Memorial de um Sertão
Memorial de um Sertão
“Memorial de um Sertão” é um livro da literatura sertaneja relacionada com a temática histórico-regional paraibana e nordestina.
Esta obra encontra-se estruturada sob a forma narrativa cronológica, com o auxílio de algumas fotografias de época, que objetiva o resgate, preservação, valorização e valoração da cultura e historicidade do Sertão da Paraíba, notadamente do distrito de São Gonçalo e do município de Sousa, desde o século XVII até os dias atuais, com ênfase maior no século XX, a partir de pesquisas iconográficas, bibliográficas, em hemerotecas digitais, e de campo, através de entrevistas com pessoas de idade mais avançada, etc.
Na publicação, são descritos temas importantes da história local, como: o processo de ocupação do sertão paraibano sob forte resistência dos indígenas; a origem do município de Sousa, a partir da povoação de Jardim do Rio do Peixe, e a sua forte religiosidade, com devoção à Nossa Senhora dos Remédios; o início do distrito de São Gonçalo, na década de 1920, quando o paraibano Epitácio Pessoa assumiu a Presidência da República e implantou um ambicioso programa governamental de combate aos efeitos maléficos das secas no Nordeste; a revolta da Princesa, protagonizada pela cidade de Princesa Isabel; a revolução de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas à presidência da República; a saga do cangaço no sertão nordestino; a instalação do primeiro instituto de pesquisas em climas semiáridos do mundo, em São Gonçalo, o Instituto Agronômico José Augusto Trindade; a implantação do Perímetro Irrigado de São Gonçalo, na década de 1970; a instalação da antiga Escola Agrotécnica Federal de Sousa (atual Instituto Federal da Paraíba - IFPB Campus Sousa), em São Gonçalo, em meados da década de 1980; além de outros importantes fatos históricos.