REESCRITA LITERÁRIA E PEDAGÓGICA DAS FÁBULAS DE ESOPO : PARTE I
PARTE I - INTRODUÇÃO , A ORIGEM E SIGNIFICADO DAS FÁBULAS E OS VÍCIOS E FIGURAS DE LINGUAGEM PRESENTES NAS FÁBULAS:
INTRODUÇÃO:
As fábulas de Esopo, um pioneiro fabulista e provavelmente um escravo, são histórias orais contadas de geração á geração no século V A.C , na Grécia antiga, nas fábulas são usadas vários vícios e várias figuras de linguagem como Metalinguagem, ironia, hipérbole, alegoria , antítese, metáfora , ambiguidade etc.
As fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620—560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga.[1] As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados.
As fábulas de Esopo , foram aqui reescrita para serem adaptadas a qualquer público de leitores e escritores , que queiram aproveita-las para ensinar e ser ensinados sobre a premissa de serem mas seres sociais reflexivos e críticos de suas atitudes sejam esses leitores e escritores representantes do povo ou da elite política, nunca será de declinir a importância da fábula oral de Esopo , no entanto ao longo de vários capítulos no Recanto das letras mostrarei a origem e o significado de fábulas, das figuras e vícios de linguagem, a escrita original das fábulas, as reescrita das fábula Esopo e da importância literária e pedagógica das fábulas de Esopo para O Ensino Fundamental.
As fábulas contêm a experiência humana de séculos e, por isso merecidas ser lidas e admiradas. Mas devem ser analisadas com critério e senso crítico: até que ponto representam interesse predominantes na sociedade? Têm validade nos dias atuais? Correspondem à realidade social e à vida cotidiana? Cabe ao leitor tirar suas conclusões. (ROCHA, Justiano José.2002,pp.3-4)
As Fábulas de Esopo eram criadas para criticar todos os vícios e elogiar as virtudes humanas, demonstrando as origens, causas, consequências dessas fábulas na sociedade grega de sua época. As fábulas de Esopo como o Leão e o Ratinho divulgam alguns pontos sociológicos e os psicológicos ,como a posição social e político de rei do Leão por isso arrogante mas do que um monarca,um ditador que se achava o dono e não administrador do reino se contrasta com a posição social e política do súdito rato, humilde porém ousado e corajoso, humilde por respeitar a autoridade do Rei Leão, ousado por acreditar que poderia ajudar o soberano da selva e corajoso por cumprir a sua missão salvando o leão e mostrando que amizade entre seres tão diferentes por causas naturais e políticas podem ser construídas.
2. A ORIGEM E O SIGNIFICADO DE FÁBULA :
As fábulas (do L. fabula, significando "história, jogo, narrativa, conta, conto", literalmente "o que é dito")[1] são composições literárias em que as personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias geralmente terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo.[2][3] É um gênero muito versátil, pois permite diversas maneiras de se abordar determinado assunto.
Fábula é um gênero narrativo que surgiu no Oriente, mas foi particularmente desenvolvido por Esopo, autor que viveu no século VI a.C., na Grécia antiga. À Esopo foram atribuídas um conjunto de pequenas histórias, de carácter moral e alegórico, cujos papéis principais eram desenvolvidos por animais.
Por meio dos diálogos entre os bichos e das situações que os envolviam, ele procurava transmitir sabedoria de carácter moral ao homem. Assim, os animais, nas fábulas, tornam-se exemplos para o ser humano. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho etc. É uma narrativa inverossímil, com fundo didático. Quando os personagens são seres inanimados, objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. A temática é variada e contempla tópicos como a vitória da fraqueza sobre a força, da bondade sobre a astúcia e a derrota de preguiçosos.
As fábulas de Esopo, um pioneiro fabulista e provavelmente um escravo, são histórias orais contadas de geração á geração no século V A.C , na Grécia antiga, nas fábulas são usadas vários vícios e várias figuras de linguagem como rima , Metalinguagem, ironia, hipérbole, alegoria , antítese, metáfora , ambiguidade etc.
As fábulas de Esopo são uma coleção de fábulas creditadas a Esopo (620—560 a.C.), um escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga.[1] As fábulas de Esopo tornaram-se um termo branco para coleções de fábulas brandas, usualmente envolvendo animais personificados.
As fábulas remontam uma chance popular para educação moral de crianças hoje. Há muitas histórias incluídas nas fábulas de Esopo, tão como A raposa e as uvas (de que o idioma "uvas verdes" foi derivado), A Cigarra e a Formiga, A tartaruga e a lebre, O vento norte e o sol e O menino que gritava lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Assim, podemos dizer que em toda parte, a fábula é um conto de moralidade popular, uma lição de inteligência, de justiça, de sagacidade, trazida até nós pelos nossos Esopos.
3. AS FIGURAS E VÍCIOS DE LINQUAGEM PRESENTES NAS FÁBULAS DE ESOPO:
Descubra a descrição de cada figura e vício de línquagem presentes na obra de Esopo.
3.1 METALINGUAGEM:
Metalinguagem é uma linguagem usada para descrever algo sobre outras linguagens (linguagens objeto). Modelos formais sintáticos para descrição gramatical, e.g. gramática gerativa, são um tipo de metalinguagem. De modo mais amplo, uma metalinguagem pode referir-se a qualquer terminologia ou linguagem usada para descrever uma linguagem em si mesma — uma descrição gramatical, por exemplo, ou um discussão sobre o uso de uma linguagem.
3.2 IRONIA:
Ironia é um instrumento de literatura ou de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando entender uma distância intencional entre aquilo que dizemos e aquilo que realmente pensamos. Na Literatura, a ironia é a arte de gozar com alguém ou de alguma coisa, com vista a obter uma reação do leitor, ouvinte ou interlocutor.
3.3 HIPERBOLE:
Hipérbole ou auxese é a figura de linguagem[1] que incide quando há demasia propositada [2] num conceito, expressa de modo a definir de forma dramática aquilo que se ambiciona vocabular, transmitindo uma idéia aumentada do autêntico. Em palavras mais simples, hipérbole é "expressar uma ideia de forma exagerada".
3.4 ALEGORIA:
Uma alegoria (do grego αλλος, allos,"outro",αγορευειν, agoreuein, "falar em público") é uma figura de linguagem, mais especificamente de uso retórico (vide: retórica), que produz a virtualização do significado, ou seja, sua expressão transmite um ou mais sentidos que o da simples compreensão ao literal.
Diz b para significar a. Uma alegoria não precisa ser expressa no texto escrito: pode dirigir-se aos olhos e, com freqüência, encontra-se na pintura, escultura ou noutras formas de linguagem. Embora opere de maneira semelhante a outras figuras retóricas, a alegoria vai além da simples comparação da metáfora. A fábula e a parábola são exemplos genéricos (isto é, de gêneros textuais) de aplicação da alegoria, às vezes acompanhados de uma moral que deixa claro a relação entre o sentido literal e o sentido figurado.
3.5 ANTITESE:
Antítese é uma figura de linguagem (figuras de estilo) que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Esse recurso foi especialmente utilizado pelos autores do período Barroco. O contraste que se estabelece serve, essencialmente, para dar uma ênfase aos conceitos envolvidos que não se conseguiria com a exposição isolada dos mesmos. É uma figura relacionada e muitas vezes confundida como paradoxo. Várias antíteses podem ser feitas através de Amor e Ódio, Sol e Chuva, Paraíso e Inferno, Deus e Diabo.
3.6 METÁFORA:
Metáfora é uma figura de estilo (ou tropo linguístico), que consiste na comparação de dois termos sem o uso de um conectivo.
3.7 AMBIQUIDADE:
A ambiguidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto. antítese etc. As fábulas eram usadas para fazer o povo e a elite, refletirem e criticarem os seus vícios sociais e valorizar as suas virtudes.