Nascimento e Morte

Minhas origens acadêmicas se manifestam. Um pouco de Filosofia. Refletir faz bem. Ajuda aí! Acho que você vai gostar. Não tenha preguiça. Pare um pouco!




Texto NASCIMENTO E MORTE.

Isr. Setembro. 2016. Curitiba, Pr.

Todos nós...todos. Nascimento e morte.

E no meio destes dois acontecimentos gigantes, o “recheio”. Intransferível de cada um para outro. Únicos que somos, diferenciados e individuais, na maneira de sentir dor, vivenciar satisfação ou pelas marcas do polegar, entre outras coisas.

Algumas características se assemelham, sem dúvida. São regidas por fatores que aqui nem caberia enumerar por serem tantos e de tão diversificadas origens. A exemplo, o fator genético, a origem familiar, o tipo de criação, as condições de saúde. E por aí vai. Mas só isto. Continuamos unos. Predomina a singularidade.

Para isto basta que se avalie maneira de ser de irmãos que nascem em um mesmo lar, são educados aparentemente do mesmo modo e reagem à vida tão diferenciadamente.

Segundo concepção pessoal, uma destas múltiplas origens é e regência dos astros, pois me parece que a Natureza atua em nós, da qual somos parte indiscutivelmente integrante e de maneira muito intima. Basta avaliar os signos das pessoas, que se assemelham em muitos aspetos e de acordo com seus momentos de nascimento.

Nestas minhas rasas conjeturas que não são novidade para nenhum de nós, permanece sempre duas questões.

A primeira: o porquê disto!

Devo, sim, ter uma finalidade. Estou aqui para alguma coisa. Não pode ser em vão este tempo todo e todo este, como acima mencionei, “recheio” com que venho enriquecendo o período entre meu nascimento e à espera da inevitável morte. Ainda que não a deseje agora, mas estou certa de sua necessidade.

Meu “recheio”, em grande parte, foi elaborado pelas minhas ações. Algumas não corretas, outras especialmente perfeitas, outras ainda mescla dos meus defeitos e qualidades.

Me esforço muito para bem fazer o meu “recheio” de vida. Às vezes consigo, em outras não. E em certas situações sou empurrada pelas ações alheias que interferem em minha vivência, e consequentemente, alteram meu comportamento.

Eis a quantas interveniências estamos sujeitos...

Tem mais! A segunda questão:

Porque o sentimento é atuado à revelia da vontade?

Este, quem sabe, seja o maior complicador da vida. Porque é impossível dominar o que sentimos?

Sim, alguém dirá, é claro que podemos impedir eventuais atos de reação em função deste sentimento. E digo eu, os atos físicos. Mas o SENTIR não há o que segure. Literalmente, não há! Que disser que domina o seu sentimento, mente!

Dois porquês, pois. Seríssimos.

Me ajuda aí a definir razões. E os dois porquês........



 

 
isabel Sprenger Ribas
Enviado por isabel Sprenger Ribas em 15/09/2016
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