A janela e seus degraus.
No casarão escuro passos se ouviam,
ela com cabelo tão presos e alma tão livre
com os pés tão pesados ao chão e a mente tão distante
Seu mundo real tão diferente dela tão anormal era ela,
Se poderia dizer desequilibrada ou perturbada delicada dama.
Fazia coisas loucas como rolar na grama, numa ladeira distante do mundo, mas dentro de seu próprio mundo
E a conversar com os bichos bem mais que com as pessoas, e ama-los como ninguém mais no planeta terra seria capaz, vivia a olhar para o céu a ver coisas que ninguém via,,,e que saudades do lar de lá ela sentia
Mas voltemos aos seus passos, relapsos, inseguros na escada, degrau por degrau ela seguia e ia em direção a uma janela que se abria,
para um mundo tão contente, inteligente e um tanto displicente, ela sorria , e uma menina vestida de dama ali se despia e a mulher menina ali nascia, pura de alma entregue era ela mesma, ali enquanto escrevia e lia,,,, enquanto lia e escrevia...*