LEITURA E LETRAMENTO A PARTIR DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL

Azariel da Silva

LEITURA E LETRAMENTO A PARTIR DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL

1. Introdução

O entendimento do processo de aprendizagem reflete a forma de alfabetização usada no Brasil há tempos atrás e suas implicações para o desenvolvimento da aprendizagem, mostrando que a ideia de decoração das formas gramaticais é processo arcaico que deve ser banido da sala de aula. O aluno precisa refletir e ativar suas habilidades cognitivas para aprender.

Para que isso aconteça é preciso que o aluno não apenas consiga decifrar os códigos linguísticos, mas interpreta-lo de maneira coesa refletindo suas vivencias sociais e conhecendo sua realidade enquanto homem crítico. Faz-se necessário ter domínio intrínseco da leitura, pois esta é sem duvida o diferencial na vida do homem. Cabe lembrar que o ato de ler não pode ser visto apenas como atividade intelectual, mas uma ação descentralizadora que visa elevar o grau interação e comunicação.

A literatura apresenta arcabouços suficientes que ajudam no desenvolvimento linguístico e intelectual. O uso dessa ferramenta em sala de aula sem duvidas abre portas para o diálogo entre os diversos campos do saber. O jovem que ler, ainda que primariamente aprimora sua capacidade crítica diante das várias situações que enfrenta. Dessa forma este trabalho visa mostrar a importância da literatura infanto-juvenil como resposta a ideia de leitura e letramento.

2. Repesando a pratica de leitura

Pensar a leitura como instrumento de mudança no comportamento intelectual é refletir as práticas pedagógicas de sala de aula e transformar a aprendizagem, porém, esse esforço não deve vir apenas dos alunos, mas das instituições educacionais enquanto formadora de mentes criticas na sociedade, por outro lado, o esforço do professor se faz necessário nesse processo.

É bem verdade que os métodos usados pelos docentes influenciam sobremaneira na aprendizagem, por isso, a participação no decifrar dos signos linguísticos, não pode seguir um caminho distante do mundo do individuo. O professor não pode trabalhar a leitura por trabalhar, é preciso despertar o aluno para a interação social que o cerca, e a leitura tem esse poder.

É na escola que a criança desenvolve de certo modo a curiosidade pelo desconhecido, pois é nesse espaço que ela passa a viver experiências nunca experimentadas no seio familiar. É o contato com a leitura que a leva a cobiçar novos espaços em sua comunicação, e o professor assim como a própria escola são o elo para esse mundo, por isso ambos devem planejar condições pedagógicas que ajudem nesse interesse.

Não havendo esse planejamento, o aluno cria diversos fatores que bloqueia a capacidade de ler e interpretar, é necessário que aja interesse pela modificação do modo de ler no espaço escolar. A sala de aula é não por acaso o espaço da interação, e esta deve ser não apenas agradável, mas interessante para o aluno, permitindo a certo ponto uma interação leitor-texto.

Nem sempre ocorre essa interatividade entre aluno e leitura, na maioria das vezes é a escola que fragmenta tal interação, bem como aponta Antunes.

O trabalho com a leitura se encontra em (...) atividades sem interesse, sem função (...) desvinculada dos usos sociais (....) sem gosto, sem prazer, convertida em momento de treino, de avaliação ou de oportunidades para futuras cobranças, leitura que é, assim, reduzida a momento de exercícios, sejam aqueles da leitura em alta voz, realizados quase sempre com interesse avaliativos. ( ANTUNES, 2003)

Trabalhar a leitura da forma como aponta a autora, não ajuda no desenvolvimento das competências adquiridas pela pelo ato de ler, tais como: aprimoramento da oralidade, da escrita além, do senso critico e interpretativo que o aluno pode desenvolver. Essas competências são de essencial importância na construção de um novo sujeito, aquele capaz de pensar criticamente sobre sua condição na sociedade e assim construir um espaço ético e solidário do qual possa participar.

A leitura é um dos processos mais eficazes dentro da sociedade, pois desperta no educando a capacidade de ver as ações humanas a partir de um plano educacional conseguido por ele enquanto construtor de linguagem e interação comunicativa. Essa interação é adquirida dentro dos sistemas educacionais, mas isso só será possível, quando esta , elaborar com intuito de transformar a aprendizagem com métodos coerentes, contextuais e fundamentados com a leitura.

Se isso ocorrer, o individuo terá atitudes críticas sobre vários problemas que de forma geral afeta sua convivência com o meio. É possível que aja essa atitude, pois a leitura quando incorporada com as interações de interpretação causa no entendimento humano uma revolução idealista.

O interesse pela leitura, torna-la como habito, deveria ser maior na sociedade que vivemos e que idealizamos, seria um meio de falar e escrever corretamente, agregando um maior vocabulário. Mas a leitura não deve ser conhecida como obrigação, necessidade que os outros impõem, não deve ver como um dever e sim como conhecimento que ninguém tira da gente. (ABRAMOVICH apud KIST 2002).

Como vemos, a leitura faz parte de todos os processos sociais e causa na sociedade transformações, tudo isso, porque o homem passa a interagir e aprimorar sua comunicação e interação com os pensamentos que o cercam. Quando o homem desenvolve o hábito de ler, ele tem grandes chances de ampliar seu senso critico e, por conseguinte facilidade para expor e defender suas ideias.

É importante lembrar que a leitura não consiste apenas no decifrar dos códigos linguísticos, é saber opinar, interagir e inferir quando necessário e questionar as ideias dos autores e contrapô-las com as próprias, formando opiniões sobre diversos temas e problemas de cunho político-social e cientifico que porventura cercam a sociedade.

A escola por sua vez, tem grande parcela de contribuição nessa difusão social da leitura, é nela que as crianças desenvolvem as diversas habilidades comunicativas e aprimoram o hábito de ler, pois ler é “interagir com a diversidade de textos escritos, (...) negociar com o conhecimento que já tem e o que é apresentado pelo texto”. (BRASIL, 2000).

Essa necessidade de interação com o texto é de fundamental importância para se conhecer os objetivos do autor em repassar seus pensamentos para a sociedade e qual contribuição suas ideias trazem para a mesma. Tudo isso de certo modo enriquece o conhecimento de mundo do leitor, isso porque a leitura passa a ser entendida como um ato social entre leitor e autor que participam de um processo interativo.

Vivemos em um século onde o homem tem que a todo o momento renovar suas ideologias a cercas das questões sociais, participar com mais interação nos processos das discussões politicas que regem toda a sociedade. Mas para isso é necessário conhecimentos diversos para ajudar na formulação de opiniões. Em outros termos, formar conceitos e ter interesse em buscar conhecimento além daquele oferecido pela escola.

São múltiplos os benefícios que a leitura pode trazer ao homem, mas para se chegar a esse grau de interação é preciso antes de tudo força de vontade e disponibilidade, tais virtudes não são muitos vistas nos alunos das diversas escolas publicas, e isso se deve a diversos fatores que rodeiam o sistema da educação brasileira.

Não é interesse desse trabalho discuti a priori esses problemas, mas refleti a participação da leitura na formação de alunos críticos, esse desejo, entretanto é o alvo almejado pelo Ministério da Educação que possui diversos programas educacionais, entre eles estar o que chamamos Educação de Jovens e adultos Faz-se, portanto necessário repensar as praticas de leitura no ambiente escolar para alcançar os objetivos desejados para esse programa.

3. Letramento e alfabetização, o que é?

É comum que as pessoas refiram-se à alfabetização como um processo mais amplo, que engloba outras capacidades além do domínio da escrita. É neste sentido que a concepção de alfabetização relaciona-se ao letramento, ou, melhor dizendo, à alfabetização em contextos letrados que, na perspectiva apresentada, ultrapassa a ideia de alfabetização trabalhada que se restringia ao domínio do código escrito.

Assim, o letramento se constitui como a renovação das ideias de aprendizagem defendida pelo o antigo modelo de educação, em que predominava o trabalho metódico das decifrações linguísticas e nada mais, o sujeito letrado é aquele que consegue decifrar não apenas o código, mas sabe fazer inter-relações com os diversos meios de conhecimento.

Magda Soares define essa problemática entre alfabetização e letramento da seguinte forma.

“Nesse sentido, define-se alfabetização – tomando-se a palavra em seu sentido próprio – como o processo de aquisição da “tecnologia da escrita”; isto é, do conjunto de técnicas – procedimentos, habilidades – necessárias para a prática da leitura e da escrita: as habilidades de codificação de fonemas em grafemas e de decodificação de grafemas em fonemas, isto é, o domínio do sistema de escrita (alfabético, ortográfico); (...) Em síntese: alfabetização é o processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever, ou seja, o domínio da tecnologia – do conjunto de técnicas – para exercer a arte e ciência da escrita. ( SOARES, 2003)

Aqui ela se refere basicamente ao sistema da aquisição da escrita, vejamos o que a pensadora diz sobre letramento:

Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se letramento, que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos – para informar ou informar-se, para interagir com outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse...; habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos; habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever; atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e prazer em ler e escrever, sabendo utilizar a escrita para encontrar ou fornecer informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor... ”(idem, 2003).

Embora com definições diferentes ambos os processos de complementam e se dependem, formando um clico de completa importância para a formação de leitores críticos e habilitados para ler e escrever, de certa forma é importante que os docentes saibam discernir e usar essas práticas em suas atividades.

A partir disso, acredita-se que a ideia de leitura e letramento depende de processos culturais e sociais para se estabelecer com consistência no processo de aprendizagem. Nesse pensar entende-se por consistência elementos concretos de conhecimento, meios que possibilite uma interação entre conhecimento objetivo e subjetivo, haja vista que o homem precise dos dois para uma melhor interpretação dos fatos sociais.

Por acaso, a literatura tem o poder de despertar através de meios subjetivos e objetivos uma ação critica do homem. É possível ainda que a mesma apresente subsídios reais para o processo de letramento e leitura do indivíduo.

3.1- Literatura infanto-juvenil como resposta

O desejo de conduzir o aluno a um nível crítico para que entenda as práticas culturais nas quais está inserido preocupa tanto a escola, enquanto formadora, quanto os professores, agentes dessa formação. Assim, os usos de métodos são os mais variados. É possível que esses métodos se achem na condução da literatura infanto-juvenil no processo de ensino. Pensar essa construção, nos levar a crer que a literatura permite que o aluno desenvolva sua escrita tendo contato com a própria escrita dos textos literários, no mais, o uso dessa linguagem permite que o mesmo se habilite no contato com a manifestação simbólica da sociedade.

É verdade que as práticas pedagógicas são por natureza alçar do aprendizado, e o uso de obras literárias em sala de aula projeta no educando o curiosidade de ler, de conhecer as ações subjetivas para melhor entender as objetivas, os adolescente por acaso convivem a todo momento com um globo de imaginação que os mesmos fazem da realidade, dessa forma mais que uma aventura simbólica a literatura infanto-juvenil desencadeia a construção de valores e interação do homem com o meio que vive, se isso acontece, dizemos que ocorreu o letramento e não apenas a leitura de um texto. Por isso, pensar o ensino de jovens e adolescentes é considerar o seu próprio mundo, que em muitos casos está distante da realidade.

Esse pensamento dialoga com as ideias promovidas por Maia (2007) acerca da formação de leitores críticos. Para ela, “[...] a literatura possibilita à criança uma apropriação lúdica do real, a convivência com um mundo ficcional, a descoberta do prazer proporcionado pelo texto literário e a apreensão do potencial linguístico que esse texto expressa” (MAIA, 2007). Em outros termos a literatura infanto-juvenil transporta o leitor a lugares que a própria realidade não seria capaz de alcançar, além de permitir vivências e desafios que vida cotidiana não proporcionaria dessa forma a literatura passa a materializar ações e pensamentos humanos.

O contato com a leitura por hora permite uma melhor construção e compreensão da escrita. Esses dois elementos seriam como um arcabouço para o letramento real do aluno. Para tanto, o aluno de ler não pode ser só do aluno mais primeiramente do professor, este precisa saber escolher qual livro melhor se adequa ao objetivo de sua aula e a necessidade do aluno, é bem verdade que o contato com as diversas formas da linguagem escrita proporciona um grau elevado dos signos e assim e uma melhor aplicação do mesmo nas diversas comunicação.

Essa construção é possível a partir do contato com as variadas narrativas das literaturas. É verdade que a constituição humana se deu a partir da oralidade, assim sendo o ato de ler narrativa vai desencadear outras narrativas que serão difundidas nas interações comunicativas. Têm-se assim uma construção circular do ato de ler e de ouvir e à medida que o aluno conseguir repassar a narrativa é porque leu e compreendeu a linguagem escrita e a transformou em linguagem oral.

Isso só ocorreu porque o aluno dialogou com o texto, e cabe lembrar que os textos literários são por natureza interdisciplinar, pois interagem com os diversos campos do saber, e uma leitura eficaz desse texto irá obrigar os mesmos a construir conhecimentos e interações com tais áreas que circundam a narrativa levando-os a uma fundamentação concreta do saber. Por isso se diz que a literatura mostra o mundo subjetivo para que melhor se entenda objetivo.

Ao apresentarmos para as crianças o livro da história lida ou narrada, seu autor e ilustrador, estamos ensinando-lhes que o pensamento humano pode se tornar matéria. As histórias são criadas pelos homens, registradas por meio da escrita e reproduzidas em editoras. É esse registro que nos permite conhecer uma história, mesmo não vivendo na mesma época e no mesmo local de seu autor. ( LUCAS, 2011)

O conhecimento da história, dos personagens e do ambiente em que passa a história permite ao aluno uma compreensão exata dos componentes linguísticos, geográficos e históricos que compõem o livro. Através disso é possível que o professor busque planejar seu ensino sobre tais prerrogativas contribuindo para um letramento eficaz através da leitura de textos literários.

3.1.1 - Analise de livro

Machado e Juca publicado pela Editora Saraiva do autor Luiz Antônio Aguiar, ambienta seu enredo na cidade do Rio de Janeiro em meados do fim do século XIX. Conta a história de Juca menino de 13 anos que trabalhava como engraxate e carregador de compras. Guardava dinheiro para realizar seu sonho de um dia abrir sapataria – chez jucá – na elegante Rua do Ouvidor. Um dia conhece o escritor Machado de Assis e sua mulher, Carolina. O enredo ganha suspense e interesse quando a personagem D. Malu, a patroa da mãe de Juca, desaparece. E as suspeitas recaem sobre o marido de D. Malu, Bento Matacavalos, um homem agressivo e sinistro. Para desvendar o mistério Machado e Juca se unem em busca de uma sóbria aventura que inquieta Juca por não consegui com coerência definir a personalidade do mestre Machado de Assis.

Em uma análise semiótica da capa é possível dizer que a mesma estar em acordo com o titulo da obra, representada em charges caracterizando os dois principais personagens. Cores brandas, destacando em realce os personagens. Sendo uma obra infantil, sem dúvida a capa chamaria a atenção de indivíduos, cabe lembrar que não há excesso de apelação por parte da editora. Outro ponto a observar a diagramação, com letras grandes e não muito cansativas as paginas apresentam outras charges que ilustram muito bem a ação das personagens na narrativa pode-se assim dizer que o texto é uma produção icônico-verbal que enriquece ainda mais a narrativa.

É possível que alunos 5º ano leiam o texto, mas pela diversidade da temática e a construção do espaço geográfico e histórico, sobretudo a presença do autor Machado de Assis seria conveniente que o livro fosse trabalhado a partir do 8º ano. Atingindo dessa forma, indivíduos de 15 a 18 anos de idade.

Considerando a dinâmica do texto com o espaço social e histórico do século XIX, assim como a construção do enredo e da linguagem a obra não apresenta pontos negativos. Tudo isso porque o livro abre espaço para várias discussões sobre a sociedade passada e seus costumes e, sobretudo pela intextualidade com Machado de Assis uma das célebres personalidades do estilo realista que configura no século acima citado.

Por se tratar de uma narrativa de suspense a obra apresenta várias oportunidades de se trabalhar em sala de aula. A criança manterá uma intensa relação daquilo que se houve àquilo que se vive, dessa forma o processo de letramento é possível, professor e aluno juntos podem criar um espaço de diálogo sobre a construção do enredo e do ambiente em que ele foi escrito. Por isso, a literatura passa a ser um instrumento de renovação do pensar e do agir do adolescente.

Considerações finais

Considerando o exposto, pode-se concluir que a literatura infanto-juvenil tem muito a oferecer para o ensino aprendizado de adolescentes e jovens. Sem dúvida o processo de leitura e letramento se aprimora quando entendemos que o entendimento das práticas reais a partir do mundo simbólico que as narrativas apresentam. Na obra apresentada, vemos uma perfeita interação da linguagem literária com as mais variadas discussões sociais que ela apresenta. A oportunidade de trabalha-la no processo de letramento iria despertar a ideia de integração das ciências e compreensão do modelo de sociedade construído naquela época, dessa forma o indivíduo teria um olhar mais amplo sobre si mesmo e a sua formação social.

Letramento por meio de obras literárias seria uma prerrogativa indispensável para constituição de sujeitos, olhar a sociedade passada para tentar compreender o presente não é nenhum absurdo, mas pelo contrário é uma justificativa de interação, diálogo com os mais variados temas sócias que lá existiam podendo ser visto ainda hoje. Por isso tudo, pode-se dizer que a literatura se faz necessária no processor de ensino aprendizado.

Referencias

ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,2003.

Brasil. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental, 2 ed. Rio de Janeiro, 2000

KIST, Vanessa. Leitura e escrita. Projeto de Iniciação Cientifica. Universidade do Contestado, 2002.

SOARES, M. Letramento e escolarização. In: RIBEIRO, V.M. (org.) Letramento no Brasil, São Paulo: Global, 2003.

LUCAS, Maria Angélica Olivo Francisco. Letramento, alfabetização e literatura infantil: uma relação possível e necessária. Congresso Nacional de Educação. Pontifícia Universidade Católica de Curitiba, 2011.

MAIA, Joseane. Literatura na formação de leitores e professores. São Paulo: Paulinas, 2007.

Azariel Silva
Enviado por Azariel Silva em 22/12/2012
Código do texto: T4048938
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.