Lembrança de Machado de Assis

Falar em Machado de Assis é lembrar o amor, as relações amorosas e os seus romances, como RESSURREIÇÃO (que foi o seu primeiro romance); os romances de folhetins, como A MÃO E A LUVA e HELENA; e IAIÁ GARCIA.

“Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa, o essencial é que saiba amar.” Considerado o pai do realismo na literatura brasileira, escreveu vários livros de contos e, entre eles, destaco O ALIENISTA, em que discute a loucura, abrindo espaço para as questões psicológicas dos personagens. Nessa fase ele retrata o realismo literário, fazendo uma análise do ser humano.

Temos, também, o livro MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS, que foi um dos marcos do realismo em nossa literatura, num estilo pouco convencional da época e que se encerra com a seguinte frase: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria.”

Machado tinha apenas 16 anos quando publicou o seu primeiro livro de poemas, “ELA” (já era um talento), escrevendo apenas no seu tempo livre, pois, era de família humilde e necessitava trabalhar; isso não o impediu de se tornar um grande escritor, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, da qual foi o seu primeiro presidente. Nela, como patrono, escolheu José de Alencar, por ter sido seu grande amigo.

“Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz.”

Por sua importância, a A.B.L. passou a ser chamada de a CASA DE MACHADO DE ASSIS.

Lembramos de Machado, porque ele sempre nos coloca em sintonia, na literatura, com os ritmos do mundo.

“Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.”

Assim, lembramos do escritor carioca, brasileiro, Machado de Assis e da obra que nos deixou: “Para as rosas, escreveu alguém, o jardineiro é eterno.”

Viva o jardineiro da Literatura!!!!!!