NA LINHA DO TEMPO: Solha & Mulheres Notáveis

W. J. Solha, no ensaio Mulheres Notáveis, mostra o sentido da vida, mesmo repetida, em cada mulher “notável”, provando-as na mobilidade de gestos ao reproduzir verdades como realizações. O que nos leva a continuar com o “projeto vida”, no tempo em que as incertezas instantâneas são paradoxos: luzes que iluminam cada feito, revelando sermos muitas e única ao mesmo tempo.

As mulheres notáveis emergem do passado em suas memórias e vão além das lembranças nas palavras de Solha, fazendo-se presenças no presente.

O ensaio está encaminhado por um espaço em forma de aproximação – palavras e imagens – como algo diferente, na conotação apoiadora da ação das mulheres como notáveis. O autor relata com entusiasmo e divide, com nós leitores, suas vivências e experiências. Descreve-as com clareza e objetividade citando suas histórias, como se fossem nossas. Conta a respeito de uma época, um tempo das mulheres, com novas interpretações, o que nos permite pensar no dia de amanhã.

É ensaio “atraente” nas qualificações e ilustrações. Expressa as mulheres como notáveis, quando se refere ao âmbito profissional de seus talentos e aptidões.

Através das palavras de Solha temos a oportunidade de reconhecê-las notáveis, que ele relata com propriedade, articulação e ilustrações na linha do tempo.

Refiro-me à palavra “vencer”, ao nos incluirmos nas lembranças dessas mulheres ilustradas: da criação aos grandes desafios, com estilo e autenticidade, que Solha usa para nos lembrar da história e nos aproximar dos fatos. Nas palavras de Mário Brito “...a verdadeira arte não tem dono, não pertence a um tempo e não tem limites geográficos: ela é universal, atemporal e sem fronteiras”.