Um Solstício... Ao Luar?

Em agosto de 2012, iniciou-se uma tempestade de suco gástrico em pequenas gotas de lilás. Era o começo de um frio antes das sombras desfalecerem subitamente. Estava em êxtase à procura de algo acima do real e o primeiro passo foi desvelar as sinfonias do caos intitulado de "Escarro Primaveral".

Em janeiro de 2013 foi concluído! Todos os elementos alquímicos à base do inusitado e do sinestésico foram colocados em uma fôrma de papel e pré-aquecido com o simbólico em sintonia com a poesia. Os pingos de sangue presentes na escrita oferecem a subversão do universo onírico para criar uma nova proposta, na qual estão à espera de uma interpretação. Ou não.

A poética ganha uma nova respiração e é elevada ao inexprimível para atingir algo que não desaparece, não se vê e, no entanto, está presente. A Estética encontra na necessidade de desenhar a nova alvorada, uma forma de estar inserido em um Buraco Negro e de vislumbrar todas as cores explosivas.

Foram criados 66 monumentos lapidados com a dedicação de nunca esconder a bandeira da imaginação. O livro estava pronto e isso tornou os dias mais profundos. Era o Solstício que precisava de um molho especial. Da mesma maneira que existe macarrão à bolonhesa, o Solstício foi temperado com as fragrâncias da lua e com o mistério de Plutão.

Sendo assim, “Solstício ao Luar” é o nome do meu primeiro livro, publicado em dezembro de 2013 pela editora carioca Multifoco. É a jornada no plano dos sonhos para receber de braços abertos e sortidos, os caminhos ao âmago que anoitece na claridade de uma borboleta. Com isso, todos que buscam de maneira explosiva, os absintos do coração, estão convidados para conhecer e ler o livro.

Rodrigo Fernandes Ferreira Brito
Enviado por Rodrigo Fernandes Ferreira Brito em 12/02/2014
Código do texto: T4688562
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