Em menos de 24 horas, desde que me aventurei a questionar práticas editoriais, recebi retaliações de duas editoras, o que prova a teoria de falta de profissionalismo e irracionalidade do setor. Com certeza, estou colhendo muitas inimizades, principalmente entre os empreendedores que são proprietários de editoras à margem da faixa industrial. Quando levantamos uma ideia para discussão, o objetivo é justamente a troca de experiências, de conhecimento, é a intenção de aprimorarmos um negócio que sofre de evidentes deficiências no atendimento e na condução dos autores. Não acrescentam muito ao tema os que tentam me desqualificar, alegando que estou destilando frustrações ao abordar a situação. Nem, tampouco, as editoras que estão me retaliando melhoram seus serviços adjetivando um crítico como indivíduo problemático.
O que me espanta é o silêncio dos que me enviam mensagens privadas, mas temem se manifestar publicamente. O brasileiro sofre de uma patologia genética chamada covardia. Covardia é uma via de mão dupla: de um lado, existe o cidadão que não reage por considerar que não vale a pena ou por medo de ser marginalizado; de outro lado, há a covardia daquele que detém algum tipo de poder e o utiliza como ferramenta de opressão e censura. Outra doença brasileira é imaginar que o sucesso nasce da bajulação. Não é à toa a inércia política e social que estamos vivendo.
O que me espanta é o silêncio dos que me enviam mensagens privadas, mas temem se manifestar publicamente. O brasileiro sofre de uma patologia genética chamada covardia. Covardia é uma via de mão dupla: de um lado, existe o cidadão que não reage por considerar que não vale a pena ou por medo de ser marginalizado; de outro lado, há a covardia daquele que detém algum tipo de poder e o utiliza como ferramenta de opressão e censura. Outra doença brasileira é imaginar que o sucesso nasce da bajulação. Não é à toa a inércia política e social que estamos vivendo.