A EXUMAÇÃO DA SEREIA - UNS APONTAMENTOS
O valor de um poeta a partir de sua obra se estabelece em retrospecto.
A pertinência do que disse, seu diálogo com a tradição e a força de sua in(ter)venção costumam ser os critérios pelos quais uma revisão séria da obra de um poeta é definida.
A vida do poeta por si só não deveria ser fator de valoração da obra.A leitura de sua obra não deveria ser influenciada pelo quanto sabemos de sua orientação ideológica, que camas freqüentou, sua etnia, gênero ou contexto social – esse tipo de abordagem existe e o termo psicoantropossociologóide parece terminologia apropriada para defini-la.
Um poema ruim não deixará de ser um poema ruim a partir do momento em que descobrimos que o poeta levou ‘uma vida sofrida’.
No mundo real, num tempo mais atento à objetividade, a banalidade de uma obra poética não ganha relevância se o poeta, por exemplo, comete suicídio, mas...estamos no Brasil, onde as noções de ‘objetividade’ e ‘mundo real’ são bem peculiares, para dizer o mínimo.
Daí a homenagem à poeta Ana Cristina César, na FLIP de 2016.
O valor de um poeta a partir de sua obra se estabelece em retrospecto.
A pertinência do que disse, seu diálogo com a tradição e a força de sua in(ter)venção costumam ser os critérios pelos quais uma revisão séria da obra de um poeta é definida.
A vida do poeta por si só não deveria ser fator de valoração da obra.A leitura de sua obra não deveria ser influenciada pelo quanto sabemos de sua orientação ideológica, que camas freqüentou, sua etnia, gênero ou contexto social – esse tipo de abordagem existe e o termo psicoantropossociologóide parece terminologia apropriada para defini-la.
Um poema ruim não deixará de ser um poema ruim a partir do momento em que descobrimos que o poeta levou ‘uma vida sofrida’.
No mundo real, num tempo mais atento à objetividade, a banalidade de uma obra poética não ganha relevância se o poeta, por exemplo, comete suicídio, mas...estamos no Brasil, onde as noções de ‘objetividade’ e ‘mundo real’ são bem peculiares, para dizer o mínimo.
Daí a homenagem à poeta Ana Cristina César, na FLIP de 2016.