A POÉTICA GULLAREANA: A RUA E O ORDINÁRIO DO COTIDIANO

Este artigo propõe uma análise da maneira que a lírica de Ferreira Gullar faz proveito poético do espaço urbano e dos elementos que nele se encontram para constituir uma obra que se sobressai para além dos atos mecânicos e ordinários do cotidiano. Nesse caminho, delineia-se um panorama demonstrativo da realidade literária contemporânea. Trata-se de um estudo eminentemente bibliográfico, com a finalidade de contribuir nas investigações acerca do fazer artístico contemporâneo e gullareano. Para tanto, elege-se como principais suportes teóricos Paz (1971; 1982), Gullar (1989), Benjamim (1994) e Fonseca (2000).

1. POÉTICA REALIDADE CONTEMPORÂNEA

Sabe-se que realidade pode ser explicada de diversas maneiras: Homero explicava-a através da mitologia grega; Dante, por meio da teologia católica e, atualmente, os poetas modernos, utilizam o cenário urbano e o cotidiano como matéria para a arte poética. Mas, segundo Ferreira Gullar (1989), nem Homero nem Dante “oferecem-nos a poesia capaz de nos reconciliar com o nosso destino de animal humano do século XX” (p. 08).

Com as mudanças características da sociedade ocidental a partir do século XVIII, principalmente a mudança do próprio habitat humano que, consequentemente, altera a vida das pessoas, a pesquisa e a análise passam a ocupar o lugar dos dogmas religiosos, das teorias fantasiosas e da supertição. Com a evolução tecnológica, com o crescimento acelerado das cidades, os poetas buscam refletir sobre esse novo fenômeno assustador e questiona a razão de existir do indivíduo como ser diferenciado e autônomo, ou mesmo como ser sensível e cioso de sua individualidade.

Segundo Gullar (1989), essa será a tônica da poesia contemporânea. Não se pode afirmar que somente o poeta moderno trabalha mais próximo da realidade, pois cada um apreende o mundo de acordo ao sistema de conhecimento correspondente a época em que se vale. O que acontece é uma diferença significativa na natureza do mundo percebido, o que determina um novo relacionamento do artista com a vida e com a poesia.

Há muito tempo, o poeta perdera sua posição de eleito dos deuses, mas ainda se conserva parte de alguns fundamentos, como a visão mística e religiosa da vida. Exemplos disso são Baudelaire, Mallarmé e Poe, os quais, cada um à sua maneira, polariza o velho e o novo, a visão romântica e a necessidade de racionalizar a experiência, estimulando o individualismo e mostrando o mundo complexo da subjetividade.

Como respostas à nova condição de vida gerada pela sociedade moderna que se caracteriza, de uma lado, pela racionalização do processo produtivo e, de outro, pela alienação do indivíduo num mundo massificado, surgem duas posições extremadas para fazer do poema um produto consciente: em Paul Valéry, encontra-se a sua formulação plena e, em Rimbaud e Lautréamont, a sua manifestação exacerbada no automatismo psíquico dos surrealistas. Foi esse fato que gerou a necessidade dos poetas restaurar o sentido do real, pela rejeição do intelectualismo e do formalismo como condição para entender o fenômeno concreto da vida.

O desapego à tradição, tanto no plano formal quanto temático, não é cabível numa sociedade mutável como a atual, que ameaça envolver o indivíduo no anonimato. Esse fator é determinante no comportamento dos poetas e afasta-os das percepções do passado, visto que o abandono das formas clássicas, por exemplo, resultou da necessidade da própria vida.

É nessa abordagem que se posiciona o poeta, crítico de arte, biógrafo, memorialista e ensaísta maranhense Ferreira Gullar. Portador de experiências concretistas e movimentos de cultura popular, é autor de, aproximadamente, dezessete livros de poesias, cinco antologias, além de contos, crônicas, teatro, memória, biografia, ensaios e trabalhos televisivos. Contudo, no presente estudo há referências somente à um dos seus ensaios, Poesia e realidade contemporânea (1989), e algumas de suas poesias, especificamente Barulhos (1987), Bicho urbano (1991) e trechos de poemas encontrados em Muitas vozes (1999).

2. UM PREÂMBULO DO SER MODERNO NAS RUAS

Pelas constatações de Gullar (1989), o ser moderno é neurótico, é aquele que “não pode tolerar a frustração que a sociedade lhe impõe” (FREUD, 1996, p. 94). Esse fato revelou-se pelas ruas e galerias parisienses, na figura de Baudelaire, quando o homem busca diferenciar-se da massa circundante. No entanto, a poética gullareana representa o indivíduo comum, que é constantemente alienado e ameaçado pelo imperialismo, pelo trabalho e pelo consumo, e, concomitantemente, cercado por um desejo de transcendência. É nessa perspectiva que Octávio Paz afirma:

A lira, que consagra o homem e assim lhe concede um lugar no cosmos; o arco que o dispara mais além de si mesmo. Toda criação poética é histórica, todo poema é apetite de negar a sucessão e fundar um reino perdurável. Se o homem é transcendência, ir mais além de si mesmo, o poema é o signo mais puro desse transcender-se, desse permanente imaginar-se (PAZ, 1971, p.122).

Sabe-se que o século XX foi marcado por duas grandes guerras mundiais. Com o término da Segunda Guerra Mundial (1945), surgiram ainda várias ditaduras no território sul-americano e democracias subdesenvolvidas promovendo um capitalismo predatório. Em um contexto assim caracterizado, a poesia,

parece condenada a dizer apenas aqueles resíduos de paisagem, de memória e de sonho que a indústria cultural ainda não conseguiu manipular para vender. E embora, inúmeras vezes, sem métrica e isento de rimas, projetando na consciência do leitor imagens do mundo e do homem muito mais vivas e reais do que as forjadas pelas ideologias, o poema acende o desejo de uma outra existência, mais livre e mais bela. E aproximando o sujeito do objeto, e o sujeito de si mesmo, o poema exerce a alta função de suprir o intervalo que isola os seres. Outro alvo não tem na mira a ação mais enérgica e mais ousada. A poesia traz, sob as espécies da figura e do som, aquela realidade pela qual, ou contra a qual, vale a pena lutar (BOSI, 1977, p.192).

Diante do exposto, apreende-se que para socializar o desconforto e assinalar uma posição de resistência contra o capitalismo e a ideologia dominante, a rua é palco de retraimentos e lampejos, consternações e expectativas. Dessa forma, o poeta moderno, vulnerável e envolto por este contexto, não acolhe o comodismo das relações e, assim, inconscientemente rebela-se, conhece “o relato de uma experiência que a princípio se mostra simples e rotineira, mas que acaba por mostrar toda a força de uma inusitada revelação. É a percepção de uma realidade atordoante, quando os objetos mais simples, os gestos mais banais e as situações mais cotidianas comportam iluminação súbita na consciência” (SANT’ANNA, 1975, p.187). Acometido por um comprazimento ao sujeito e por um estado de purificação, “a surpresa é assombro ante uma realidade cotidiana que de repente é revelada como nunca foi vista” (PAZ, 1982, p. 155). Em conformidade com as ideias de Octavio Paz, o poeta moderno poetiza e socializa no papel os sobressaltos do seu consciente e do seu inconsciente, pois a experiência poética é uma revelação de nossa condição original.

Nessa perspectiva, a poesia gullareana, expressão artística empenhada com a complexidade do real, inábil de conceber-se na temporalidade, consegue assim como Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade, tirar proveito poético do espaço urbano, seja expondo o tédio e a angústia, ou ainda um sentimento de transcendência, ainda que, às vezes, efêmero.

3. EM “ALGUMA PARTE ALGUMA” HÁ “BARULHOS” E “MUITAS VOZES”

A fumaça e o barulho das fábricas, a sirene do carro dos bombeiros e da ambulância, o barulho dos carros e a freada brusca no asfalto, o ruído das turbinas de um avião, as vozes da feira livre e do comércio, os tiros de um assalto, o agitar das pessoas e dos animais de estimação na praça pública: as avenidas tornam-se visíveis através de ruídos e atos cotidianos, monótonos. E nesse lugar é que Gullar motiva o seu poema, combinando o ordinário do cotidiano à imagens sublimes.

Estrategicamente, dois dos títulos de poesia de Gullar possuem relação com as sonoridades urbanas, visto que forma e conteúdo são representantes dessa temática: Barulhos e Muitas vozes. O trecho do poema intitulado Electra II, encontrado em Muitas vozes, é significativo:

Qualquer coisa

eu esperaria

ver

no céu

da rua Paula Matos

aquele dia por volta

das dez da manhã

menos

um Electra II

da Varig (entre

os ramos quase

ao alcance

das mãos)

num susto!

[...]

Os moradores

da rua ignoram

que naquele

instante

um poema

tenha talvez

nascido

não escutaram

seu estampido

[...]

Se fosse um assalto

com tiros um crime

de morte na esquina

todos saberiam

mas na rua havia

àquela hora

muito barulho:

de cão

de moto

e do próprio avião

que gerou o poema.

Nesse poema, o poeta utiliza-se exaustivamente do poder de detonação, explora a conotação ao máximo, ilustrando a indiferença do homem urbano para com a transcendência via poesia: a simples aparição de um avião revela esse poder de denotação/ criação do poema (denotar o poema porque seu estampido não pode ser ouvido por mais alto que seja) e promove o momento sublime também da criação poética. De acordo com Gullar (1989), “este é o mundo em que vivemos, banal e delirante, mas onde se torna cada dia mais clara a necessidade de despertar e cultivar o que há de humano no homem”. São os poetas que podem ajudar nisso quando, não mistificando a realidade, revela-a “na sua verdade, que é prosaica e, ao mesmo tempo, fascinante”. O poeta sonha no concreto o sonho de todos (p.15).

Embora não opte por viver em uma pequena cidade, o

eu lírico reconhece elementos de valor no cotidiano das pequenas comunidades. Mesmo sabendo desses valores e das vantagens de se viver em Pirapemas, ele “necessita” viver nesse “reboliço” da cidade grande. Para expressar a relação do homem com alguns desses elementos, Gullar recorre à sinestesia, construção de linguagem em que se mesclam impressões sensoriais diversas, como é perceptível no poema Bicho urbano (1991):

Se disser que prefiro morar em Pirapemas

ou em outra qualquer pequena cidade

do país

estou mentindo

ainda que lá se possa de manhã

lavar o rosto no orvalho

e o pão preserve aquele branco

sabor de alvorada

Não não quero viver em Pirapemas.

Já me perdi

Como tantos outros brasileiros

me perdi, necessito

deste rebuliço de gente pelas ruas

e meu coração queima gasolina (da

comum)

como qualquer outro motor urbano

A natureza me assusta.

Com seus matos sombrios suas águas

suas aves que são como aparições

me assusta quase tanto quanto

este abismo

de gases e de estrelas

aberto sob minha cabeça.

Em Dentro da noite veloz (1975), essa mesma postura é revelada por meio do poema Pela rua. O poeta, ao transitar em uma cidade de quatro milhões de habitantes, sente falta da pessoa amada, dá-se conta de que ela é uma só, e desola-se em antítese:

Sem qualquer esperança

te espero.

Na multidão que vai e vem

entra e sai dos bares e cinemas

surge teu rosto e some

num vislumbre

e o coração dispara.

A noite se ergue comercial

nas constelações da avenida.

Sem qualquer esperança

continuo

e meu coração vai repetindo teu nome

abafado pelo barulho dos motores

solto ao fumo da gasolina queimada.

As operações do andar na cidade moderna traça uma projeção individual simbólica que pode provocar o esquecimento de uma maneira de ser no mundo. Nessa cidade-turbilhão observa que a acumulação das pressões da cidade pós-industrial abriu espaço para a cidade-selva ameaçada pela barbárie, componente fundamental do jogo civilização-selvageria. A paisagem privilegiada dessa guerra é a cidade, “nela palpita, em sua versão atual, o terror dos bárbaros”. São os gestos – como arquivos selecionados do passado – e os relatos – memórias de lugares que não existem mais – que dão origem às “cidades invisíveis” de que fala Ítalo Calvino (1991). São as “histórias de lugares” que os tornam habitáveis, pois habitar é narrativizar e, consequentemente, um atividade de restauração.

A cidade é o teatro de uma guerra de relatos em que os oficiais e a mídia tendem a ofuscar a vida cotidiana. Para Certeau (1994), a cidade é como a língua e o ato de caminhar é equivalente à enunciação (o ato da fala). Nessa perspectiva citadina, a poesia assume sua função social quando se desvincula do fascínio das cidades para dar lugar à sua dificuldade de ser, para representar essa “vida moderna” e as diversas futurópolis.

Ainda sem esperança, o poeta espera e consegue enganar o ordinário: os termos “motor”, “gasolina”, “fumo” e “comercial” são utilizados de modo a unirem-se com a impressão de perda e saudade, e dessa forma, denotando a capacidade de o poeta experimentar a transcendência sem a perder o contato com realidade urbana.

Há tempos, a tentativa de definição do lugar do poeta na cidade é polêmica. Esse fato tornou-se mais evidente na modernidade, momento em que o urbano foi transformado pela Revolução Industrial e se apresenta como um fenômeno novo, com um dimensionamento para a produção de bens de consumo e o acúmulo de capital. Deste modo, sob o signo do progresso, alteram-se não só o perfil do espaço urbano, mas também as relações com o humano e o conjunto de experiências de seus habitantes. Nesse contexto, o poeta moderno habita uma situação de deslocamento, aquele que encontra-se desarticulado, “se estabelece como uma voz dissonante que resiste ao avassalador processo de reificação do mundo e de desumanização das relações humanas” (BOSI, 1983 apud Fonseca, 2000, p. 45).

Desta condição deslocada, o poeta recolhe as imagens da cidade, da vida cotidiana num movimento dialético que redimensiona a consciência de si mesmo e da posição do outro na sociedade. O ambiente urbano, composto por multidões anônimas e em trânsito, provoca uma crise identitária para o poeta e para a poesia. Paradoxalmente, esse artista ignorado anteriormente impõe-se como uma corporação de signos que precisam ser decifrados por meio da figuração poética, visto que não é possível a captação, mas a fixação de uma verdade observada e vivenciada. Outro poema que situa-se nessa perspectiva é Traduzir-se (1975):

Uma parte de mim

é todo mundo:

outra parte é ninguém:

fundo sem fundo.

uma parte de mim

é multidão:

outra parte estranheza

e solidão.

Uma parte de mim

pesa, pondera:

outra parte

delira.

Uma parte de mim

é permanente:

outra parte

se sabe de repente.

Uma parte de mim

é só vertigem:

outra parte,

linguagem.

Traduzir-se uma parte

na outra parte

- que é uma questão

de vida ou morte -

será arte.

O poema reflete a profissão de fé de Gullar no exercício de uma poética em um discurso que só abrange a sociedade porque investiga o mais fundo da subjetividade. O poeta se revela contido e grave durante o que vai expondo. Nas rimas que apresenta este poema, segue seu esquema peculiar de ajustar dois vocábulos fortes e de importância capital para o significado total: "mundo/fundo", "multidão/solidão", “pondera/delira”. Esse significado se resume na condição de sujeito nesse contexto contemporâneo.

Dentre vários motivos, talvez o que mais encante o leitor da poesia gullareana seja esse desejo de resposta diante do espanto, sensação que pode dar-se de diversas formas, como uma instantânea perda do autocontrole. Dessa forma, a transcendência no poema realiza-se por meio de transgressões e de uma linguagem que se demonstra semântica e sintaticamente prolixa.

Sob a ótica eliotiana, tematizar a vida é também tematizar a poesia; uma e outra se revestem de enigmas que extrapolam o entendimento, e para homens-poetas, como o próprio Eliot e todos os outros de uma tradição que ele ajudou a criar, a busca do enigma é a busca da própria poesia, arte para a qual, segundo Valéry , é preciso criar tudo: a necessidade, o fim, os meios e até os obstáculos. É assim, por sua vez, que Ferreira Gullar cria a linguagem como uma instância cuja essência só é passível de encontro e apreensão através dela mesma.

Por meio de produções, como as mencionadas nesse trabalho, que ilustram essa “poética da cidade” fica claro o fato de que é na cidade então que se concretizam todos os aspectos mais marcantes da revolução industrial, é nela e nela somente que de maneira maciça e espetacular a modernidade surgiu. Imigração súbita, desordenada e imprevista, transborda os seus muros formando periferias improvisadas, ruas férvidas nas quais se acotovelam multidões de seres anônimos e contrastantes. Como afirma Pechman (1994), em meio a esse admirável mundo novo, o artista enaltece as novas engrenagens tecnológicas, o progresso, os “tentáculos”, “cantos e desencantos” das metrópoles. É nessa perspectiva de renuncia e consentimento que a poesia moderna manifesta o esgarçamento da linguagem, a mecanização, a ordem e a desordem, e a condição humana expressa pelo “ser e estar” na cidade.

Portanto, a poética gullareana se sobressai, na literatura brasileira, como produção indispensável para o entendimento da transcendência nascida da poesia, mesmo em meio à desordem urbana. Seus poemas são detentores de extrema sensibilidade, são referências a todo artista que, crítico das práticas sociais, queira realmente conceder o estatuto de obra de arte às suas criações. Seja por meio do ânimo com que explorou seus temas, ou por meio de sua exuberante criação verbal, Ferreira Gullar consegue demonstrar essa realidade urbana, fazendo-nos sentir e perceber o poema como uma dimensão de pensar e refletir o sobre mundo, a arte e o ser humano.

REFERÊNCIAS

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BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1977.

CALVINO, Ítalo. Cidades invisíveis. São Paulo, Companhia das Letras, 1991.

CERTEAU, Michel de. “Andando na cidade”. In: A invenção do cotidiano. Vol. 1 – Artes do fazer. Vozes: Petrópolis, 1994.

FONSECA, Aleilton. O poeta na metrópole: “expulsão” e deslocamento. In: FONSECA, Aleilton & PEREIRA, Rubens Alves (Orgs.). Rotas e imagens: literatura e outras viagens. UEFS: Feira de Santana, 2000.

FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. In: FREUD, Sigmund. Obras completas de Sigmund Freud. Ed standard brasileira. Vol.21. Rio de Janeiro: Imago, 1996.

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GULLAR, Ferreira. Poesia e realidade contemporânea. In: Indagações de Hoje. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.

GULLAR, Ferreira. Uma luz do chão. Rio de Janeiro: Avenir Editora, 1978.

PAZ, Octavio. O arco e a lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

PAZ, Octavio. Signos em rotação. São Paulo: Editora Perpectiva, 1971.

SANTA’ ANNA, Affonso Romano de. Análise estrutural de romances brasileiros. Petrópolis: Vozes, 1975.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BERMAN, Marshall. Baudelaire: o modernismo nas ruas. In: Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Loriatti. São Paulo: Companhia das Letras, 1986. p. 129-165.

FONSECA, Aleilton. Por uma abordagem sensível do poema. In: ADONIS; ATTIE FILHO [et al.]. Poesia Sempre: Árabe Contemporânea. Número 24. Ano 13/2006. p. 173-177.

HYDE, G. M. A poesia da cidade. In: BRADBURY, Malcolm & MCFARLANE, James (Orgs.). Modernismo: guia geral 1890-1930. Tradução de Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. p. 275-284.

MORAES, Marcelo Jacques de. A poesia e suas demandas. In: ADONIS; ATTIE FILHO [et al.]. Poesia Sempre: Árabe Contemporânea. Número 24. Ano 13/2006. p. 163-172.

PAZ, Octávio. A outra voz. Tradução de Waldir Dupont. São Paulo: Siciliano, 1993. p. 133-148.

PEREIRA, Roberval Alves. Unidade primordial da lírica moderna: o tumultuado aflorar de uma linguagem esquecida. In: FONSECA, Aleilton & PEREIRA, Rubens Alves (Orgs.). Rotas e imagens: literatura e outras viagens. UEFS: Feira de Santana, 2000. p. 29-41.

REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL: Cidade. Rio de Janeiro, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura, n. 23, 1994.

SEVCENKO, Nicolau. Metrópole: matriz da lírica moderna. In: PECHMAN, Robert Moses. Olhares sobre a cidade. Rio de Janeiro: UFRJ, 1994. p. 61-70.

Daiane França
Enviado por Daiane França em 09/10/2013
Código do texto: T4518262
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