A FORÇA DA PAIXÃO

[O texto que se segue foi extraído do livro a FORÇA DA PAIXÃO, o equilíbrio do amor de L C Oliveira, o trecho que se segue trata-se de um debate entre os personagens Engius, Henrique e Juliete falando sobre a influência da paixão sobre outras coisas.]

....Depois de ter dito isso Henrique me interrompeu para falar o seguinte: Já, já você continua relatando Juliete. Só gostaria de enriquecer com o seguinte pensamento:

Diante de um mundo de paixões, traçar objetivos para vida é uma forma de não se perder. As metas mais segura são aquelas não reveladas, aquelas que colocamos no coração. Geralmente um jovem que coloca no seu coração concluir seus estudos, estabelecer-se na vida para depois mergulhar nas paixões está escolhendo algo saudável.

Entre estudar ou envolver-se na paixão, a maioria opta pelo caminho da paixão. No entanto o caminho da maioria não é o caminho dos vencedores. Para fugir de outras paixões às vezes temos que fazer do trabalho, dos estudos, da família ou da igreja uma paixão.

No jogo entre o refrigerante e o suco natural o suco natural perde no gosto da maioria das pessoas, mesmo o suco sendo mais saudável. No jogo entre os estudos e as paixões, a paixão ganha no gosto da maioria, mesmo naquele momento o estudo sendo a escolha mais saudável. A paixão é prioridade sobre muitas coisas e entre as muitas coisas encontra-se o estudo, o sonho de uma profissão honrada, a família. Digo isto me referindo ao gosto da maioria. No gosta da maioria paixão é prioridade. A paixão é tão forte, o encantamento é tão avassalador que alguém seria capaz de deixar filhos e esposa para permitir-se viver uma paixão. Isso no gosto da maioria, mesmo não sendo saudável. Por que alguém faria isso? Por conta do encantamento presente na paixão. Paixão não tem juízo tem muito egoísmo, prazer pessoal e individualismo. Assim creio.

Nós costumamos sacrificar coisas muito importantes para viver uma grande paixão. Porém não vejo problema em viver um grande amor. Há uma diferença muito grande entre paixão e amor, o que abordaremos em outra ocasião.