A Entrevista Provisória
Assim finalmente chegamos a oitava coluna acerca do nosso vilão bíblico Canaã agora brilha no horizonte utópico que se avizinha com a presença do silêncio advindo das dunas de areia.
E nesse momento um repórter anônimo vai caminhando em busca de certezas e novidades perfeitas para uma boa entrevista com uma figura sombria saída da mais tenra Antiguidade, com 'O Cara Mais Esperto da Antiguidade' o senhor Canaã e seu nobre bazar de quinquilharias. O desafio já tinha se despontado no ar.
Naturalmente o repórter após ter observado as muitas quinquilharias ali expostas , o repórter olhou com um pesar no coração com somente os fatos que iria ouvir do desonesto negociante Canaã.
Tremendamente a entrevista ia se estender com boas horas com um sujeito com um pesado passado , com as forças do comércio assumindo a presença total no mundo , e o bazar sempre aguardava muitos clientes ou compradores que iam ao encontro de suas necessidades.
Realmente o jornal cobrava do repórter alguma entrevista célebre ou com alguma celebridade do passado , que tivesse alcançado alguma forma de progresso com seu trabalho.
Indicava por um outro lado que um fragmento de prova garante tudo e que o repórter tinha alcançado esse fragmento , e agora definira seu caminho de reveladora entrevista.
Sinistramente escolheu seu entrevistado á dedo, naquele bazar , pois seria uma conversa com um conjunto de símbolos e significados inexatos, bem se tratando de um negociante tudo deveria ser exato.
Talvez o repórter estivesse certo em busca do fragmento de prova conversando em mais de uma hora com o senhor Canaã, bem ele queria um relato exato com muitas confissões e pensamentos do 'pai do comércio' Canaã.
Ao entardecer os efeitos apareceram com muita facilidade para que essa entrevista fosse realizada sem a mínima demora , conversar com as pessoas importantes do tempo primevo exatifica a polifonia da existência com uma sonoridades estridente.
Portanto o repórter recorreu mais um fragmento de prova coexistente com as severidades impostas pela gravidade dos temas. A partir da incisiva leitura, o jornalista fazendo ali uma entrevista com muita boa visão, bem o mesmo acessou um conjunto de informações que valeriam á pena .
Realmente a entrevista começa num belo entardecer, onde os pássaros voavam na abóbada celeste dando o melhor de si . O entrevistador apenas redescobriu a verdade com as primeiras perguntas, como você superou a maldição? Quem foi o culpado de tal sina? Como lidar com o sucesso ?
O pensar do negociante Canaã foi e voltou na pergunta , e depois disse com uma nobre verdade : -Bem cada um desenha sua existência como quer , e nessas conformidades, eu aceito todos elementos contrários a isso.
Vendo que poderia ficar sem saída , o jornalista desafiou o entrevistado com um outro conjunto absoluto de perguntas relevante para sua entrevista . Como lidar com a sombra da maldição ? Quais são as suas opções ? Quantas opções tem?
Inicialmente o negociante considerou todos somente os degraus de importância das perguntas que foram muitas, nesse caso os esforços pessoais foram mínimos.
Sumariamente a maldição é uma partícula da sua vida e da minha, devemos considerar tudo minimamente , esse desafio faz ponderar todas as outras decisões de forma épica , eu estou sem muitas opções para ser mais exato , quem recebe uma maldição sempre será o culpado sem uma minuta digna na hora da morte.
O entrevistador anulou e silenciou do seu arsenal e tomou um copo de chá, e retornou com outras perguntas com uma ponta de ironia comum a jornalistas, uma visão estreita de mundo.
Realmente o peso de uma maldição ironiza a realidades conectadas da vida que se afastam de uma polifonia completa, o negociante também reconsiderou sua fala ao expor uma ótica bem sinfônica e inexata.
Indicar uma verdade se assemelha a desmontar um novo mapa para existência e anular uma sonoridade estridente advinda , bem tudo se resume a ideia original de sacrifício, generosamente nuca fiz esse tipo de encomenda .
Assim a visão sinfônica de um jornalista anônimo e a releitura crítica do negociante inescrupuloso Canaã com seu senso de humor negro , digno de uma peça shakespeariana.