Tédio...

Algo nada mais nada menos que: Enfado, aborrecimento, desgosto, propriamente a falta de trocar a tristeza pela alegria, talvez à inoperância pelos sonhos, a desesperança pela esperança e cultivar a fé com o poder de remover montanhas.

Carlos Heitor Coni, do Jornal Folha de São Paulo, descrevia sobre o “tédio” que acometera e expressara o presidente J.K, ao passar a faixa presidencial ao então presidente eleito Ir.: Jânio da Silva Quadros, em que determinado reporte lhe perguntara qual seriam seus sonhos e seus objetivos após entregar o Governo ao novo sucessor? Este respondera em tom talvez melancólico, pela tristeza de estar findando diversos sonhos vigorosos e dentre eles a construção da nova capital Brasília, e ter com todo empenho talvez até extrapolado suas promessas de campanha política que era de fazer um progresso de 50 anos em cinco. E ele dava uma resposta lacônica ao reporte dizendo: “agora só o tédio me espera”. Oxalá adivinhando que o governo Quadros não fosse adiante.

Enfatizando o tão propalado poder da palavra e tudo aquilo que imaginamos e falamos de coração nos acontece. Poder da palavra que com muita propriedade proclama o livro da lei a Bíblica Sagrada, nos orientando em estarmos sempre cultivando o positivismo, evitar o negativismo, como dissera Jó “o que temo me acontece”.

Mesmo que não estiver muito bem em determinado momento e alguém nos perguntar como vão as coisas, o melhor é dizermos, esta tudo bem, tudo beleza, tudo esta melhorando, pois positivismo chama positivismo, energia boa chama energia boa e daqui a pouco tudo estará melhor.

Na minha ótica, tenho certeza que se JK, tivesse dito ao contrario, tudo seria melhor e talvez tivesse voltado ao poder para concretizar mais 50 em cinco, duplicando as suas realizações.

O jornalista fazia ainda uma analogia sobre o sucesso dos dois presidentes Lula e JK., o presidente Lula deixa o governo como recordista de sucesso popular, tanto interno como externo por vários paises. Tomara que ele não diga e nem pense em falar em “tédio” o que certamente não dirá, pois já evidencia sonhos e esperanças para uma nova caminhada futura em repetição de dose e sucesso.

José Pedroso

30/12/2010