Bibliotecas...
A lâmpada mal iluminava
a sala enorme cheira a mofo, antigo,
pó, prateleiras muitas delas...
teias de aranhas, horror...
Enfadonho o ar...mal dava para respirar...
uma lanterna na mão via como olhos que enxergavam,
que vagavam procuravam um tesouro...
muitos livros abandonados,
escrivaninhas...
E começa a folhear, riquezas jogadas ao léu,
sabedorias de muitos sábios,
arquivos de muitas memorias.
Que povo estranho...calar e ler, mediar...
Jovens e adultos...onde estão os cultos...
Biblioteca...!bibliotecas!..estudantes!...
Onde estão?...Porque estão vazias as bibliotecas?
Um menino, uma menina...ninguém...
E que silencio! e assim ficou...
Os anos passaram e a mente ainda mais vazia...
Cláudio Domingos Borges