SOBRE ACADÊMICOS, LITERATOS E LITERATICES
Aquela senhora erudita falou a palestra inteira em academês,mas, a plateia educada aplaudiu ,por educação;afinal,era uma fina plateia!
O símbolo mais adequado ao erudito pernóstico é a peruca,diz Schopenhauer.Trata-se de pessoas que adornam a própria cabeça com cabelos alheios,porque não têm cabelos próprios.
No caso desta senhora,quase toda a palestra se constituiu de citações.Deu – me trabalho localizar um pensamento que fosse dela.
Na verdade,ainda segundo o mestre alemão,a erudição consiste num adorno de pensamentos alheios,que suprem a falta de pensamento ou ideias do palestrante.
Sterne escreveu no Tristan Shandy:
–“Uma *onça de espírito de um homem equivale a uma tonelada do de outras pessoas.”
Assim,os que exercem a literatura por amor á escrita,que não sonham com títulos acadêmicos,muitos deles fajutos,nem almejam prêmios literários,são menosprezados e chamados de diletantes,per Il loro dillete,por aqueles que visam ganhos,pois o seu objetivo é o dinheiro que podem vir a receber ou as honras que buscam ,vendendo a alma ao diabo,sem compostura nem respeito próprio.
Imaginam que ninguém pode se dedicar a uma causa se não for para obter lucros.E,obtêm o apoio da mídia e de um público mal informado que segue as tendências e se deixa deslumbrar pelos “mais vendidos” das listas de grandes revistas e boletim de editoras que apostaram num título que acabou em malogro e,por,isso,tem que ser empurrado goela abaixo,para ,pelo menos,minimizar o prejuízo.
O assunto é polêmico e ainda dará muito pano para as mangas.Voltaremos a ele!
Aquela senhora erudita falou a palestra inteira em academês,mas, a plateia educada aplaudiu ,por educação;afinal,era uma fina plateia!
O símbolo mais adequado ao erudito pernóstico é a peruca,diz Schopenhauer.Trata-se de pessoas que adornam a própria cabeça com cabelos alheios,porque não têm cabelos próprios.
No caso desta senhora,quase toda a palestra se constituiu de citações.Deu – me trabalho localizar um pensamento que fosse dela.
Na verdade,ainda segundo o mestre alemão,a erudição consiste num adorno de pensamentos alheios,que suprem a falta de pensamento ou ideias do palestrante.
Sterne escreveu no Tristan Shandy:
–“Uma *onça de espírito de um homem equivale a uma tonelada do de outras pessoas.”
Assim,os que exercem a literatura por amor á escrita,que não sonham com títulos acadêmicos,muitos deles fajutos,nem almejam prêmios literários,são menosprezados e chamados de diletantes,per Il loro dillete,por aqueles que visam ganhos,pois o seu objetivo é o dinheiro que podem vir a receber ou as honras que buscam ,vendendo a alma ao diabo,sem compostura nem respeito próprio.
Imaginam que ninguém pode se dedicar a uma causa se não for para obter lucros.E,obtêm o apoio da mídia e de um público mal informado que segue as tendências e se deixa deslumbrar pelos “mais vendidos” das listas de grandes revistas e boletim de editoras que apostaram num título que acabou em malogro e,por,isso,tem que ser empurrado goela abaixo,para ,pelo menos,minimizar o prejuízo.
O assunto é polêmico e ainda dará muito pano para as mangas.Voltaremos a ele!