Voltei prá ficar
É o livro que Edson K. Katayama lançou em São Paulo no dia 30 de junho. Decasségui por quase 10 anos, formado em Sociologia e consultor empresarial, Edson, nesse livrinho de 76 páginas, dá lições de interesse de todos, não apenas aos que trabalharam no Japão. Contém panorama em pequenas doses do que é ser nikkey no Japão e aqui no Brasil. A bibliografia é extensa e pertinente. Uma atitude adotada por ele assim que voltou ao Brasil e que devia ser seguida por quem queira se sair bem “ foi estabelecer como objetivo conhecer ao menos duas pessoas diferentes por dia e procurar desenvolver uma rede de relacionamentos voltados ao mudo profissional.”
Só não gostei é quando ele transcreve um folheto de 2007, da Brasvia Turismo sobre a Colônia Hirano. É uma cópia de uma matéria que publiquei em 2005, nos jornais da comunidade nikkey, sob o título “Colônia Hirano:90 anos. A Insensatez.”, que também está no livreto “Templos de Lins e da Colônia Hirano”, publicado em 2005. É claro que ele não tem culpa. A Brasvia Turismo deve ter omitido a fonte.
Só pediria ao autor, numa possível reedição, corrigir que a Colônia Hirano é a primeira fundada na região Noroeste, devendo ser a terceira no Brasil. É a conclusão que cheguei ao ler o livro “O Súdito”, de Jorge J. Okubaro. E pela Lei 11.642/2008,Federal , a Colônia Katsura, em Iguape, foi a primeira do Brasil.E que fizesse uma boa revisão gramatical, adotando a nova ortografia. A obra custa R$20,00, mais porte. É só pedir para edkata@ig.com.br. E boa leitura.