RECENSÃO DA OBRA "MONTE ALVERNE"

ACCADEMIA INTERNAZIONALE “IL CONVIVIO”

- Revista IL CONVIVIO -

RECENSIONI DIVERSI – ANNO 2014

Frassino Machado, MONTE ALVERNE, Lisbona, Portogallo, 2013

Scrivere poesia religiosa non è cose di tutti, anche se la religiosità, una religiosità laica, è insita nell`animo di ogni poeta. Ma quando si parla di S. Francesco d´Assisi, anche il meno religioso viene ispirato dalle sue parole, dalla sua semplicità e genuinità, vuoi per il Cantico delle creature, vuoi per il suo saper parlare agli animali e alle piante, agli uomini e alle cose. Questo è quanto fa Frassino Machado, poeta portoghese, nelle sua recente raccolta di poesie dal titolo appunto Monte Alverne.

Il Monte Alverna è uno di quei luoghi fondamentali per la vita franciscana, e quando recorre l´ ottavo centenário di tale evento, la cosa diventa ancora più pregnante e piena di spiritualità. San Francesco riceve le stimmate. Tanti santi hanno ricevuto le stimmate nella perfetta fusion con il Cristo, ma per San Francesco è forse diverso, diverso perché non si è solo avvicinato a Dio, ma si è anche avvicinato al povero, al pezzente, a colui che nella società del Medioevo non contava niente, ma ha anche saputo avvicinarsi alla natura e alla vita.

Frassino Machado dedica tutta una serie di poesie próprio ai derelitti. È Francesco che há la capacità di avvicinarsi a tutti: il lebbroso, il muto, il paralitico, il povero, l´ affamato, il cieco. Ma è anche il canto alla divinità che viene messo il evidenza in quelta raccolta di poesie dedicate interamente al santo d´ Assisi. Infatti viene ripercorsa in forma poética, attraverso raffinate strofe rimate, non solo la vita ma anche la poesia che scaturisce dall´ animo. In pratica viene tracciato un percorso spirituale e un modelo di vita nuovo e diverso, improntato ad una generazione franciscana.

Frassino Machado, il cui vero di battesimo è Fancisco de Assis, si sente davvero vicino al santo d´ Assisi ed è lui che lo spinge a cantar ele sue diversa esperienze, che si fanno testimonianza di vita, volendo trasmmetere un interiore messaggio di fraternità, di pace, di amore, per un obiettivo finale, che è la felicità e la pace. Tutto questo si rende indispensabile nell mondo di oggi, in quanto il modo di pensare comune degli uomini è spesso quello della grandeza, della superbia, della forza, della potenza. Questi nuovi potenti si incarnano nei dominatori delle nazioni, in coloro che controlano l´ economia o i mezzi di informazione, in coloro che seminano la morte e la distruzione. Ma la conclusione dell´ autore è semplice: oggi è bene ricordarsi quali sono le nostre vere origini, a cosa noi dobbiamo tendere. Niente ha valore e niente possediamo, se non solo ciò che si ha donato il Creatore. L´ uomo è nulla davanti a Dio. Perciò quello che salva è la sua parola, la testimonianza della verità, l´ unica cosa che può condurre il mondo nel ponto della pace e della fede.

Scrive inffati Frassino Machado:

«Meu amor, minha vida e horizonte,

Em ti eu descobri a luz perene

Que é parte de mim, irmão Alverne,

Guia da minha fé e minha Fonte!”

Angelo Manitta

Angelo Manitta, Director da Revista IL CONVIVIO

Accademia Internazionale “Il Convivio”

Via Pietramarina-Verzella 66 – 95012 Castiglione di Sicilia

(CT) – Italia

www.ilconvivio.org

e-mail: angelo.manitta@tin.it

VERSÃO PORTUGUESA DA RECENSÃO DE

“MONTE ALVERNE”, de Frassino Machado, por Angelo Manitta.

Transcrição de Frassino Machado

«Escrever poesia religiosa não é tarefa para todos, ainda mais quando a religiosidade, uma religiosidade laica, se encontra imbuída do espírito de qualquer poeta. Todavia, quando se fala de S. Francisco de Assis, ainda mais quando o cunho religioso se encontra inspirado pela sua mensagem, pela sua simplicidade e genuinidade, vistas a partir do Cântico das criaturas, são reforçadas pela sua fala para com os animais e as plantas, para com os homens e as próprias coisas.

É isto que consegue Frassino Machado, poeta português, na sua recente colectânea de poesia sob o título preciso de Monte Alverne.

O Monte Alverne é um daqueles lugares carismáticos da vida franciscana, ademais quando ocorre o oitavo centenário desse mesmo evento, a matéria torna-se ainda mais sustentada e plena de espiritualidade. São Francisco recebeu aí os seus estigmas. Muitos outros santos receberam estigmas na perfeita fusão com o Cristo, mas para São Francisco é mais realçado, não só por acção de Deus, mas principalmente pela identificação com os pobres, com os mendigos, facto esse que para a sociedade Medieva nada tinha de anormal, mas que tem todo o sentido no contexto da Natureza e da vida.

Frassino Machado dedica toda uma série de poesias ajustadas aos desprotegidos. É Francisco que tem a capacidade de se aproximar a todos: o leproso, o mudo, o paralítico, o pobre, o esfomeado, o cego. Mas é ainda o canto para com o divino que mais se destaca nesta colectânea de poesia dedicada inteiramente ao santo de Assis. De facto, está bem patente na forma poética, através de rimas em estrofes refinadas, não só para com a vida real mas igualmente para com a estrutura do espírito. Na prática sente-se realçado um percurso espiritual e um modelo de vida novo e diversificado, imprimido a partir de uma geração franciscana.

Frassino Machado, cujo nome real de baptismo é Francisco de Assis, assume uma aproximação ao santo de Assis e é nele que se estimula a cantar a sua rica experiência, fazendo testemunho de vida, querendo transmitir uma mensagem de fraternidade, de alegria, de amor, perante um objectivo final, que é a felicidade e a paz. Isto mesmo se torna indispensável no mundo de hoje, no que concerne ao modo de pensar comum dos homens, destacadamente no que diz respeito à grandeza, à soberba, ao poder. Estes novos sinais emergem nos dominadores das nações, na medida em que controlam a economia ou os próprios meios de informação, nos quais semeiam a morte e a destruição.

Mas, acima de tudo, a conclusão a que chega o autor é simples: é fundamental que hoje se tenha consciência da nossa verdadeira origem, para a qual tendemos a caminhar.

Nada tem valor e nada se possui se isso não nos for facultado pelo Criador. O homem é mesquinho perante Deus. Por isso mesmo o que o salva é a Sua palavra, em testemunho da verdade, a única coisa que pode conduzir o mundo naquilo que concerne à paz e à fé.

Escreve sublinhando Frassino Machado:

“Meu amor, minha vida e horizonte,