A medida da loucura
Contorcendo aos gritos oscilantes em um lugar lacrado por uma desilusão malfazeja
aperto vagarosamente a diagonal do que me resta - a oração que
aprendi quando menina e a lágrima que tem para hoje...
Assim, quando nada mais restar
hei de espantar do peito, o ressentimento
que não saboreá meu instinto pungente
se for para estar
que fique quieto no canto mais longe e não me olhe
como se quisesse de mim
o que não sobrará a ti, por pura vaidade minha
quero te ver sangrar
gota a gota diante dos meus olhos
que deixarão de chorar para celebrar a morte do gigante que se encolhe no canto para esconder o sentimento
que lhe escapa por suas extremidades desconhecidas
- o ressentimento tem coração...