As Canções de Gesta

Este texto é tão somente um apanhado de informações com o objetivo de focalizar as Canções de Gesta e especificamente a Chanson de Roland, frisando a sua importância na Idade Média e a contribuição e influência que elas representam para a história da cultura da humanidade.

É o século XII o palco das célebres Canções de Gesta, um tipo de poesia épica, narrativa anônima, de tradição oral, que expõe as cenas de batalhas ocorridas durante os séculos VIII e IX. Reinava Carlos Magno, filho de Pepino, o Breve, sobre o Império Carolíngio ou o Império de Carlos Magno. Trata-se do Reino Franco, situado na região central da Europa medieval.

“A dinastia carolíngia sucedeu na Gália (antigo nome da França) à merovíngia em 751, sendo fundada por Pepino, o Breve, que naquele ano depôs o último merovíngio e se fez eleger rei dos Francos por uma assembleia do seu povo, para além da sagração papal em 754. Esta sagração passou a ser uma norma para todos os reis, unindo, por outro lado, o Papado à nova dinastia. Ambos realizariam a unidade cristã do Ocidente. O herdeiro de Pepino, seu filho Carlos (ou Carlos Magno), foi o grande artífice desse projeto. Dividindo primeiramente o reino com seu irmão Carlomano, governou sozinho a partir de 771 e até 814, data da sua morte”. Império Carolíngio. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-08]. Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$imperio-carolingio>.

Em virtude da ação de Carlos Magno sobre as áreas da cultura, da educação, das artes e da administração pública, o seu império avançou, preservou a cultura romana, criando, dessa forma o que foi chamado de Renascimento Carolíngio. Entre as conquistas de Carlos Magno, estão as da Germânia, em 772; da Pavia em 774; da anexação do Ducado de Friuli (Itália), da conquista das Ilhas Baleares, em 779, e do Ducado de Spoleto na Itália em 780; e a tomada da cidade de Barcelona, em 801.

Conta a História que, no ano de 778, Carlos Magno incursionou pelas terras da Espanha então invadidas pelos muçulmanos. Por sua vez, os saxões, ainda não inteiramente convertidos ao cristianismo, invadiram o outro lado do reino dos Francos pelo rio Reno. Carlos Magno foi obrigado a retornar para defender o lado oriental da Cristandade. Houve muita agitação por conta da tragédia épica e os feitos atribuídos aos Doze Pares sob o comando de Roland e Olivier.

Toda a movimentação da batalha era cantada nas praças por trovadores e o acompanhamento musical era feito por instrumentos de cordas, sendo a melodia simples e repetitiva. As canções de gesta eram compostas em versos decassilábicos, porém, mais adiante elas foram também elaboradas em dodecassílabos ou alexandrinos. As estrofes têm medida irregular, variando entre 3 a 20 versos por estrofe.

“Durante a atuação, o intérprete tinha que suscitar admiração ou desprezo no ouvinte e criar suspense nos momentos mais dramáticos da narração. As canções eram, geralmente, cantadas nos castelos, nos caminhos de peregrinação (como Tours, Santiago de Compostela, Roma ou Terra Santa) e nos locais onde se desenrolaram os acontecimentos.

Relativamente à unidade de conteúdo, a canção centra-se sobretudo numa personagem principal, que é mencionada no início da narração. Esta não apresenta linearidade, nem conclusão. A cultura cavaleiresca das canções de gesta, que se difundiram por toda a Europa, está presente também na literatura de vários países. Para além do caso francês, salienta-se a obra castelhana o Cantar de mío Cid (cerca de 1140), as obras do ciclo asturiano ou de Chrétien de Troyes (1135-1183), os Lais de Maria de França (por volta de 1170), entre outras”.

A crença comum é a de que um monge da abadia de Cluny (fundada pelo duque Guilherme de Aquitânia no ano de 910) foi quem deu forma final a essas versões cantadas. Apenas o nome de um desconhecido Turoldus é apontado como o do suposto autor da "Canção de Rolando", ou "Canção de Roldão".

“Little is known about the anonymous author or authors of the Song of Roland. The oldest surviving manuscript, the Oxford Digby 23, is signed "Turoldus" and written in Anglo-Norman, a language predominant in England following the Norman invasion from France in 1066. Few people outside the clergy in medieval France and England were literate, so Turoldus may have been a monk”.

Como se pode ler acima, nesta citação em língua inglesa, pouco se sabe sobre o autor/autores da Chanson de Roland. Inclusive o texto afirma que o documento manuscrito mais antigo (the Oxford Digby 23) é escrito em anglo-normando, língua predominante na Inglaterra àquela época quando era pequeno o número de eruditos tanto na França quanto naquele país. Portanto, esse suposto autor só poderia ser um monge, vez que somente os monges eram os únicos nesta condição na França medieval.

Durante a Idade Média a prosa se notabilizou nos textos das novelas de cavalaria, a exemplo das narrativas de aventuras em busca do Santo Graal (Cálice Sagrado) e as lendas do rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda. No que diz respeito à poesia, La Chanson de Roland, do ano de 1100, século XII, é a mais famosa entre as canções denominadas “de gesta”. Mesmo anônimas, as de gesta atravessam os séculos e seus heróis e batalhas se imortalizaram e espalharam sua influência pelo mundo. Tanto que,

“A repercussão da gesta carolíngia não se restringiu apenas ao âmbito nacional. Atingiu a outros países, tendo provocado a inspiração de muitos artistas. Foi nela que foram buscar motivos para suas composições, por exemplo, um Ariosto no seu "Orlando Furioso", e um Boiardo para seu "Orlando Enamorado". Também na música, temos a ópera "Orlando", com libreto em Quinault e melodia de Lulli. Enorme foi a influência dessa epopéia na literatura portuguesa. Rolando, com a sua durindana (tal como a excalibur do rei Artur), defensor dos fracos e dos humildes: Turpin, padre e guerreiro; Aude, irmã de Oliveiros e noiva de Rolando; Ganelon, símbolo da vingança e traição, — são figuras que surgem familiares na tradição portuguesa. Ressalte-se que a influência foi tão atuante a ponto de se fazer sentir nos cantos do povo, nos nomes próprios e em numerosíssimos romances populares. Dentre os livros que narram as aventuras de Rolando e os cavaleiros gauleses, esta a "História de Carlos Magno e dos Doze Pares de Franca", conhecido desde o princípio do século XVI, em edições castelhanas e, posteriormente, em traduções portuguesas”.

O termo "gesta", originário do latim gesta, orum (n.pl.) que designa feitos, façanhas. Essas canções de gesta eram um gênero narrativo bem próximo do teatro e que relatava feitos gloriosos de cavaleiros (reais ou imaginários) e, ao que se supõe, também discorriam sobre fatos pertinentes às realizações de membros da família dos nobres senhores feudais. Tinham estas canções como objetivo enaltecer ideais nobres, noções de moralidade ou um espírito cristão. Seria a receita indicada para a formação de um país digno. Essas narrativas eram escritas usando-se o tempo verbal passado, pois a ação ocorrera há cerca de dois ou três séculos. As deste tipo eram denominadas geste du Roi (feitos do Rei).

“Eram geralmente declamadas por jograis, que acompanhavam os textos com música. A matéria dos textos costuma incluir não só a narração de factos históricos mas também lendas e ficções poéticas. Essa matéria, designadamente a da Bretanha, forneceu inspiração à literatura ibérica, sobretudo nas novelas de cavalaria e nos romances tradicionais”. Diga-se que “Le récit est destiné à être chanté par un jongleur avec léger accompagnement musical (proche de la mélopée)”.

“Elle est un genre avant tout social, proche du théâtre. Elle s'adresse à toutes les classes de la société, au peuple (le jongleur se produit dans les foires) comme aux nobles (dans les salles du château). Elle a pour but d'exalter des héros que leur nom rattache à l'histoire, dont la généalogie est fondatrice de la féodalité et de la suzeraineté. Elle s'est développée dans le contexte d'une société guerrière, fortement hiérarchisée et pourvue de valeurs sacrales, qui commence à prendre conscience d'elle-même et à se définir dans le culte de son propre passe”.

Acrescente-se que nem só de nobreza se fez a canção de gesta, mas os textos incluíam também lendas e ficções poéticas. Foram essas canções, especificamente as da Bretanha, que inspiraram a literatura ibérica, tanto nas novelas de cavalaria quanto nos romances tradicionais. Na França, as canções de gesta tiveram sua inspiração nas lendas célticas da Grã-Bretanha. Os temas principais eram a guerra, a religião e o amor. Consta que o número aproximado delas é de 80 (oitenta) peças.

“Algumas descrevem as guerras contra os sarracenos; outras são dedicadas às intrigas, rebeliões e guerras entre os nobres. As canções de gesta exibem uma combinação de história e lendas, refletindo, também, uma concepção definitiva da cavalaria religiosa. Há três ciclos principais: o ciclo de Guilherme de Orange; o ciclo de Carlos Magno; o terceiro desenvolve os temas da revolta de um lorde contra seu seigneur. Elas eram muito populares (literatura de entretenimento) durante os séculos XI a XIV, e mais de oitenta delas chegaram até nós. Seguramente a mais famosa é a Chanson de Roland (Canção de Rolando), composta provavelmente na segunda metade do século XI”.

Um breve resumo da canção medieval francesa seria o de uma narrativa sobre um episódio acontecido após a realização da assembléia dos sarracenos em Saragoça, quando da oportunidade do ataque ao exército de Carlos Magno pelos bascos em Roncesvales, ocorrido nos desfiladeiros dos montes Pirineus. O rei Marsílio opta pelo envio de uma embaixada ao rei Carlos Magno, da França, “que está ocupando, com seu exército, território espanhol”. Segue a comitiva levando ricos presentes ao rei francês, “além da promessa de conversão ao cristianismo”. Rolando desconfiou dos pagãos e sugeriu a Carlos Magno a não aceitação das promessas de paz. Segue o conflito e Rolando perde para a maioria e para seu padrasto. Reúnem-se Carlos Magno e os seus e resolvem,

“(...) por sugestão do padrasto de Rolando, mandar um mensageiro avisar ao rei Marsílio que sua proposta foi aceita. Rolando diz ao rei que a melhor pessoa para desempenhar essa tarefa é Ganelão, que fica enraivecido e jura vingar-se do enteado. Para isso, Ganelão alia-se ao pagãos e planeja uma emboscada para Rolando, sugerindo que o rei volte à França e que Rolando e alguns homens fiquem na retaguarda. Assim, quando Carlos Magno já está bastante adiantado, os pagãos atacam Rolando e seus companheiros em uma batalha sangrenta. Rolando luta como um herói, mas acaba ferido de morte. Ao sentir que não resistirá, ele toca a trompa, chamando pelo rei. Ao ouvir o toque fraco, Carlos percebe que o sobrinho está morrendo e volta para socorrê-lo. Ao chegar encontra-o morto e decide vingar-se. Segue-se, então mais uma batalha sangrenta. Concluída a vingança, acontece o julgamento do traidor. Há um duelo que decide se Ganelão deve ou não ser punido. Ao final, Ganelão é castigado com uma morte bárbara”.

A ficção é o voo da imaginação e, na narrativa, Rolando é feito sobrinho de Carlos Magno, surgem figuras como as dos Oliveiros, do arcebispo Turpin e de outros pares de França. Teriam sido os bascos substituídos pelos sarracenos e a derrota teria como protagonista o traidor, Ganelon. Finalmente, “inventa-se a vingança e desforra do imperador franco contra os infiéis. O poema ainda, no desfecho, mostra o sonho de Carlos Magno no qual lhe aparece o arcanjo Gabriel, ordenando-lhe preparativos para novas batalhas”.

Estudos mais aprofundados falam das diversas teorias sobre as origens das canções de gesta, desde serem produto espontâneo da imaginação popular, desprovidas de pretensões literárias, até outras opções como a derivação de cantilenas contemporâneas dos fatos nelas relatados:

“1) Produit spontané de l'imagination populaire;

2) Elles dérivent de cantilènes à peu près contemporaines des faits relatés (dont aucune n' aurait été conservée?);

3) Elles sont des adaptations des épopées carolingiennes (Waltharius, qui célèbre les exploits de Gautier d'Aquitaine, De Bello Parisiacae, consacrée à la guerre contre les Normands);

4) Elles furent créées dans les sanctuaires, par des clercs, invités à rédiger par les autorités religieuses et qui vont s'appuyer sur des documents ecclésiastiques. Elles sont liées à des souvenir locaux, aux différents lieux de passage ou d'étapes des pèlerins et orientées vers une glorification du christianisme;

5) Elles s'inspirent de récits dépourvus de toute prétention littéraire, échelonnés entre la date des faits relatés et la rédaction des chansons;

6) Elles sont apparentées du point de vue de la forme et de la thématique à la chanson de saint (constituée d'octo- et de décasyllabes). Là serait l'origine de la laisse et du style formulaire: dans la chanson de saint, le couplet régulier primitif se serait progressivement développé en laisse sous la pression des besoins narratifs. Le système épique de liaison des laisses ainsi que le système des formules est en germe dans ce genre archaïque. La chanson de saint fait une grande place aux thèmes chevaleresques; les chansons de geste les plus anciennes sont dominées par des antithèses à valeur religieuse (chrétien-païen) et illustrées de motifs quasi hagiographiques: culte des reliques, représentation de la mort au combat comme martyre” (Zumthor 1972, p. 460).

Com a finalidade de ilustrar estas informações sucintas sobre as canções de gesta, especificamente a Chanson de Roland, apõe-se ao presente texto o excerto de tradução feita por Ligia Vassallo.

O trecho trabalhado por Vassallo é apresentado em três colunas assim dispostas: a primeira no original em que foi escrito, o dialeto anglo-normando; a segunda, passada para o francês moderno; e a terceira, para a língua portuguesa.

Nesta página apenas o texto em língua portuguesa:

I - A TRAIÇÃO DE GANELÃO

(versos 1 a 1016)

A - A assembléia dos sarracenos

O rei Marsilio estava em Saragoça. Foi para a sombra de um vergel. Repousa em um pórtico de mármore azul. Em torno dele estão mais de vinte mil homens. Ele convoca seus condes e duques. " Escutai, senhores, a calamidade que nos assola. O imperador Carlos da Doce França veio a este país para nos confundir. Não tenho exército para combatê-lo. Não tenho homens capazes de desbaratar o exército dele. Aconselhai-me como sábios e salvai-me da morte e da vergonha ! " Nenhum pagão responde uma só palavra, exceto Blancandrino, do castelo de Val Fonde.

************************************************

NOTA SOBRE O TEXTO DE LÍGIA VASSALO:

Texto original, em dialeto anglo-normando, segundo o Manuscrito de Oxford [o mais antigo manuscrito deste texto] (cf edição UGC - 10/18)

Texto em francês moderno, segundo André Lhéritier :

La chanson de Roland. Edition bilingue suivie de "Les mots et la parole dans le Roland ", par Yves Bonnefoy. Introd. "Pour situer le texte", par Michel Robic. Traduction en français moderne par André Lhéritier. Paris, UGC-10/18, 1968. 307 p.

Também foi consultada e usada mais uma edição:

La chanson de Roland. Paris, Larousse, 1972. 2 vol. Col. " Nouveaux Classiques Larousse ". Organisation, traduction, notes par Guillaume Picot. 144 p + 144 p. A Canção de Rolando. (anônimo medieval). [Tradução, notas, escolha das ilustrações, texto introdutório por Ligia Vassallo]. Coleção “Obras-primas através dos séculos”. 129 páginas numeradas + 11 de ilustrações. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. (La chanson de Roland).

***********************************************

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estamos há mais de 8 séculos de distância no tempo em relação a todo o panorama medieval da canção de gesta. Em primeiro lugar, estes relatos ganham em importância porque funcionam como um filme sobre a época em nossas mentes que se encarregam de imaginar o cenário, a ação e os personagens. Sem que elas e tantas outras manifestações artísticas tivessem sido levadas a efeito, o passado estaria encoberto por uma densa nuvem escura da falta de informação sobre a história de tantos povos que habitaram o planeta. As artes são amigas íntimas da História e é através de registros que se perenizaram que se pode reviver a evolução da civilização e detectar as marcas do homem na trilha do progresso.

A literatura tem desempenhado papel decisivo como documento que revela faces, circunstâncias e fatos que mudaram o mundo, a exemplo de obras como Os Lusíadas, de Camões; Os sertões, de Euclides da Cunha; O Uraguai, de Basílio da Gama; Ulisses, de James Joyce e tantos mais.

A voz do povo canta em uníssono com a de muitos desses autores e assim se forma a identidade de um povo. Essas canções de gesta não eram escritas com o objetivo de trabalhar o Belo literário, mas a beleza e a representatividade desses cantos são emblemáticas e perenes. Além disto, fazem poderoso efeito no imaginário de tantas gerações. E que também inspira a produção de filmes, de peças teatrais e espetáculos musicais e de dança.

O aprofundamento de estudos sobre as canções de gesta, tanto a Chanson de Roland quanto outras, pelo manancial inesgotável que colocam à disposição das mentes férteis, são imensos campos abertos à pesquisa e à inspiração de estudantes de diversos cursos universitários e a profissionais de várias áreas, incluindo a da tecnologia digital.

REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS

http://www.iel.unicamp.br/revista/index.php/lle/article/viewFile/726/559

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/classic-literature/1623475-can%C3%A7%C3%A3o-rolando/#ixzz1ftLHFHLP

http://pt.shvoong.com/books/classic-literature/1623475-can%C3%A7%C3%A3o-rolando/

http://members.fortunecity.com/gafanhota/rolando.htm

http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe1/anais/131_regina_m_zanatta.pdf

http://cronicasdeasgardh.blogspot.com/2006/05/as-canes-de-gesta.html

http://www.infopedia.pt/$imperio-carolingio

http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/termos/index02.html

http://www.cafe.edu/genres/n-chansg.html

http://www.cafe.edu/genres/n-chansg.html

http://www.thefreedictionary.com/chanson+de+geste

http://www.edtl.com.pt/index.php?option=com_mtree&task=viewlink&link_id=523&Itemid=2

http://ascruzadas.blogspot.com/2008/06/cano-de-rolando-resumo-das-virtudes-de.htmlhttp://histoblogsu.blogspot.com/2009/03/morte-de-rolando.html

http://www.suapesquisa.com/historia/imperio_carolingio.htm

http://www.enotes.com/song-roland/author-biography

Canção de gesta. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].

Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.phttp://www.infopedia.pt/$cancao-de-gestat/$cancao-de-gesta>.

taniameneses
Enviado por taniameneses em 08/12/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3377761
Classificação de conteúdo: seguro