ANUÁRIO DA POESIA PARAENSE
Literato atuante, integrante do quadro de Membros Correspondentes da Academia Imperatrizense de Letras, com sete livros publicados e com participação em mais de 60 antologias literárias pelo país afora, o poeta e jornalista Zacarias Martins, de Gurupi (TO), é um dos autores que figuram com destaque no I Anuário da Poesia Paraense, publicado pela Editora LiteraCidade, de Belém do Pará. Prefaciada pela consagrada poeta paraense Olga Savary, obra foi organizada pelo escritor Airton Souza e lançada no dia 05 de fevereiro, na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, de Marabá (PA), com trabalhos poéticos de 50 autores nascidos ou residentes no Estado do Pará.
Zacarias Martins é natural de Belém, mas reside no Tocantins desde 1983, mesmo assim, ele mantém um movimentado intercâmbio com intelectuais e instituições culturais do Pará. O autor que participa com as poesias “Cala-te boca” e “A falta”, disse que se sente muito honrado por participar dessa obra, principalmente, em poder figurar ao lado de grandes expressões da poesia paraense contemporânea.
“No ano passado, aceitei o convite do Airton Souza para participar desse projeto, pois sou conhecedor do trabalho de fomento literário e de incentivo à leitura desenvolvido por ele nas regiões sul e sudeste do Pará. Trata-se de um trabalho que tem o reconhecimento público e vi nesse anuário uma boa oportunidade para difundir ainda mais a minha produção literária”, afirmou Martins.
Ainda de acordo com Zacarias Martins, participar do I Anuário da Poesia Paraense, é de ser um reencontro salutar com suas raízes culturais, é uma experiência gratificante para a sua carreira literária, especialmente porque o aproxima de seus conterrâneos e irmãos de letras. “Fiquei muito feliz com minha participação nessa importante obra. É uma forma de também me reencontrar, ou seja, reencontrar com aquele poeta sonhador e inspirado, dos anos de 1980, que começou sua carreira literária em Belém do Pará e depois ganhou o mundo, vindo parar, finalmente, em terras tocantinenses”, concluiu o poeta.