Cartinha da Horta "O Batuta" aos Amigos
Olá, Amigos
Com a chegada das chuvas a vida retoma seu ciclo de abundância e felicidade. Os pássaros que aqui habitam substituíram seu canto fúnebre de notas sempre graves pela orquestra de ritmos leves sincronizados à dança serena de suas asas; as lagartixas, com o casco agora brilhante e mais claro, desfilam fazendo evoluções nas calçadas e entre as folhagens sem pressa, pois o calor já não queima seus ventres brancos; as abelhas já se foram -não mais necessitam trabalhar dia e noite recolhendo a água que era deixada nas bacias para produzirem os favos de mel naquela luta renhida que a seca impunha; as minhocas adoraram a chegada das chuvas- agora não saem do fundo das composteiras à cata de comida submetendo-se ao risco de serem devoradas pelos pássaros; as borboletas sobrevoam as flores escolhendo aquelas que mais lhes agradam pousar, sugar os favos ou botar seus ovinhos sem receio de mortandade; os demais insetos vão se revezando na polinização conforme melhor convém à natureza, que é de fato a dona de toda a sabedoria. Nesta escola, aprendemos todos os dias a arte da boa convivência.
As plantas se aprumaram. Todas as cem espécies estão lindas, fortalecidas, agradecidas. Se falassem a língua dos homens, diriam em alto e bom som: “Estamos muito felizes”.
Esse pessoal aí descrito está recebendo visitas. E tem vindo gente... Todos os dias recebo vários visitantes humanos, que me cheiram, inspiram meu perfume e pronunciam palavras de admiração pela minha beleza.
Venha também! SCRLN 712/713 Norte, Asa Norte - Brasília.
Horta O Batuta
Olá, Amigos
Com a chegada das chuvas a vida retoma seu ciclo de abundância e felicidade. Os pássaros que aqui habitam substituíram seu canto fúnebre de notas sempre graves pela orquestra de ritmos leves sincronizados à dança serena de suas asas; as lagartixas, com o casco agora brilhante e mais claro, desfilam fazendo evoluções nas calçadas e entre as folhagens sem pressa, pois o calor já não queima seus ventres brancos; as abelhas já se foram -não mais necessitam trabalhar dia e noite recolhendo a água que era deixada nas bacias para produzirem os favos de mel naquela luta renhida que a seca impunha; as minhocas adoraram a chegada das chuvas- agora não saem do fundo das composteiras à cata de comida submetendo-se ao risco de serem devoradas pelos pássaros; as borboletas sobrevoam as flores escolhendo aquelas que mais lhes agradam pousar, sugar os favos ou botar seus ovinhos sem receio de mortandade; os demais insetos vão se revezando na polinização conforme melhor convém à natureza, que é de fato a dona de toda a sabedoria. Nesta escola, aprendemos todos os dias a arte da boa convivência.
As plantas se aprumaram. Todas as cem espécies estão lindas, fortalecidas, agradecidas. Se falassem a língua dos homens, diriam em alto e bom som: “Estamos muito felizes”.
Esse pessoal aí descrito está recebendo visitas. E tem vindo gente... Todos os dias recebo vários visitantes humanos, que me cheiram, inspiram meu perfume e pronunciam palavras de admiração pela minha beleza.
Venha também! SCRLN 712/713 Norte, Asa Norte - Brasília.
Horta O Batuta