4º capítulo
Lita conheceu um mundo perfeitamente diferente . À medida que a enorme lua dourada subia pelo céu , Lita ia observando o que acontecia e gravando na sua memória . Não queria perder nenhum detalhe. Ela começou a ver enormes balões coloridos que subiam pela atmosfera japonesa e imaginava o motivo daquilo tudo. Via enormes estrelas piscando para ela, e às vezes um facho luminoso muito colorido vinha de encontro a sua visão. Então ela resolveu fixar bem os olhos e tentar enxergar mais abaixo. Ó que lindo ! Exclamou Lita. Então ela viu . Era uma festa de aniversário. No último andar de um enorme edifício. Por isso os balões , as luzes. Eram fogos de artifícios. Havia tantos japonesinhos , os olhinhos quase fechadinhos , cabelos lisos pretinhos. Até que ela viu uma linda menina. De olhinhos apertadinhos , apagando oito velinhas num belíssimo bolo de aniversário. Que bolo maravilhoso ! Lita sentiu água na boca, vendo aquele enorme bolo rosa e branco todo enfeitado. Ao som de músicas os casais japoneses começaram a dançar. Lita não viu o tempo passar e logo todas as pessoas que estavam ali sumiram e tudo ficou escuro .Então a festa acabara. E agora? A menina aventureira passeou os olhos mais uma vez sobre os céus japonês e viu uma festa no céu. Ela viu pequenas estrelas trocando de lugar com estrelas médias. As estrelas piscavam umas para as outras e aí havia a mudança de lugar. Enquanto isso ia passando outros seres que viviam passeando junto elas. Uns asteroides em forma de sereias, fadas , elefantes , unicórnios carneirinhos. Era tudo cor de ouro e os olhos de Lita faiscavam. Como ela nunca havia sabido disso? Que havia mundos que havia esses seres tão brilhantes ? Lita sente um sopro leve na sua pele macia. Era a brisa da tarde que roçava-lhe o rosto. Ela vira de um lado ,do outro e ...acorda. Senta-se na cama e fica relembrando tudo que ela viu. Será que foi só um sonho? Será que o pé de feijão cresceu ? Mas no dia seguinte ela saberia se o pé de feijão havia crescido ou não. Agora já estava entardecendo e ela não poderia mais sair. Contentou-se em pegar suas bonecas e deitar na rede para brincar com elas. Amanhã seria outro dia.
Autora : Margareth Rafael