Três Figuras e a Escravidão
Terminando as colunas sobre os desajustados filhos de Aarão: Nadabe e Abiú da subcategoria ' israelitas rebeldes' e dando continuidade a ela na série Vilões da Bíblia, irei falar acerca de três sujeitos problemáticos Coré, Datã e Abirão e nessa sexta coluna coluna falarei acerca das três figuras e a escravidão.
Realmente pouco se levanta nessas colunas de forma específica acerca da Escravidão no Egito, pois se trata de um assunto complexo e visto de diversas perspectivas.
E parece que as três figuras tinham muito a dialogar acerca deste tema em detalhes espiralados, os três desajustados sabiam que falar acerca deste assunto no arraial.
Sinceramente não sei basicamente os temas dos debates, e no quadrante do deserto todos assuntos tem extrema preciosidade mediante as figuras que somente comentam e debatem em torno da escravidão em diversos tópicos
Finalmente vou falar de cada um em separado, os três desajustados sabiam de diversos assuntos que dramaticamente iam ganhar outro desenrolar.
Ironicamente seus assuntos caíam rapidamente na rotina cotidiana, se tornaram assuntos bem profanos em detalhes paupérrimos e frustrantes e os demais apenas ouviam.
Garantir um único exemplo, cada dos três não tinham uma clara condição de expor tal ideia ou pensamento para um povo que havia sofrido com a escravidão. Os três desajustados deveriam ser no mínimo mornos para entender essa etapa, pois a mediocridade reconsidera tudo que existe no caminho.
Usualmente os três desajustados seriam uma experiência inédita falando de um dos assuntos mais dramáticos da História lida dos hebreus.
Raramente um liame filosófico, existem muitos como as figuras desajustadas exigiam uma outra forma interpretativa, no caso bem estranho um conflito de interpretações.
As figuras conheciam todos os formatos possíveis de interpretação, e também reconheciam a dificuldade em entender adequadamente um evento de teor histórico.
Simplesmente as três figuras reconhecia a profundidade máxima do seu assunto que timidamente foi evocado em notas conflitantes de cada possível leitura deste evento.
E parece que os três problemáticos sujeitos não alcançaram o devido sucesso nos assuntos relativos a aquisição do conhecimento crítico histórico que os afligia.
Aqui somente os três desafinados buscavam uma interpretação perfeita deste evento não bem esclarecido para judeus errantes no deserto.
E a escravidão não pode ser definida com clareza por um conjunto desafinado de de sujeitos desajustados em compreender um mundo novo mediante a chave interpretativa da liberdade.
Sinistramente o trabalho exigido requer um intérprete que consiga tecer as verdades exatas deste enorme conflito de interpretações ricoueriano, o intérprete deve ousar um novo caminho.
Cabalmente o intérprete ousa olhar que todo texto é um mero comentário recontado dos anteriores, pois a interpretação é um bom comentário do fato ou evento.
Raramente um comentário é desfeito, pois um comentário produz uma longa linha de outros tardios comentários ricos ou pobres. Os intérpretes em geral versam acerca de uma nova leitura.
A cada leitura realizada , o intérprete conversa com o texto e tece seus rudes comentários numa linha circular com sua compreensão peculiar acerca do mesmo texto.
Visivelmente os três desajustados queriam essa presença naquelas areias quentes do deserto, as areais do deserto escondem a vera interpretação e requer que desenterre tudo com muito cuidado quase arqueológico foucaultiano.
Inicialmente o próprio deserto campeia uma infinidade de leituras e comentários derivados. Os mais ousados sofrem com a ideia nada original de aceitação.
Diante dos fatos evidentes , os eventos polifônicos ressurgem o pensamento, dedica-se a esconder eventos e desafios que continuam a estar calado.
Assim o oásis de interpretações oferece um conjunto de sombras frescas a beduínos desatentos com as conformidades oferecidas peal longa viagem.
Os três desajustados aprendem a dura lição nas areias quentes do deserto que cada evento ou fato merece um novo olhar cabalmente exato e singelo. Meu prezado leitor não deixe de ler a obra magnífica 'A Biblioteca Desaparecida de Alexandria ' do historiador italiano Luciano Cânfora e também a obra maravilhosa 'A Invenção do Povo Judeu 'do historiador judeu Shlomo Sand.