Quimeras...

Quimeras... Embora seja quimeras qualquer dor dentro do amor, igual àquela embebida de tão grande prazer, prazer do gozo que até mesmo o atrito da carne e o seu próprio sangue que escorre do rompimento de sua última defesa, torna-se um leve doce amargo libertar da liberdade, neste rompimento é sabido para quem quer saber ou nota que nada muda e se nada muda o tudo refletido neste mesmo nada não observa que o próprio corpo foi arrancado, mas que a forma em que a troca, pois sim ouve uma troca, não terá o mesmo corpo, e com garfadas muitas das vezes embora tiradas de forma rápida dom dos esfomeados, esganados, gulosos não passou de pequenas, cabendo aos que restos lhe sobram aproveitarem-se do suco que somente tirada do corpo com a ponta do dedo arteiro de criança ou com a malícia não notada, por até então não ser vista como malícia, mas que indiferente que seja tirado com o dedo ou com a língua aproveita do sabor também da alma ou porque não dar a um órgão a tarefa de guardar os ingredientes do amor, o coração e a este folclórico detentor das emoções inspirador e mais importante dos ditos “nobres” da corte do corpo tirar-lhe as honrarias e como é sabido tanto por nobres como pela plebe dar-lhe a importância que merece, um simples órgão nada mais, porém como é do nosso saber e do saber dos que nada sabem, que embora já descortinado o coração atribuímos ainda a ele função nobre e assim mantemos em nossa natureza a ideia fixa que temos de mentir a nós mesmo, poderia até então imaginar que somos abeis nisso ficando por que não de certa forma tentando aplicar em nossas vidas o que nos ensinou Maquiavel ao mesmo tempo Thomas Hobbes, pois sim ao amor não nego e me recuso a aceitar que isso navega no ínfimo conceito da política do saber viver, pois afim e enfim a lógica da teoria política não cabe e nem “prega” na pele da pele entre peles a própria lógica que o nosso próprio coração se vê muitas vezes escravo livre não dos sentimentos do dito “coração”, mas da impulsividade animal da Carne.

Ainda por si só deem as suas ideias motivos para serem revestida ou vestidas de uma forma que realmente possam pensar e lembrar que até mesmo o considerado pai da psicanálise dono por posse ou por direito do suposto entendimento dos sentimentos e que as reações lhe ofertaram um balde cheio de peixes mergulhados em água vinho e migalhas, farelos do pão sagrado, só conseguiu alimentar os que não tinham boca, mas a ele por si próprio cabe lembrar que morreu de sede com a cabeça mergulhada no liquido para alguns viscosos outros límpidos do amor, a ele porque não espiava pelo buraco da fechadura da porta moral Emmanuel Cant com o corpo aumentado em tamanho para poder alcançar a fechadura pisando em tudo que já escreveu sobre lógica completamente verde e pendurado por um fino galho de uma árvore imensa do amor, mas o que me dizem os deuses, os próprios deuses que nos tem preso embaixo de suas grandes unhas e que embora estejam sempre limpando não conseguem nos tirar ou o que é pior mudam os nossos destinos, mas não conseguem tirar o desejo que temos de amar, capacidade tão voraz, insana que o cego, na escuridão total por quiçá obra destes mesmos deuses fez com que ele, o cego toca-se o rosto frio do manequim da loja de roupas e como por magia, loucura se apaixona- se pelo manequim.

Suacrem
Enviado por Suacrem em 02/09/2013
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