NÓS, POETAS
Fazemos parte de uma constelação neste vasto céu literário. Não! Não somos simples estrelas nesta constelação. Somos parte do que há de melhor em termos de estrelas que brilham com todo fulgor. A ponto de ofuscar talvez o mais lindo por do sol. Poder-se-ia dizer que as cores do por do sol é nada mais que o reflexo do nosso brilho. Atrevo-me a dizer que quando o dia se finda e se recolhe, ainda assim permanece o nosso brilho, iluminando a lua e tornando-a tão bela no céu. Somos assim! Brilho perene que se espalha na imensidão do olhar.
Estrelas são certamente os olhos de Deus. Algumas mais afoitas, cadentes. Outras permanecem impávidas, irradiando sua beleza, sua luz, para deleite dos enamorados, dos apaixonados, dos poetas. Ah! Os poetas! Humanos dotados de hipersensibilidade capaz de falar calado, apenas com o olhar, com lágrimas que caem soturnas e escorrem em silêncio pela face submissa, perdendo-se rosto abaixo e deixando um rastro salubre, resquício de um sentimento. Poetas são assim. Por isso, comparados a estrelas que nos enlevam a qualidade de especiais. Assim somos nós, estrelas especiais.
Com simplicidade, mais com um brilho intenso, capaz até, eu diria, de clarear a noite tornando-a próxima ao dia. Somos certamente estrelas fabulosas. Estrelas especiais na constelação maravilhosa da poesia. Somos dotados de sentimentos incomuns a maioria dos seres humanos, o que nos diferencia de tantos outros. Capazes de traduzir sentimentos em palavras, expressar idéias que muitas vezes escapam ao discernimento. Somos assim, um piscar de olhos, talvez até um discreto suspiro que evidencia o clamor do coração.
Olhe a noite para o céu. Veja quantas e tantas estrelas. São os poetas que já deixaram esta vida e agora brilham no espaço celeste irradiando luz e energia, espargindo felicidade aos cantos do mundo. Poetas não morrem. Jamais! Como estrelas que somos apenas retornamos ao berço infinito onde esperamos retornar.
Há quem diga que escrever poesia é pieguice. Mero engano. Poesia é a tradução pura e simples do sentimento contido e aflorado, que sobrevém independente de vontade. Poesia não se escreve porque se quer, e sim porque se sente. E a inspiração é nada mais que o caminho por onde flui o sentimento que se traduz por escrito.
Somos assim! Somos POETAS. Com certeza os olhos de Deus.
Valdir Barreto Ramos
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Cônsul Poetas del Mondo - Fonseca – Niterói – RJ
Fazemos parte de uma constelação neste vasto céu literário. Não! Não somos simples estrelas nesta constelação. Somos parte do que há de melhor em termos de estrelas que brilham com todo fulgor. A ponto de ofuscar talvez o mais lindo por do sol. Poder-se-ia dizer que as cores do por do sol é nada mais que o reflexo do nosso brilho. Atrevo-me a dizer que quando o dia se finda e se recolhe, ainda assim permanece o nosso brilho, iluminando a lua e tornando-a tão bela no céu. Somos assim! Brilho perene que se espalha na imensidão do olhar.
Estrelas são certamente os olhos de Deus. Algumas mais afoitas, cadentes. Outras permanecem impávidas, irradiando sua beleza, sua luz, para deleite dos enamorados, dos apaixonados, dos poetas. Ah! Os poetas! Humanos dotados de hipersensibilidade capaz de falar calado, apenas com o olhar, com lágrimas que caem soturnas e escorrem em silêncio pela face submissa, perdendo-se rosto abaixo e deixando um rastro salubre, resquício de um sentimento. Poetas são assim. Por isso, comparados a estrelas que nos enlevam a qualidade de especiais. Assim somos nós, estrelas especiais.
Com simplicidade, mais com um brilho intenso, capaz até, eu diria, de clarear a noite tornando-a próxima ao dia. Somos certamente estrelas fabulosas. Estrelas especiais na constelação maravilhosa da poesia. Somos dotados de sentimentos incomuns a maioria dos seres humanos, o que nos diferencia de tantos outros. Capazes de traduzir sentimentos em palavras, expressar idéias que muitas vezes escapam ao discernimento. Somos assim, um piscar de olhos, talvez até um discreto suspiro que evidencia o clamor do coração.
Olhe a noite para o céu. Veja quantas e tantas estrelas. São os poetas que já deixaram esta vida e agora brilham no espaço celeste irradiando luz e energia, espargindo felicidade aos cantos do mundo. Poetas não morrem. Jamais! Como estrelas que somos apenas retornamos ao berço infinito onde esperamos retornar.
Há quem diga que escrever poesia é pieguice. Mero engano. Poesia é a tradução pura e simples do sentimento contido e aflorado, que sobrevém independente de vontade. Poesia não se escreve porque se quer, e sim porque se sente. E a inspiração é nada mais que o caminho por onde flui o sentimento que se traduz por escrito.
Somos assim! Somos POETAS. Com certeza os olhos de Deus.
Valdir Barreto Ramos
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Cônsul Poetas del Mondo - Fonseca – Niterói – RJ