da existência.
As ações do nômade assumem um novo colorido semelhante as tendas erguidas para o descanso, distinguindo das areias e dunas que compõe o deserto.
Diante deste múltiplo colorido, o nômade Acã se sente alegre como um periquito em um tapete, pois alcançou a sonhada liberdade entre as dunas do deserto.
E para esse nômade os objetos assumem uma outra função descritiva, pois os objetos assumem uma criação regular de narrativas compostas como uma forma alternativa de entretenimento.
Portanto é desafiado a compor sua própria estória fincado nas areia do deserto, mas Acã em um detalhe, ele esquece de todos detalhes que recompõe sua existência.
E a cada lembrança trazida á luz, um peça do mosaico se adéqua a uma realidade rotativa montada mediante a ideia tardia do passado que sempre volta de acordo com a concepção de Ondjaki um romancista angolano, em sua obra maravilhosa Bom dia, Camaradas.
Naturalmente o romancista entende que a forma de recuperar o passado é múltipla, esse esforço traduz um sentimento de boas lembranças e reserva moral.
Sinalizar os dias sofríveis de escravidão em um álbum de retratos realmente não é possível reconstruir tudo que realmente é passado puder trazer para o presente.
As lembranças do nômade são acionadas mas apenas poucas fases da vida são de fato recordadas em filmes ou trailers, nem tudo poder ser no mínimo revelado.
Talvez ele tentasse somente esquecer tais memórias em confiabilidade aos filhos. Mas fora uma tentativa inútil ao olhar para o passado, ele ficou imóvel.
Inicialmente essa imobilidade retrata a insegurança existente e recorrente de Acã, representa uma ideologia possível ou gasta com tempo andando no deserto.
Visivelmente o nômade opta por observar esse processo de peregrinação em detalhes mínimos cortes, parecidos com os planos de um filme, mas nem tudo é no formato comum ao leitor.
O tracejado da existência segue uma polifonia possível em que cada um interpreta como pode ou deve comportar diante dela, essa polifonia musical com uma sequência de notas altas e baixas.