O Guardião dos Templários
À sombra da literatura há, neste Berço Montanhoso, repleto d’árvores e flores, um poeta que nos remete a um passado remoto, onde guardiões templários ao extremismo da pureza religiosa se sacrificavam em prol daquele universal e santo tesouro...
É isso mesmo que você, Leitor, à inocência deste rupestre e aprazível parágrafo, acaba de ler. Não se sinta assustado, e muito menos constrangido, pois a verdade se lhe abre a porta sorrindo, qual pergaminho às poesias um verso de vida aos acordes da quinta essência à nobre evidência às asas ao rarefeito abrem e soerguem à glamorosa atmosfera do abstrato o seu – com todo o respeito – nome brandindo...
Erário este incalculável que, às veias da sabedoria, vem a jorrar humildade, caráter e compromisso para com a humanidade desde a sua mais tenra existência: - que é o de manter sob a égide das palavras o mais puro dos sentimentos a envolver as celestiais emoções... Guerreiro esse que só nos brinda e nos vangloria com um legado de imensa sapiência, bem como aos pósteros os seus riquíssimos feitos que à claridade dessa iluminura oferta gratuitamente, e continua ofertando, a nós, aprendizes dessa perene cumplicidade, os mais caros sonhos a tão almejada e mais excelsa das humanas essências: - a do conhecimento... Quisera eu ter um por cento da sua bondade, meio por cento da sua sobriedade e um décimo da sua intelectualidade... Voaria por horizontes desconhecidos, qual fênix das cinzas ao além-mundo toda portentosa o céu com uma descomunal força rasgaria...
É com lágrimas nos olhos que agradeço a Deus por tê-lo como segundo pai, - se é que me permitem os filhos de sangue -, e assim poder aos quatros ventos proclamar o seu heroico e bravo título de o ‘Bardo da Esperança’... Pois, quando para aqui vim, ainda perdido no ventre da dupla cobardia e da brutalidade, aprendi a nadar no oceano da idiossincrasia vindo a decifrar, no paredão da própria prepotência, a adequada ciência da responsabilidade e, por consequência, a mergulhar nas ondas acintosas do conhecimento evitando desde então aquele embrutecimento de outrora que à margem da indecência à época acintosamente em mim se expandia crudelissimamente...
Sei que está ansioso em querer saber o nome do Doutor desta Honoris causa... Porquanto, acalme-se; porque o final desta premissa já caminha de encontro a essa venerável e eminente personalidade que, mais do que ninguém, você o conhece bem... Mas, antes de citá-lo nos anais desta ingênua, sincera e pobre homenagem, gostaria que, caso o encontre passeando pelas alamedas de nossa parca existência, abrace-o com carinho por mim e diga a ele sem medo de ser feliz: ‘ Eis aqui ao meu lado o mais nobre dos guardiões bueno-brandense, Dr. Elzio Barbosa de Alencar, - o mais distinto e ilustre homem público que esta nossa mística urbe vem sendo adoravelmente até a este instante contemplada, pra não dizer unicamente bem representada’.
Agora que revelei a inebriante surpresa, peço-lhe licença para cerrar as cortinas da razão; pois estou a recolher-me aos aposentos de meus dias mais consagrados e, à penumbra desse modesto aconchego, invocar junto à sacristia do Todo Poderoso a mais sacra das orações em agradecimento por tê-lo colocado no meu caminho e me ensinado a decifrar os pentagramas dessa enorme e gratificante verdade que se lhe descortina neste momento ao final deste singelo preâmbulo a tão prestigiosa e mais misteriosa de todas as elocuções: a do entendimento...