CRÔNICAS & POEMAS DA VIDA
Sebastião Waldir da Silva
PREFÁCIO
O ambiente pantaneiro envolve seus habitantes de forma caudalosa. O espaço aberto, a vitalidade e a abundância da natureza acolhem os seres num berço de sensações privilegiado. A presença da água, a umidade benéfica do ar, o verde luxuriante e os desafios de um ecossistema complexo forjam homens de uma cepa especial. Fazem-nos habituados à contemplação e à busca de harmonia com o conjunto das coisas que os rodeiam.
Não esqueçamos contudo que esse é um lugar de convivência com fauna e flora superlativas. Sendo assim, os apelos que estas fazem aos seres humanos – àqueles sensíveis e portadores de uma natural propensão para a mística – são também inúmeros e avassaladores.
É desse encontro do homem e da natureza tocados em abundância pela mão do Criador que emergem os textos de CRÔNICAS & POEMAS DA VIDA. Diz Sebastião Waldir, combinando holismo e economia: “Nasci em família rico, em região, país e planeta,também. Não, não em patrimônio, em dinheiro ou abastança. Sim em fartura, alimentos, justo trabalho, convivência e em amor, amém.” Hábil com as palavras, ele sabe onde colocar a figura correta, tal qual a pedra do caminho, criando um foco de atenção que nos faz retomar a leitura e repensar a interpretação da mensagem.
A viagem a que somos convidados nos torna imersos num mar de palavras. Nelas, estão as iscas lançadas ao entendimento dos aspectos materiais e imateriais da existência. Quando nos defrontamos com um tema, somos expostos à apresentação exaustiva de seus aspectos, processo que nos envolve de forma a evitar a evasão – há um fato da vida que está ali e sobre o qual somos instados a acompanhar a reflexão do autor.
Dentre os temas, o olhar, voltado sobre o tempo, é lúcido, porém nostálgico. O vento é também a figura do tempo: – “Tenho medo que me leve um dia, não sei onde me deixaria.” Já, a família é o centro nevrálgico da obra inteira, a fonte e o rio central. Não poderia ser diferente, visto que, para o entendimento das crenças que professa, é em família que evoluímos, neste e em outros planos da vida una e contínua da qual fazemos parte.
Contudo, não imagine o leitor que as crônicas ou os poemas, trazidos a público pelo autor, obriguem a um esforço que lhe seria cansativo, em face de um conteúdo sério. Ao contrário, os textos são leves e os olhos percorrem encantados as composições envolventes e memoráveis. Há nascentes límpidas e revigorantes em meio ao percurso:
“Leveza, perfeição e beleza,
de simples existências,
caracterizam grande poder,
a força da paz e do amor.”
CRÔNICAS & POEMAS DA VIDA traz em doses muito bem equilibradas aspectos lúdicos, estéticos e filosóficos, visões de um pantaneiro sobre a passagem pelos prados terrestes.
Nilza A. Hoehne Rigo
Academia Campineira de Letras e Artes
Sebastião Waldir da Silva
PREFÁCIO
O ambiente pantaneiro envolve seus habitantes de forma caudalosa. O espaço aberto, a vitalidade e a abundância da natureza acolhem os seres num berço de sensações privilegiado. A presença da água, a umidade benéfica do ar, o verde luxuriante e os desafios de um ecossistema complexo forjam homens de uma cepa especial. Fazem-nos habituados à contemplação e à busca de harmonia com o conjunto das coisas que os rodeiam.
Não esqueçamos contudo que esse é um lugar de convivência com fauna e flora superlativas. Sendo assim, os apelos que estas fazem aos seres humanos – àqueles sensíveis e portadores de uma natural propensão para a mística – são também inúmeros e avassaladores.
É desse encontro do homem e da natureza tocados em abundância pela mão do Criador que emergem os textos de CRÔNICAS & POEMAS DA VIDA. Diz Sebastião Waldir, combinando holismo e economia: “Nasci em família rico, em região, país e planeta,também. Não, não em patrimônio, em dinheiro ou abastança. Sim em fartura, alimentos, justo trabalho, convivência e em amor, amém.” Hábil com as palavras, ele sabe onde colocar a figura correta, tal qual a pedra do caminho, criando um foco de atenção que nos faz retomar a leitura e repensar a interpretação da mensagem.
A viagem a que somos convidados nos torna imersos num mar de palavras. Nelas, estão as iscas lançadas ao entendimento dos aspectos materiais e imateriais da existência. Quando nos defrontamos com um tema, somos expostos à apresentação exaustiva de seus aspectos, processo que nos envolve de forma a evitar a evasão – há um fato da vida que está ali e sobre o qual somos instados a acompanhar a reflexão do autor.
Dentre os temas, o olhar, voltado sobre o tempo, é lúcido, porém nostálgico. O vento é também a figura do tempo: – “Tenho medo que me leve um dia, não sei onde me deixaria.” Já, a família é o centro nevrálgico da obra inteira, a fonte e o rio central. Não poderia ser diferente, visto que, para o entendimento das crenças que professa, é em família que evoluímos, neste e em outros planos da vida una e contínua da qual fazemos parte.
Contudo, não imagine o leitor que as crônicas ou os poemas, trazidos a público pelo autor, obriguem a um esforço que lhe seria cansativo, em face de um conteúdo sério. Ao contrário, os textos são leves e os olhos percorrem encantados as composições envolventes e memoráveis. Há nascentes límpidas e revigorantes em meio ao percurso:
“Leveza, perfeição e beleza,
de simples existências,
caracterizam grande poder,
a força da paz e do amor.”
CRÔNICAS & POEMAS DA VIDA traz em doses muito bem equilibradas aspectos lúdicos, estéticos e filosóficos, visões de um pantaneiro sobre a passagem pelos prados terrestes.
Nilza A. Hoehne Rigo
Academia Campineira de Letras e Artes