Porque é livre e de bons costumes - Maçonaria
Normalmente resposta dada sobre o neófito que na minha analogia e experiência em mais de três décadas de conhecimentos do simbolismo Maçônico, analiso sobre os seguintes ângulos, ou melhor, as qualidades que deve ter o pretendente, quando referendamos por dois caminhos, vertical (espiritual) e horizontal (material):
01 – Livre, analisando na esfera horizontal, referindo a nossa condição simplesmente material, onde o candidato não pode estar sendo julgado processado, não estar em listas ou cadastros negativos tanto na esfera civil ou criminal, devendo ser cidadão justo, trabalhador e cumpridor dos deveres e que viva bem e em harmonia familiar, condição “sine qua non”.
02 – Fazendo uma retrospectiva sobre o caminho vertical, pelos caminhos da espiritualidade, sendo esta responsável por tudo, desde o comando da horizontal, correspondente a materialidade, onde sabemos que nossa mente é que comando tudo e que guia a nossa vida. É livre aquele cidadão que vive em concórdia e paz. Intolerante, rancoroso, cheio de ódio, não encaixa nestas condições, que são pessoas que não perdoam e conseqüentemente a falta de perdão torna a pessoa presa com algemas imaginarias e cheias de apegos e sentimentos negativos.
De bons costumes, isto e de caráter ilibado, protetor da família, pessoa que não atenta contra a moral de ninguém, equilibrado, sem vícios e amante das virtudes e cidadão da paz e concórdia, que crê e professa uma religião.
Ainda livre é o cidadão em pleno gozo de seus direitos civis, um dos objetivos colimados pela Maçonaria. Mas para ingressar em suas fileiras ele precisa ser também subjetivamente livre (de preconceitos, superstições, maledicências e qualquer escravidão) e de bons costumes.
José Pedroso
Frutal/MG, Inverno de 2011