O Poeta fingidor
Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro e Bernardo Soares esses foram os principais heterônimos utilizados pelo português Fernando Pessoa. Conhecido como o poeta fingido (por causa de sua poesia autopsicográfica) em vida não passou de um anônimo qualquer, conseguiu publicar apenas um livro em português A Mensagem por ficar em segundo lugar em um concurso literário – o coordenador do concurso abriu uma exceção, pois só o primeiro lugar ganharia uma publicação; já morto – atualmente, se passado 78 anos, é considerado um deus das letras poéticas.
Poeta de escrita filosófica, existencialista. Escritor que contemplava o verbo SER, por suas alternativas de negação, afirmação e dúvidas. Dedicou sua vida a literatura de tal forma como jamais foi visto na história, em carta disse que se entregaria a seu único amor A LITERATURA.
Escrevia horas em pé na solidão de sua casa. Foi assim que nasceram suas principais poesias: Mar Português, Autopsicográfica, O guardador de Rebanhos, Tabacaria, entre outras.
Seu nome já dizia a que veio... Pessoa, do latim persona, um personagem único na história da poesia mundial. Carregou em seus ombros as incertezas de inúmeros amores e em sua alma a infelicidade de inúmeras vidas, valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena. Certamente valeu a pena, pois a alma de Pessoa era uma das maiores já vista. O que descrevia em suas poesias era mentira? Gira a razão dentro do coração. A partir isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.