Escravização...
Segmentos da sociedade se preocupam com o bom andamento de entidades de amparo social como asilos, creches, abrigos e serviços de assistência comunitária, mas são poucos que têm esta preocupação. Deviam ser mais membros da sociedade com esses ideais. Ato paternalista, uma obra e revelação de Deus na proteção natural da vida. Muito bom para as pessoas, inclusive para massagem do ego e para a saúde. E também bíblico, onde afirma, “dás e receberás”, pois o que você doa acaba recebendo de volta com dividendos. Recebe em forma de mais felicidade em poder ajudar o próximo onde as partes se completam. Recebendo ainda novas idéias em forma de inspiração.
Urge, entretanto, a necessidade de líderes mais revolucionários para esta revolta bem-vinda. Ao visualizar mais longe, especialmente em nosso meio na referência do passado, destemidos IIr.: que insurgiram na Queda da Bastilha, na Inquisição, na Abolição da Escravidão, na Independência, na queda do muro de Berlim, entre tantos atos escravizadores da sociedade. Atos estes que revelaram tamanha ignorância. Hoje deparamos com ações mais brandas que não deixam por menos, estão escravizando a nossa sociedade especialmente no Brasil e nos países da América do Sul. A corrupção, a violência, os comprometimentos exagerados com dívidas. O pagamento exagerado de encargos, o envio a outros países de recursos para pagamento de dividas externas sem aquiescência e conhecimento e respaldo da sociedade, as drogas, o atentado ao pudor e a promiscuidade incentivada pela mídia, como alternativa de obter faturamento que, ao anunciar os fatos, acabam despertando o acontecimento de outros em cadeia.
A nossa ordem no passado sempre esteve empenhada no combate a estes fatos em beneficio de grandes massas. Na minha experiência, entendo que é nosso dever e a nossa verdadeira função arregaçar as mangas no trabalho social acima exposto. Deveríamos insurgir mais cumprindo as nossas tarefas, que dentre elas destacamos “cavar masmorras ao vício”, e combater com unhas e dentes os fatores depressores da sociedade como o fizeram, e afirma a história, irmãos do passado como Benjamin Franklin, Simón Bolívar, D. Pedro I, José Bonifácio de Andrada e Silva, Jânio Quadros, George Washington, o Barão do Rio Branco, Wolfgang Amadeus Mozart e Harry Truman, dentre outros
O cocão do carro de bois em contato com o eixo no estresse maior da madeira e no esforço máximo de trabalho produz bela melodia “que é o canto do carro de bois”, nos dias de hoje, deveríamos nos estressar ao máximo, produzindo em troca mais liberdade para a nossa sociedade aumentando nosso valor pátrio!
José Pedroso
Foi publicado em 21/09/2002 – Obs.: Hoje 02/7/2009 as ideias já são outras.