Um Lavrador Frustrado
Ultimamente nas colunas recentes tenho retornado a a gigantesca série Vilões da Bíblia, dedicado preciosa atenção ao segundo vilão bíblico de forma extensa e progressiva em busca de revelar cada detalhe da vida do segundo vilão. Esse esforço visa melhor atender e dimensionar a realidade dele á nossa , tem sido gratificante desenrolar o rolo da vida dele de forma bem-sucedida, em dimensionar aspectos bem relevantes da vida de uma pessoa em sintonia com a polifonia da vida, nessa sexta coluna irei falar sobre o senhor Lameque como um lavrador frustrado.
Mediante a enorme construção do fio biográfico da vida dele em se ampliou em diversas direções bem interessantes, mas realmente ainda faltava duas partes bem importantes nessa construção do fio biográfico, uma delas trataremos nessa coluna , meu prezado leitor. A questão profissional da vida de uma pessoa tem profunda relevância de forma lacônica e exata, falar da vida profissional dele nos chama muito atenção, pois todo vilão tem uma função social e profissional em textos literários, no cinema, nos quadrinhos, e no teatro. Aqui no contexto bíblico não é diferente, apenas enfatizo em elementos que nos ajude a entender o sujeito analisado em relação com sociedade e o seu contexto.
Legalmente, ele deveria ter um trabalho para sustentar seus filhos e sua família, pessoas erradas também tem compromisso social.Neste texto iremos ouvir as lamentações e frustrações de um lavrador, neste caso em apreço e bom ler e ouvir sobre esse aspecto da vida do senhor Lameque. Bem aqui não estou falando da FAO,ONU,Liga Camponesa Mundial, Fórum Social Mundial ou algo parecido com questões que abrangem os lavradores no mundo globalizado e Pós-Moderno.
Assim , ele se levanta antes do sol nascer parte rumo a sua nova lavoura. Primeiro passo , o senhor Lameque com um pouco de entusiasmo arranca os tocos e raízes o dia todo, um trabalho bem desanimador e pesado, mas ele não mede esforços , faz um trabalho colossal, que ao retornar em casa ao entardecer no final do dia'o trabalho apenas começou , tenho muito por fazer durante essa semana'. Encarar esse fato, o lavrador olha para que muitos terá gastar força e dedicação em prol de um projeto futuro, ele analisa todos os lados possíveis dessa boa lavoura que irá surgir, mas só basta olhar deve-se muito trabalhar com muitos mirantes e horizontes a descobrir, esse esforço foi colossal.
Várias semanas se passaram com ardor e fulgor, mas ele nem via os dias passarem, pois o terreno era de fato difícil, era um trabalho de dias. O lavrador encarava tudo como um sinfonia a ser afinada de acordo com os processos necessários, ás vezes ele reclamava da desdita do trabalho, que por muitos momentos frustrantes para um agricultor que gostava de ver as plantas nascerem e crescerem, mas nem tudo é tão simples.
Realmente , ele partiu para segunda etapa do trabalho que era arar todo o extenso terreno e ao mesmo tempo difícil, depois de três longas semanas. O senhor Lameque sabia de antemão que era necessário deixar a terra fofa para semeadura, o maior pesadelo na vida de um lavrador é semear em um terra dura como pedra , nem tudo na vida é fácil.O pobre homem não media esforços ou vontades , e todos dias lá estava ele com força mediante o trabalho bem pesado. Lidar com a terra não trabalho para qualquer indivíduo nos dias atuais.
Agora , o lavrador parte para mais uma jornada de trabalho, vencendo todos os dias e anseios para alcançar longevos resultados. Então descobrimos que ele conseguiu contra todos os reveses vencer a segunda etapa, parecia uma grande vitória para um homem comum, bem merecia uma balada de um homem comum. Conforme já foi dito, ele retorna cansado em sua casa , mas a mulher e os filhos não entendem muito bem seus desgostos e frustrações, pois todo trabalhador tem frustrações e decepções.
Diante de tanto trabalho, ele vai rumo ao seu trabalho, desta vez vai enfrentar a terceira etapa do trabalho, era necessário adubar a terra, um esforço tremendo era preciso encontrar fezes de animais para melhorar o performance da terra. Bem, o senhor Lameque precedia tudo com muita calma,pois os trabalhos no campo exigem gradual paciência e extensa força de vontade em ver o resultado tardio, somente depois de terminar esse extenso trabalho, ele retornar para sua casa , bem cansado e esgotado.
O lavrador fica feliz, para chegar a parte favorita do processo , ele parte desta vez somente para semear o que era realmente preciso naquele extenso campo. Nem espera o dia raiar, vai e conta as sementes para o processo de semeadura , com esse ritmo o trabalho logo será terminado , nem meio tempo, ele ouve os pássaros cantarem boas melodias e vê insetos ao seu redor, fica bem animado mas o dia passa depressa nem parece aquele caipira reclamante que vivia espraguejar á vida , bem as coisas mudam , a vida muda , a sonoridade da polifonia da vida altera os volumes.
Realmente, um lavrador feliz, mas a sonoridade da polifonia da vida ao alterar os volumes, era necessário ter um tempo comum colorido e animado. Tudo passou a parte difícil da vida já passou com rapidez e severidade , todos esforços na hora valeriam á pena, mas ele tinha só esperar com uma boa dose de paciência pois acontecer na hora certa.O lavrador ouviu os pássaros cantarem com exatidão , e entendeu a mensagem que deveria ficar alerta a hora da colheita.
Finalmente o importante dia chegou pois a polifonia da vida alterou seus volumes, o tempo de colheita chegou com uma sonoridade ativa e tranquila.O lavrador partiu para a esperançosa colheita , em poucos momentos ele colhia o primeiro fruto dessa longa plantação você meu caro leitor pode imaginar a extrema alegria deste lavrador, mas nem tudo é alegria , os corvos revoaram o terrenos , e fica claro que as coisas poderiam mudar ou a frustração poderia lhe bater a porta.
Realmente , após o intenso momento de alegria do lavrador com extrema força de vontade , ele e seus filhos colheram com extrema felicidade. A polifonia da vida estava orquestrando um bom som e um ótimo momento na vida daquele lavrador, os pássaros somente voavam, os corvos voaram distante de sua lavoura e os maus augúrios não lhe perturbariam esse momento de felicidade e alegria em sua vida , os muitos esforços valem sempre , ele precisava aceitar essa verdade absoluta , seu esforço rendeu frutos como era esperado.
Usualmente, depois desse instante maravilhoso da vida ás frustrações chegaram sem tardar ou se atrasar, elas como elementos desanimadores simulam os maus sentimentos, mas o lavrador sabia que deveria recomeçar tudo outra vez. O problema reside no recomeçar , ele tinha perdido essa disposição em recomeçar e em procurar outro terreno para recomeçar um outra grande lavoura. Ontem e hoje , as pessoas em geral temem recomeçar , não foi somente ele que passou por esse princípio norteador da vida , e lidar com esses fatos é lidar consigo mesmo em diversos instantes da vida.
Simbolicamente , o lavrador que tudo em nossas vidas tem um recomeço em todos setores da vida, á princípio ele não quis aceitar muito esse processo de recomeços, bem ninguém gosta deste desta sonoridade aguda que a polifonia da vida faz ás vezes com as pessoas e enfrentar o início e o mesmo dizer os desafios voltaram com força desta vez, o lavrador o senhor Lameque previu que os corvos voltariam uma hora sem tardar.
Talvez ele teme-se ver os mesmo desafios em sua vida que voltariam com força maior , o lavrador que deveria continuar em todos os processo necessários para viver adequadamente no mundo e na civilização nascente, mas deveria saber que os corvos voltariam ao findar da tarde fria e sombria.O recomeço representa um parte da vida queremos deixar pra trás, por inúmeras razões que seu eu fosse enumerar iria perder um bom tempo.
Raramente faço isso aqui neste tipo de coluna, mas vou enumerar alguns que me são claros e puros. O primeiro motivo, ninguém gosta desse tempo, pois a ideia original de recomeçar é dar uma nova forma ao começo que parece que foi errado ou malfeito, as pessoas sempre erram no começo de tudo, em relacionamentos, investimentos, estudos e outras coisas que merecem atenção, esse motivo não pode ser desprezado.
Assim o segundo motivo também quer ser ouvido ou lido, as pessoas odeiam esse momento. Realmente você ouve com clareza o desinteresse da maioria das pessoas em mudanças nos lugares diferentes , nos relacionamentos, e nos negócios, poucos gostam desse momento, e muitos evitam que isso ocorra de fato. O não amar este momento do recomeço , indica sinuosamente que a vida está boa do jeito que está ai no momento presente. Todos tem o pleno direito de discordar desta opinião, o recomeço costuma ser penoso e duro, o lavrador sabia desta sombria faceta do recomeço, por essa razão demorou um pouco.
Diante dessas exposições graduais aqui realizadas é de bom tom elencar o terceiro motivo, o recomeço é uma sombra que necessita dar forças ao cansado. As pessoas em geral entendem que recomeçar é como pintar uma casa com uma tinta nova para melhorar a visão alheia, recomeçar tem inúmeros sentidos que a população em termos específicos duvidam das forças contrárias que proporcionam dúvidas, o nosso amigo senhor Lameque sabia de antemão que os sentimentos frustrantes bateriam á porta do coração, por essa múltipla razão, evitou a procurar outro vasto terreno para plantar e fazer outra lavoura.
O lavrador ao olhar para o horizonte ,buscou forças para enfrentar esses desafios fortes que se anunciavam no mundo, encarar esses fatos é lidar com os medos interiores e muitas desculpas , são inúmeros desafios que se apresentam com claras evidências. é chegado o fim desta coluna, o lavrador nos ensinou que a vida é feita de uma polifonia aconchegante e ao mesmo tempo nós, meu prezado leitor temos sempre estar dispostos a recomeçar em algum aspecto da vida , nós nem sempre estamos prontos á esses recomeços duros da vida. E ninguém lhe ama realizar o serviço de recomeçar. Recomeçar na verdade é um sinal claro da esperança que sempre é vista no horizonte , meu prezado leitor olhe para ela, o agricultor entendeu com fina sabedoria shakespeariana com dureza e frieza, mas até agora vimos diversas facetas da vida polifônica do senhor Lameque.