*CAMINHOS ACADÊMICOS
Caso os seres irracionais selecionassem os melhores e mais competentes animais da selva, para formar uma academia, seria esse o resultado. O leão, no status de Rei da Selva, abocanhava o poder; a coruja, símbolo da sabedoria destacava o saber com empáfia e arrogância; o canto da cigarra sobressaía em detrimento de outros cantos; a “laboriosa” formiga, da fábula, destacaria o trabalho e esforço diário, não reconhecido... E por aí vai e história da bicharada.
Nos animais RACIONAIS a história se repete com a mesma ordenança. Nas Academias há uma desigualdade, de valores literários, gritante. Os espaços são abertos aos amigos ou a alguém com destaque na sociedade, financeira, empresarial, cultural “os ditos consagrados”, ao parente de fulano, ao amigo de sicrano que trará futuros benesses na divulgação.
Até a voz, altera o tom, ao citar prêmios em concursos ou troféus, para uns, em detrimentos de outros, com a intenção proposital de o outro não aparecer.
A decepção me acompanha a cada encontro, ao observar quão falho somos nos agrupamentos sociais, em qualquer área que atuamos.
Ambição desmedida, a inveja, o maior de todos os pecados capitais, toma forma gigantesca nas academias. A disputa silenciosa por destaque atua qual furacão, corroendo o sodalício, e dispersando acadêmicos que após receber a pelerine e a medalha nunca mais retornam.
Não há uma vírgula sequer de exagero neste texto. Desfaçatez e sorrisos trabalham unidos no silêncio do olhar. Sigam-me quem for capaz de suportar o peso da palavra, ACADÊMICOS, grita o silogeu, sob os muros cobertos de palavras e discursos extensos e sonolentos.
Caso haja exceção comuniquem-me. Assim mudarei os rumos da palavra para elogios literários.
N.B. O texto refere-se as academias literárias e não profissionais.
Caso os seres irracionais selecionassem os melhores e mais competentes animais da selva, para formar uma academia, seria esse o resultado. O leão, no status de Rei da Selva, abocanhava o poder; a coruja, símbolo da sabedoria destacava o saber com empáfia e arrogância; o canto da cigarra sobressaía em detrimento de outros cantos; a “laboriosa” formiga, da fábula, destacaria o trabalho e esforço diário, não reconhecido... E por aí vai e história da bicharada.
Nos animais RACIONAIS a história se repete com a mesma ordenança. Nas Academias há uma desigualdade, de valores literários, gritante. Os espaços são abertos aos amigos ou a alguém com destaque na sociedade, financeira, empresarial, cultural “os ditos consagrados”, ao parente de fulano, ao amigo de sicrano que trará futuros benesses na divulgação.
Até a voz, altera o tom, ao citar prêmios em concursos ou troféus, para uns, em detrimentos de outros, com a intenção proposital de o outro não aparecer.
A decepção me acompanha a cada encontro, ao observar quão falho somos nos agrupamentos sociais, em qualquer área que atuamos.
Ambição desmedida, a inveja, o maior de todos os pecados capitais, toma forma gigantesca nas academias. A disputa silenciosa por destaque atua qual furacão, corroendo o sodalício, e dispersando acadêmicos que após receber a pelerine e a medalha nunca mais retornam.
Não há uma vírgula sequer de exagero neste texto. Desfaçatez e sorrisos trabalham unidos no silêncio do olhar. Sigam-me quem for capaz de suportar o peso da palavra, ACADÊMICOS, grita o silogeu, sob os muros cobertos de palavras e discursos extensos e sonolentos.
Caso haja exceção comuniquem-me. Assim mudarei os rumos da palavra para elogios literários.
N.B. O texto refere-se as academias literárias e não profissionais.