Leia todo dia, escreva sempre
Escrever faz bem. Para quem escreve e para quem lê. A linguagem escrita pressupõe um imaginário de decodificação que só pode fazer uso quem é alfabetizado. A única forma de tirar grande parte da população brasileira da miséria e da pobreza é a educação. Educação de qualidade, que faça crescer, conscientizar, desenvolver, saborear o saber...
E escrever é muito mais do que só transpor um imaginário decodificado em letras do alfabeto. Escrever é abrir mundos para si mesmo e para os outros. É escrevendo que se pode trazer à tona o interior de nossas mentes, almas e espíritos. Isto não tem preço. É um tesouro que fica para sempre.
O alcance da língua depende do reconhecimento internacional dessa língua. No caso da língua portuguesa esse reconhecimento é periférico, mundialmente falando, ao contrário do inglês, do espanhol e do francês, que são línguas internacionalmente reconhecidas. Mas nossos autores, Machado de Assis, por exemplo, estão em pé de igualdade com qualquer outro escritor nativo de qualquer outra língua. E quanto ao alcance, não há de ser nada... O português é mais falado do que o japonês... Falta apenas o devido apoio para nossa língua portuguesa.
Valorizar o ato de escrever é saber mais, é ter mais consciência, é viver mais. Em 1996, a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro contava com 8 milhões de volumes, sendo naquele ano, a 8ª. maior biblioteca em importância do mundo. Escrever e ler se mesclam e se complementam. A rigor, quem lê mais, escreve melhor e quem escreve mais, lê melhor. Por isto, é preciso pensar de modo total quando se aborda a questão da leitura e da escrita. Não é possível pensar em fomentar a literatura no Brasil sem preocupar-se com o alto nível de analfabetismo e o alto nível de analfabetismo funcional.
Escrever, enfim, é visualizar que o que existe pode ser modificado, reformulado, reestruturado, revolucionado. Sem a faculdade da escrita perde-se o rumo e é possível até pensar – erradamente – que o que existe apenas é do modo que é porque sempre foi e sempre será, numa fatalidade do destino, que não oferece a escrita e a leitura com acessibilidade para todos.
Esperemos que as autoridades responsáveis pela cultura e pela educação possam estabelecer verdadeiras políticas públicas em leitura e escrita para o nosso país. Só assim poderemos trazer o mundo das letras para a população brasileira. Leia todo dia. Escreva sempre.
Leia mais em: https://issuu.com/smc5/docs/29_divulga_escritor_revista_liter__/81
Escrever faz bem. Para quem escreve e para quem lê. A linguagem escrita pressupõe um imaginário de decodificação que só pode fazer uso quem é alfabetizado. A única forma de tirar grande parte da população brasileira da miséria e da pobreza é a educação. Educação de qualidade, que faça crescer, conscientizar, desenvolver, saborear o saber...
E escrever é muito mais do que só transpor um imaginário decodificado em letras do alfabeto. Escrever é abrir mundos para si mesmo e para os outros. É escrevendo que se pode trazer à tona o interior de nossas mentes, almas e espíritos. Isto não tem preço. É um tesouro que fica para sempre.
O alcance da língua depende do reconhecimento internacional dessa língua. No caso da língua portuguesa esse reconhecimento é periférico, mundialmente falando, ao contrário do inglês, do espanhol e do francês, que são línguas internacionalmente reconhecidas. Mas nossos autores, Machado de Assis, por exemplo, estão em pé de igualdade com qualquer outro escritor nativo de qualquer outra língua. E quanto ao alcance, não há de ser nada... O português é mais falado do que o japonês... Falta apenas o devido apoio para nossa língua portuguesa.
Valorizar o ato de escrever é saber mais, é ter mais consciência, é viver mais. Em 1996, a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro contava com 8 milhões de volumes, sendo naquele ano, a 8ª. maior biblioteca em importância do mundo. Escrever e ler se mesclam e se complementam. A rigor, quem lê mais, escreve melhor e quem escreve mais, lê melhor. Por isto, é preciso pensar de modo total quando se aborda a questão da leitura e da escrita. Não é possível pensar em fomentar a literatura no Brasil sem preocupar-se com o alto nível de analfabetismo e o alto nível de analfabetismo funcional.
Escrever, enfim, é visualizar que o que existe pode ser modificado, reformulado, reestruturado, revolucionado. Sem a faculdade da escrita perde-se o rumo e é possível até pensar – erradamente – que o que existe apenas é do modo que é porque sempre foi e sempre será, numa fatalidade do destino, que não oferece a escrita e a leitura com acessibilidade para todos.
Esperemos que as autoridades responsáveis pela cultura e pela educação possam estabelecer verdadeiras políticas públicas em leitura e escrita para o nosso país. Só assim poderemos trazer o mundo das letras para a população brasileira. Leia todo dia. Escreva sempre.
Leia mais em: https://issuu.com/smc5/docs/29_divulga_escritor_revista_liter__/81