O poeta Tenreiro Aranha
      O primeiro poeta amazonense viveu no último quartel do século XVIII. E quem foi ele? Todas as repostas apontam para um nome certo: Bento de Figueiredo Tenreiro Aranha.
     De acordo com os dados biográficos fornecidos por Mário Ypiranga Monteiro (1977), Marcos Frederico Aleixo (1982) e Márcio Souza (1979), sabemos que Tenreiro Aranha nasceu em Barcelos, quando ainda era uma vila, nos idos de 1769. Teve uma infância de muitas privações, pelo fato de ter ficado órfão ainda na primeira infância. Fustigado por um amigo da família que se encarregou dele, o menino acumulou na roça um rosário de sofrimentos que o fariam, depois, nutrir uma certa repugnância pela vida no campo, o que se pode perceber em suas obras. Foi amparado pelo padrinho, vigário-geral José Monteiro de Noronha, que o enviou para Belém, com o intuito de estudar no Convento Santo Antônio. Lá desenvolveu estudos de oratória, gramática e latim. Estudou depois com os padres mercedários.
     Em plena adolescência, tendo seus estudos concluídos, tinha a aspiração de viajar para Coimbra, onde pretendia ingressar na universidade. Esse sonho não pôde ser realizado por questões financeiras, uma vez que tinham sido seqüestrados os bens que recebera por herança da família. Portanto, faltando-lhe a oportunidade de cursar a universidade, teve sua formação em parte prejudicada. Casou-se com Rosalina Espinoza, atuou como diretor de vila de índios, escrivão na Alfândega do Pará e sofreu perseguição política, julgando-se injustiçado.
     Muita coisa de sua obra se perdeu nos acidentes que sofreu. À época da Cabanagem, sua casa foi invadida e queimada: quase nada sobrou; depois, teve alguns de seus manuscritos extraviados quando, ao fazer uma mudança de canoa, naufragou e quase morreu afogado. Faleceu em 11 de novembro de 1811.
        Tenreiro Aranha foi poeta, orador e dramaturgo. Em 1850, o seu filho João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha foi nomeado o primeiro presidente da Província do Amazonas. E nesse mesmo ano reuniu o que havia sobrado da produção de seu pai e publicou postumamente, na cidade de Belém. No ano de 1899, o Governo do Amazonas subsidiou a publicação de uma segunda edição, na cidade de Lisboa.
       Márcio Souza, na análise que faz da obra literária de Tenreiro Aranha, separa o poeta do dramaturgo. Sobre o poeta, comenta que os textos nos dão a visão de um poeta-mártir envolvido em queixumes, por um lado; e por outro, um poeta áulico que se ocupa de uma “poesia de festejos”, cuja lira não raro se prestava a cantar as glórias alheias, ou seja, de administradores portugueses.
      Diz ainda Márcio Souza que o poeta se refugiava nos clássicos gregos e latinos “para superar a falta de tradição poética regional , tendo uma arte quase desligada de sua vivência de homem da roça”. Assim é que algumas pistas deixadas pelo Arcadismo permeiam toda a sua obra. É possível perceber também um pouco do ranço barroquista em um bom número de poemas, nos quais é perceptível um virtuosismo poético que se ostenta como erudição.
      Eram duas saídas para quem fugia da pesada censura colonial. Ora um mergulho no bucolismo transplantado da Europa ou o caminho, ora o cântico de exaltação das figuras proeminentes da época. Foram alternativas possíveis para que sua poesia sobrevivesse.
     Sobre o teatro de Tenreiro Aranha, o autor de A expressão Amazonense assinala que era um veículo através do qual ele tratava de questões de seu tempo, mesclando as questões políticas com o tempero de amenidades bucólicas, irmãs gêmeas de sua poesia. Assim, os dramas apresentavam boa dose de contestação ao mesmo temo que se revestiam de caráter utilitário. Ousou, através do drama A felicidade no Brasil, levado ao público em 1808 em Belém, pôr em cena a idéia de independência, coisa execrada pelo colonizador.
     Como era comum nos árcades, Tenreiro Aranha adotou um pseudônimo grego: Tirseno. Sua poesia via de regra apresenta as seguintes pistas do Arcadismo: utilização de arquétipos mitológicos; ambientação em uma natureza alienígena (grega), sendo que o poeta opera a fusão desses elementos paisagísticos com motivos regionais, num evidente sincretismo; linguagem predominantemente simples, embora faça uso de constantes hipérbatos; pastoralismo.


TEXTOS
1
A Mamaluca Maria Bárbara, mulher de hum soldado, cruelmente assassinado no caminho da Fonte do Marco, perto d’esta Cidade de Belém, porque preferio a morte á mancha de infiel ao seu espozo

SONETO

Se acaso aqui topares, caminhante,
Meu corpo frio já cadaver feito,
Leva piedoso com sentido aspeito
Esta nova ao espozo afflicto, errante.

Diz-lhe como de ferro penetrante
Me viste por fiel cravado o peito,
Lacerado, insepulto, já sujeito
O tronco fêo ao corvo altivolante:

Que d’hum monstro inhumano, lhe declara
A mão cruel me trata desta sorte;
Porém que alivio busque á dôr amara,

Lembrando-se que teve huma consorte,
Que por honra da fé que lhe jurara,
A’ mancha conjugal prefere a morte.

2
dignando-se o Governador e Capitão General D. Francisco de Souza Coutinho aparecer com uniforme de simples soldado em parada de mostra do 2º Corpo auxiliar, por incentivo a honra aos brios dos milicianos

SONETO

Não vence o General, que na batalha
Só mostra brios em trazer bordados
Ricos telizes, elmos emplumados,
Luzentes armas, e lustroza malha;

Mas sim aquelle, que fiel trabalha
Em inspirar magnânimo aos soldados
O puro amor da glória, despresados
Os fúteis dons que a mão do tempo talha.

Assim Coutinho ilustre, que vestido
Vem de uniforme simples e ligeiro,
Fama nos dá, e exemplo esclarecido.

Honra-te, ó Terço desde já primeiro,
Que, se em Souza outros tem Chefe subido,
Tu o contas também por companheiro.

3
Em louvor da nova Caza para deposito de pólvora, que o Governador e Capitão General do Estado do Pará mandou construir em huma das margens do rio Aura fóra desta Capital, para a livrar dos perigos de incendios.

SONETO

Do sacro Olympo os deoses superiores,
Vendo já terminada a empreza clara,
Que ao Aura dá valor, e á nós ampara,
Lhe dão justos, magníficos louvores:

Juno louva a grandeza e seus primores,
Minerva admira a estructura rara,
E Marte ali deposito prepara
De instrumento fatal de seus furores:

A mesma branda Venus, e Cupido
Se alegrão (quem tal crêra!) e para vêlla
Lindos ranchos já sei que tem trazido.

Só Jove não applaude obra tão bella,
Por que já do seu raio retorcido
O Pará se não teme, depois della.

4
A hum passarinho, quando o Autor soffria vexações

SONETO

Passarinho, que logras docemente
Os praseres da amável innocencia,
Livre de que a culpada consciencia
Te afflija como afflige ao delinqüente.

Facil sustento, e sempre mui decente
Vestido te fornece a Providencia;
Sem fucturos prever, tua existencia
He feliz, limitando-se ao presente.

Não assim, ái de mim! Porque soffrendo
A fome, a sede, o frio, a enfermidade,
Sinto tambem do crime o pezo horrendo.

Dos homens me rodea a iniqüidade,
A calumnia me opprime; e, ao fim tremendo,
Me assusta uma espantosa eternidade.


5
Ao Snr. José Eugenio de Aragão e Lima, Professor de Philosophia, amigo do Autor, quando elle foi perseguido, preso e desterrado

SONETO

Em quanto o molhe Syberita treme
Da desgraça co’o simples pensamento;
O Varão forte, sem perder o alento,
De arrostar-se com ella não, não teme:

Entre cadêas e grilhões, não geme;
Mas armado de heróico soffrimento,
Livre a alma, conserva o peito isento
Na fornalha, no potro, e na trireme.

Tal Eugenio presado, tu, que unindo
Com a sãa Philosophia a Cristandade,
Dos jogos da fortuna te estás rindo.

E das fezes da negra adversidade,
Qual provido Mineiro, colligindo
Ricas virtudes, sólida piedade.

6
Aos annos da Exmª. Condeça dos Arcos, em 1804 e offerecido ao Conde seu filho, Governador e Capitão General do Estado do Pará

SONETO

Não só do Tejo os immortaes cantores
Alegres hymnos a teu nome entoão,
Também nas margens do Amasonas soão,
O’ preclara heroina, os teus louvores.

Se aquelles de teu berço os resplandores
De perto admirão, entre nós resoão
As mil virtudes, que brilhantes c’roão
Os dons que herdaste, as graças, os favores.

Elles virão nascer teu claro dia;
Mas nós vemos aqui o doce fructo ,
Que o Céo, de ti nascido, nos envia.

Oh! quanto te hé devido este tributo!
Pois que de ti nasceo nossa alegria,
Nasce a paz; nasce o bem que hoje desfructo.


7
no anniversario do Principe Regente á 13 de Maio de 1809, 2º depois de sua vinda ao Brazil, e 1º da Conquista de Goyanna Franceza, pelas Armas Portuguezas desta Capitania do Grão Pará, que o Governador e Capitão General José Narciso de Magalhaes e Menezes expedio

SONETO

Neste dia, o mais bello, em que de perto
Te vio, qual Phebo, renascer jucundo,
Cheio de gloria e luz o Novo Mundo,
Hum puro amor, ó Príncipe, te offerto.

O Grão-Pará, de jubilo coberto,
Abre seu peito em producções fecundo;
E, com zelo e respeito o mais profundo,
Te off’rece provas mil, tributo certo:

Os bens, o sangue, a vida te off’rece;
Mas, sobre todos, Magalhães sublime
O Teu sceptro magnifico engrandece:

Em todos seu valor, seu gênio imprime:
Já Cayenna, Senhor, te reconhece,
E o nome de João Augusto exprime.

8
Ao Snr. Alexandre de Souza Malheiro de Menezes, Intendente da Marinha do Pará, e Capitão de Fragata d’Armada Real, na occasião em que foi promovido a este posto

SONETO

O nobre sangue teu, genio claro,
Talentos e valôr, já conhecidos,
N’um pólo , e n’outro em factos repetidos,
Do francez bellicioso, e Mouro avaro;

Não são, Malheiro illustre, o que mais raro
Em ti contemplão hoje enternecidos
Os paráenses, todos convencidos
Do teu singular merito preclaro.

Hum peito bemfeitor e generoso,
Sensivel coração, huma alma pura:
Hé este sim teu brazão honroso.

Por elle o Céo te leva á mor altura;
E eu, entre todos, grato e sonoroso
Te levarei além da sepultura.


9
Ao Ilmo. Senhor Martinho de Sousa e Albuquerque, Governador e Capitão General do Estado do Pará, estando a banhos fóra da capital

Idyllio

Hum dia, que apressado
O manso gado trouxe ao seu aprisco
Por poder socegado
Hir banhar-me, no rio, sem o risco
Da Onça tragadora
A cria vir roubar-me á mesma hora.

Quando já mergulhado
Nas ondas te o centro me entranhava,
Ou sobre a agua olhando
O delphim nadador arremedava;
E em tanto o claro dia
C’os esforços da noite mal podia

Á praia me recolho;
E, tomando o vestido, um murmurinho
Sinto da esquerda! ólho:
He um bando de ninphas, que o visinho
Igarapé descendo,
Com pressa ao largo rio vem rompendo.

Quieto me ponho a ouvillas,
Por ver o que dizião, pois fallando
Entre si vem: sentillas
Facil me foi; mas eu duvidando,
Que acertar possa o fio
Das cousas que dizião pelo rio.

“Vamos, ó Nimphas, vamos
Render ao Maioral nossa homenagem.
Parece que tardamos!
Eia, pois, avistemos a paragem,
Onde o Chefe subido
Há dias, por doença, está detido.

Estamos aqui juntas
As nymphas tutelares destes rios,
E vem-nos adjuntas
Muitas que os lagos tem por senhorios:
Todas Martinho honremos,
Façamos, Nymphas, tudo o que devemos.

As aguas mais sadias
Para aqui n’alta enchente encaminhadas
Sejão, e nestes dias
As flores junto ao banho amontoadas:
Os ventos chamaremos,
E, que brandos respirem, lhes rouguemos”.

Humas assim dizião;
Porém outras, parando concertavão
Os versos que trazião,
Em que o bom Maioral muito louvavão;
Aquellas afinando
Os retorcidos buzios, e cantando:

Já huma entôa, como
Havia o bom Martinho navegado
O Amazonas, e como
O Guamá, Tocantins há visitado,
E à mil rios distantes
Por ver, e dar auxilio aos habitantes!

Cantão outras Deidades,
Como fôra com festas recebido
E quantas saudades
Os povos de seos rios tem sentido
Depois; como se sente
A nova da molestia impertinente.

Promettem logo aquellas,
Qu’em melhorando, ao Deos da medicina
Tem de levar capellas
Da brnca samaúmeira, muito fina,
C’os ramos enlaçados
D’umiry por cheirozos procurados.

“Oxalá que depressa
As tutellares Deosas destes rios
Cumpram sua promessa...”
Clamei então; mas ah! Meus votos pios
As Nymphas assustarão!
Todas ao seo destino se apressarão.


10
Ao Ilmo. Manoel da Gama Lobo de Almada, Coronel de Infantaria dos Exércitos de Sua Magestade, Governador da Capitania de São José do Rio Negro, e Commissario Principal Encarregado da quarta Divisão das Reaes Demarcações

ODE

Em quanto a baixa adulação, sem pejo
Contrafazendo o rosto macilento,
Com vãos ornatos, com postiças côres,
Em publico se mostra;

Em quanto off’rece corrompido incenso
Nas áras da forçada dependencia,
Com mão venal e torpes simulacros,
Que vê que estão presentes;

Em quanto ao vicio prostitue seu canto
O Vate indigno do sagrado Pindo,
Sacrílego turbando as puras agoas
Da límpida Hyppocréne,

Eu celebro a virtude, ao Gama louvo,
Ella só, ella hé digna dos meus versos,
Vamos sinceros coroar de louros
De hum digno héroe a fronte.

O’ doce Muza, minha casta Muza,
Hoje que isenta das crueis torturas,
Que o plectro teu as vezes tem forçado,
Sonora e livres cantas.

Hoje, soltando as encolhidas azas,
Entregue unicamente á teus desejos,
Sem fadiga e violencia, vai voando
Serena e socegada.

De balde intenta o impávido Amasonas
Espumante e feroz embaraçar-te,
A negra, hirsuta fronte sacudindo,
Mas tu irás constante,

Apezar das correntes, á despeito
Da grão distancia, e d’horridos desertos,
Ao Gama illustre offerecer capellas,
No Guajará tecidas.

O’ Gama , ó tu d’heroes Nome preclaro,
Em toda a idade, nos oppostos climas,
Este tributo acceita, que á Virtude
Se deve em toda a parte:

Bem como o grande lúcido Planeta,
Que do Ceo nos envia a luz brilhante,
Assim mesmo de longe resplandeces,
De lá meus olhos feres.

Mas qual das tuas cantarei primeiro?
Que portentos, que raras maravilhas!
Se qualquer dellas fatigar ainda
Verei Épica tuba;
Verei, verei, se as Muzas Luzitanas
Mais justas, ou mais bem favorecidas,
Deixando assumptos vãos, amor sediço,
Cajados e Cabanas,

O divino furor, o plectro eburneo
Em mais nobres empregos occuparem,
E aos altos feitos dos Varões famosos
Cantando eternisarem:

Não foi o grego Achilles, e o troiano
Eneas, Godofredo, nem aquelle,
Que de Ad’mastor dobrou a cerviz dura,
Mais dignos que este Gama:

Ora te vejo sobre o pátrio Tejo,
Ora nos muros Tingitanos, onde
A escolla sempre foi dos nobres luzos;
Mas tu lições lhe deste:

Tu desde o berço condusido foste
Pela mão da severa heroicidade,
Que a clara fama escurecida deixa
Dos Reg’los e Fabricios:

(...)

Somente do dever, e só da gloria
Os dictames escutas prompto, e dócil,
Só buscas a Virtude, embora sejas
Feliz ou desditoso;

Embora a vil desgraça te ameace,
Arreganhando os verdenegros dentes,
Crescem, soffrendo os furacões do Eólo,
Os corpulentos troncos;

Aos grandes homens os trabalhos provão,
Só ao merito ataca a torpe inveja;
Mas, qual firme rochedo, o varão forte
Despreza as fúrias bravas:

Do publico louvor a vóz sincera
O vinga, e galardôa nobremente.
E do Príncipe justo a mão sublime
Os premios lhe prepara:



Já por elle estimado, e distinguindo
De um modo singular, e relevante
Te entrega uma das Chaves, a mais forte,
Do paráense Imperio;

Já novos louros a colher te envia
Do Matapi nos Campos, onde Marte
Minerva, e Ceres juntamente gratos
Louvores te tributão.

Ora inspirando o bellicoso genio,
Ora polindo barbaros costumes,
A abundancia levaste, a qual, apenas
Lá te não vio, se ausenta.

Mas onde, aonde te deténs, ó Muza,
Se em tão vasta carreira a meta buscas?
Da Pátria inda que rude, a voz suave
Já grata nos convida;

Vamos nella cantar Almada illustre,
E a Lyra, a nova Lyra fabricada
De hum tronco, que nascêra nos seus bosques,
Se bem que desditoso,

Qual devido tributo consagremos
No Theatro maior dos seus louvores
Ao Gênio Creador, que torna claras
Do Rio Negro as agoas;

Que os áridos desertos fertiliza,
Que promove a cultura de seus campos,
E dos seios profundos desentranha
Incógnitos thezouros:

Olha longas Campinas que thé gora
Somente bravas feras habitavão,
De repente (ó que bens aqui diviso!)
Cobertas de manadas;

Olha a madre commum agricultura
Como florece á sombra do seu braço!
A industria, novas fabricas, prodígios
Quem pode numeral-os?

Como em tão breve tantas maravilhas
Fazer podeste! Mas as densas trevas
N’um momento dissipa a luz brilhante,
Faz tudo um grande Genio.
Já da abundancia a cornucópia rica
Derrama ali seus dons; qualquer daquelles,
Que partecipão do teu almo influxo
Os effeitos sentem;

Os seus effeitos contão, nas distantes
Remotas praias, as longínquas gentes
De nobre inveja, de alto assombro cheias,
Assim clamar eu ouço:

Povo, que logras tanto bem, tal gloria,
O’ povo venturoso; mas cem vezes
Mais venturoso aquelle peito heroico,
Que a tantos faz ditosos;

Que illustre só nasceu para que fosse
Benigno, e virtuoso juntamente,
Que o seu poder com beneficio mostra,
Que manda, sendo amado.

(...)


REFERÊNCIAS

ALEIXO, Marcos Frederico Krüger. Introdução à Poesia no Amazonas, com apresentação de autores e textos (Dissertação de Mestrado). Rio de Janeiro: UFRJ, 1982.

LINS, José dos Santos. Seleta literária do Amazonas. Manaus: Governo do Estado do Amazonas, 1966.

MONTEIRO, Mário Ypiranga. Fases da Literatura Amazonense. Manaus:
Imprensa Oficial, 1977.

––––––––––. Fatos da Literatura Amazonense. Manaus: Imprensa Oficial, 1976.

SOUZA, Márcio. A Expressão Amazonense; do colonialismo neocolonialismo. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978.

TENREIRO ARANHA, Bento de Figueiredo. Obras. Manaus: 1984, fac-símile: Lisboa, 1899.

TUFIC, Jorge. Existe uma literatura amazonense? Manaus: Madrugada, 1983.


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