Preconceito Literário
Caro(a) amigo(a) leitor(a), hoje quero tratar com você sobre um assunto muito pertinente que tem deixado meus pensamentos inquietos. Assim mesmo, em um diálogo face a face e um pouco informal, de antemão, peço-lhe desculpas se acaso eu deixar transparecer alguma incoerência escrita ou racional, mas preciso desabafar e, sendo escrava, eterna serva das palavras, uma de minhas funções é dar liberdade à escrita, afinal, como já disse anteriormente em um de meus textos, a criatividade possui vida própria.
Quando se trata de escrever, não é correto generalizar um texto já que cada um de nós tem a sua própria maneira de interpretar... No mundo da escrita, há reflexões, sensualidade, há àqueles que escrevem sobre flores e espiritualidade, mas há também os especialistas em contos eróticos.
Quando o escritor/poeta deixa a racionalidade dar lugar aos sentimentos, costuma trazer à tona tudo àquilo que carrega n'alma.
Nem sempre escreverá sobre as belezas existentes na vida, também abordará assuntos confusos que tiram a sua tranquilidade.
Durante o curto tempo em que estou engatinhando nesse mundo literário, aprendi que quando nós nos colocamos a escrever sobre as dificuldades e os infortúnios, libertamo-nos de todo sentimento sufocante, o que traz equilíbrio interno.
Não existe coisa mais gratificante do que a capacidade de transformar sentimentos como a tristeza, a solidão e o medo em algo belo, mágico e encantador, como acontece com a poesia.
Não devemos impor limites às nossas criações, devemos deixá-las livres à sua própria maneira, dar liberdade para que a imaginação adquira imortalidade.
Nós temos um prazo de validade, já nossas obras ficarão por aqui para que as futuras gerações possam apreciá-las.
Os textos possuem o poder de libertar a solitária alma sofrida de um pobre escritor. Gentilmente, rogo-lhe que não confunda os desabafos de seus escritos melancólicos com depressão ou desatino, já que são apenas uma maneira sadia que ele encontrou para manter a sua saúde mental.
Lembre-se que é tudo pelo bem da arte. A escrita tem que continuar, independente se agrada ou não determinada geração.