O Bruxo das palavras
“Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho, há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!”
Naturalmente considerado um dos maiores nomes da literatura nacional. Primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (votação unânime) e um dos fundadores da Instituição.
Nascido no morro do livramento, Rio de Janeiro, filho de pais pobres e não letrados. Teve que transpor inúmeros obstáculos para galgar sua estabilidade financeira, observa-se a ocupação através do mérito em diversos cargos do governo. Apesar de todas as intempéries da vida teve uma evolução intelectual como poucos brasileiros tiveram – saindo do anonimato ao reconhecimento mundial. Poliglota por excelência, falava e escrevia: Francês, inglês e latim; e por muito tempo estudou autodidaticamente (foi desta forma que obteve todo o seu conhecimento) grego e alemão.
Autor de uma coleção de obras inestimáveis. Adentrou em quase todas as áreas da literatura: desde poesia a crônicas políticas. Assis escreveu nove romances, cinco coletâneas de poesias, algumas peças de teatro e mais de setecentas crônicas. Dentre seus romances destacam-se: A mão e a Luva (1874), Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Dom Casmurro (1889), Quincas Borba (1891) e Esaú e Jacó (1904).
A influência de Machado de Assis é notória em grandes escritores brasileiros.
De uma inteligência ímpar, perspicácia requintada, de um humor excêntrico esse é o grande bruxo das palavras.