No tempo, o ser é e não é.
O caminho que versa o instante, do montante que se dedica ao fato, onde o costume não é permanentemente longo, onde a ideia não é diferente do plantar. Dito isso, longo é o tempo dedicado a perder,- e por assim dizer perdido é o argumento que se presta nesse tempo, preso a saudade por hora é maldade, fadado a ilusão se determina à paixão.
Os passos do verão que se dão naquela pedra, de um instante em vibrações, segue contínuo e determinado, e por assim dizer passado é o conceito que se determina em pele azul, como a cor que dita o pulso, quebrado, contínuo e sentenciado.
Da voz mansa à tremedeira da corpo, dos padrões intermináveis ao suspiro da alma, da noção esférica do corpo, - o corpo e o vício.
Como discordar do certo, pois até o reto, - enquanto reta, - enquanto linha, caminha tranquilo em sua imutável verdade de seu passar. Já o errado, tão variante quanto o tempo, multiplicar-se-ia do novo e do breve direito de nascido e por assim dizer, nunca total em seu saber. E para dizer. - O tempo corre, a coisa é sentida, - vezes é falida, noutras da tempestades, fabricam sensações, sentidos, necessidade e na temporalidade cede-se a vontade.
Dizem que colocar os pés no chão sente-se a cruz, beijando o companheiro sente-se o amor, compreendendo a humanidade sente-se a dor, atendendo requisitos da moral se dedica a razão, sabendo do que dizem, emoção, tentação e tantas outras que se somam a muitas coisas que se vão e se vão. Tudo que está e é, segue-se passageiro, eterno e dubio são as necessidades que nos levam À dualidade, - da poeira que se presta a ficar no chão, a lua que nasce é a mesma que se presta a ser racional, - de igual, quanto custa ser e não ser.