Livro Poesia Fagundes Varella
Livro Poesia Fagundes Varella – Site www.spectrumgothic.com.br
Data Leitura: 10,11 de fevereiro de 2009.
A poesia de Fagundes Varella é uma miscelânea, “tudo ao mesmo tempo agora”.
Sentimental ao extremo, muitas vezes seus versos são carregados de uma inocência visível, dedicados à musas improváveis, saídas do imaginário fértil, passando por um patriotismo exacerbado, sem deixar de citar em seus esplêndidos poemas, a figura sempre presente do Criador do Universo.
Mergulhamos em seu mar calmo, navegamos em citações singelas, até chegar num oceano, com suas águas turvas, negras, revoltosas.
Cântico do Calvário, dedicado ao filho morto, uma emoção, sentimentalidade, apego a um ser tão pequenino, que representava, um preenchimento que a vivência não lhe proporcionara. Uma indignação, por não ser ele o escolhido, ser tão impotente, diante da vontade Dele.
O Poeta transpira emoção, cita a natureza, com suas florestas encantadas, a noite e sua negritude assustadoramente amiga, inspiradora e misteriosa. O Rio de Janeiro, com suas praias envolventes e vazias, limpas, gaivotas sagazes e as luas chamativas, enamoradas. Um Brasil de futuro, pujante, rico e majestoso.
Um boêmio e o companheiro inseparável, o álcool, a pressa em deixar esta vida.
Deslizar nessas estrofes é comungar com uma alma abatida, inquieta e testemunhar caminhos improváveis e se deliciar com uma poesia que inspira tanto.
Beber da fonte do misterioso e indecifrável sentimento de aflição, pressa no viver, e convicção de mostrar sua trajetória. Curta, sofrida, mas uma certeza, de que viver é o melhor remédio para curar feridas não cicatrizadas, pois é o dom maior que o Senhor nos empresta.
Luís Nicolau Fagundes Varella, (Rio Claro, RJ, 17 de agosto de 1841 – Niterói, 18 de fevereiro de 1875) foi um poeta brasileiro, e patrono na Academia Brasileira de Letras.
Era filho do magistrado Emiliano Fagundes Varella e de Emília de Andrade, ambos de ricas famílias cariocas.
Poeta romântico e boêmio inveterado, Fagundes Varella foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira, em seu tempo. Tendo ingressado no curso de Direito (e frequentado as faculdades de São Paulo e Recife), abandonou o curso no quarto ano. Foi à transição entre a segunda e a terceira geração romântica.
Obras
• Noturnas – 1861
• Vozes da América – 1864
• Pendão Auriverde – poemas patrióticos, acerca da Questão Chistie
• Cantos e Fantasias – 1865
• Cantos Meridionais – 1869
• Cantos do Ermo e da Cidade – 1869
• Anchieta ou O Evangelho nas Selvas – 1875 (publicação póstuma)
• Diário de Lázaro – 1880
Em 1878 seu amigo Otaviano Hudson organizou Cantos Religiosos, cuja publicação destinava-se a auxiliar sua viúva e filhas.
egpoesias@hotmail.com
Livro Poesia Fagundes Varella – Site www.spectrumgothic.com.br
Data Leitura: 10,11 de fevereiro de 2009.
A poesia de Fagundes Varella é uma miscelânea, “tudo ao mesmo tempo agora”.
Sentimental ao extremo, muitas vezes seus versos são carregados de uma inocência visível, dedicados à musas improváveis, saídas do imaginário fértil, passando por um patriotismo exacerbado, sem deixar de citar em seus esplêndidos poemas, a figura sempre presente do Criador do Universo.
Mergulhamos em seu mar calmo, navegamos em citações singelas, até chegar num oceano, com suas águas turvas, negras, revoltosas.
Cântico do Calvário, dedicado ao filho morto, uma emoção, sentimentalidade, apego a um ser tão pequenino, que representava, um preenchimento que a vivência não lhe proporcionara. Uma indignação, por não ser ele o escolhido, ser tão impotente, diante da vontade Dele.
O Poeta transpira emoção, cita a natureza, com suas florestas encantadas, a noite e sua negritude assustadoramente amiga, inspiradora e misteriosa. O Rio de Janeiro, com suas praias envolventes e vazias, limpas, gaivotas sagazes e as luas chamativas, enamoradas. Um Brasil de futuro, pujante, rico e majestoso.
Um boêmio e o companheiro inseparável, o álcool, a pressa em deixar esta vida.
Deslizar nessas estrofes é comungar com uma alma abatida, inquieta e testemunhar caminhos improváveis e se deliciar com uma poesia que inspira tanto.
Beber da fonte do misterioso e indecifrável sentimento de aflição, pressa no viver, e convicção de mostrar sua trajetória. Curta, sofrida, mas uma certeza, de que viver é o melhor remédio para curar feridas não cicatrizadas, pois é o dom maior que o Senhor nos empresta.
Luís Nicolau Fagundes Varella, (Rio Claro, RJ, 17 de agosto de 1841 – Niterói, 18 de fevereiro de 1875) foi um poeta brasileiro, e patrono na Academia Brasileira de Letras.
Era filho do magistrado Emiliano Fagundes Varella e de Emília de Andrade, ambos de ricas famílias cariocas.
Poeta romântico e boêmio inveterado, Fagundes Varella foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira, em seu tempo. Tendo ingressado no curso de Direito (e frequentado as faculdades de São Paulo e Recife), abandonou o curso no quarto ano. Foi à transição entre a segunda e a terceira geração romântica.
Obras
• Noturnas – 1861
• Vozes da América – 1864
• Pendão Auriverde – poemas patrióticos, acerca da Questão Chistie
• Cantos e Fantasias – 1865
• Cantos Meridionais – 1869
• Cantos do Ermo e da Cidade – 1869
• Anchieta ou O Evangelho nas Selvas – 1875 (publicação póstuma)
• Diário de Lázaro – 1880
Em 1878 seu amigo Otaviano Hudson organizou Cantos Religiosos, cuja publicação destinava-se a auxiliar sua viúva e filhas.
egpoesias@hotmail.com