ESCRITOR NÃO EDITA, EDITOR  ESCREVE
A cadeia do livro é composta pelo editor,escritor,distribuidor,livreiro e autor.
O editor edita o livro após receber o arquivo do autor;composto o livro ,este segue para o distribuidor que o distribui e para o livreiro que o vende  para o comprador,o leitor.
Alguns escritores  prescindem desta cadeia ,pois,eles mesmo,escrevem e  vendem seus livros.Mas,se quiserem ,realmente,encarar uma difícil carreira literária não podem prescindir do editor.
O livro,para ser feito,com seriedade,tem que ter um selo editorial respeitado;não importa o tamanho da editora,se trabalha selecionando autores que julgam importantes ou se trabalham sob demanda,recebendo para editar.Na nossa Editora,uma editora de autora,coisa raríssima,escolhemos esse caminho,pois,de certa maneira é uma maneira de testar a qualidade do autor e o tamanho da sua fé em si mesmo.Se ele confia no seu trabalho,investe.É algo como a bolsa de valores.Pode seu uma ação sem valor como pode virar “blue chips”;quem determina é o mercado e,nestes tempos de literatura de espetáculo,o marketing lançado sobre a obra.
Querendo ser uma editora independente e com  capital próprio,nós,optamos por fazer livros de estilos variados,pois,acreditamos que todos têm o direito de publicar suas ideias,desde quando não sejam preconceituosas,racistas ou pornográficas;publica-se e o mercado seleciona.Simples,assim!
Quando falo da necessidade do autor iniciante ter,no seu livro, um selo editorial,refiro-me aos cuidados básicos de um editor ao se responsabilizar por um livro que não é,apenas,folhas de papel impressas com uma bela capa.Ele representa o sonho do autor,sua vida,seus pensamentos,sua visão de mundo que é única,pois,não existem clones,seres humanos iguais que sintam e vejam iguais os fatos que se desenrolam.Cada homem é uma biblioteca que ,quando morre,perde-se.
Uma editora tem que ter um projeto editorial,análise de mercado,plano de marketing,projeto gráfico, copydesk (não apenas revisão),arte (diagramação,capa),procedimentos burocráticos indispensáveis,tais como ISBN, (International Standard Book Number) código de barras,depósito legal,conselho editorial e serviços de distribuição e venda de livros,seja nas livrarias,feiras e bienais.Mesmo o e-book,o livro do futuro,tem que possuir um ISBN,sistema identificador único para cada livro,uma espécie de impressão digital,como têm os seres humanos.
Existem sites que não são, exatamente, editores,que apenas permitem que o autor publique seu livro de modo cru,ficando o autor com o ônus de ter que vender um livro  sem nenhuma qualificação editorial,sem poder participar de prêmios ou concursos literários,nem licitações governamentais,um bastardo literário.Alguns prometem livros” sem custos” como se houvesse almoço grátis em algum lugar e,principalmente ,na literatura séria.
Resultado,o autor queima a si e á sua obra no mercado editorial e nenhuma editora de porte vai querê-lo um dia.Mesmo,porque ,quando o autor envia um arquivo para uma grande editora ,elas checam  no Google se o livro já foi publicado,se posto na Internet em algum blog ou site e daí já rejeitam sem sequer analisá-las.Pronto,o autor acabou de “queimar” sua obra.
Desconfie das laranjas maduras á beira da estrada se você não quiser “bichar” seu trabalho. ”Não pagar nada pela publicação” parece piada, mas,muitos caem nessa por oportunismo ou