Sombra e água fresca
Hoje segunda feira, 07 de fevereiro de 2011, um dia lindo ensolarado e como de costume pelas 9 horas da manha, fui como faço todos os dias para a Auto Peças Pedroso, empresa familiar em que sou o fundador há 43 anos e que dirijo junto aos filhos. Por volta das 11 horas voltei em casa para buscar uma chave de um armário que havia esquecido.
Minha casa fica aqui no centro de Frutal/MG, nas confluências da rotatória que do acesso á UEMG Universidade do Estado de Minas Gerais, especificamente na Rua Miguel Couto, próximo também ao Rotary Centro. Em frente a minha casa há três arvores, sendo duas menores que eu e minha filha Claudia plantamos que sempre é podada para evitar interferência na rede elétrica e outra maior um ipê, que foi plantado por minha esposa Uma plantinha que fora frágil, comprada pelo filho caçula, ainda criança na escola por ocasião do dia da arvore. Ela que fora objeto de um artigo poema que escrevi em meu livro “Vivendo com otimismo para uma vida feliz e radiante”, pois enquanto pequena custou a desenvolver, dado as intempéries naturais, por não falar que fora também pisoteada por animais que pastavam aqui e acolá. Hoje já uma arvore adulta de flores brancas e já fazendo sombra.
Como dizia na minha volta em casa havia uma égua castanha que provavelmente seu proprietário havia deixado para pastar nas gramas do terreno enfrente e ela de saiu da pastagem e veio deliciar a sombra do ipê em frente a minha casa e muito tranquilamente. Sombra que devido ao horário quase pico de meio dia, caia mais pelo lado do leito da rua e o animal ali descansava tranquilamente de pé. Os motoristas que transitava pela rua carinhosamente paravam dando passagem aos outros, não incomodando o momento de reflexão do animal, aparentemente saudável.
Voltei mais tarde pelas 13,40 horas, para almoçar e o animal ainda se encontra meditando na bela sombra do ipê, porem havia mudado, pois a sombra acompanhado o sol já concentrava mais em cima da calçada e agora ela já não incomodava os motoristas, mas os pedestres que ali passava, mas também carinhosamente, descia pela rua deixando-a a tirar o seu cochilo de direito, em sinal de respeito à vida.
Comentei com o neto Lucas que veio em casa comigo sobre o animal, sobre as nuances da vida e se referindo o animal que já por mais de duas horas meditava e descansava na sombra, lembrei que nós os humanos temos o direito de fazê-lo, ao referir à santa sesta de após almoço, que todos deveríamos fazer, mas que muitos não fazem devido às correrias do dia a dia. Sobreveio-me a pensar na importância de aproveitarmos mais o tempo, em planejarmos mais as nossas tarefas diárias, agendando, para que também possamos fazer a nossa santa sesta, em favor de mais saúde e mais prosperidade e também mais rendimento no trabalho. Pois como víamos até os animais o fazem.
José Pedroso
07/02/2011