A REGIÃO NORDESTE COMO PALCO DO MODERNSIMO BRASILEIRO

A REGIÃO NORDESTE COMO PALCO DO MODERNSIMO BRASILEIRO

Railson de Jesus Souza

O intento do artigo que segue é apontar o drama do sertanejo como principal causa do ápice do Modernismo Brasileiro. Tem como ponto de partida a problemática da Região Nordeste – a seca, fator preponderante na vida do sertanejo, o fato é demonstrado através do contexto social. Como também faz uma abordagem da evolução da arte no Brasil, e a presença do nordestino na arte do século XX, denominada de Modernismo.

Palavras-Chaves: Nordeste, Seca, Sertanejo, Manifesto, Modernismo.

1 INTRODUÇÃO

Desde o Brasil Colônia tentou-se desenvolver a região Nordeste, porém não foi possível devido aos fatores climáticos os quais não são favoráveis em oferecer condições necessárias para os seres vivos progredir, esse fato pode ser comprovado com a reação dos primeiro habitantes do Nordeste os quais foram obrigados a migrar em decorrência da situação de calamidade. Esse episódio tornou-se uma constante, perpassando por séculos originando uma problemática que até o momento não se encontrou uma solução – o drama do sertanejo.

O sertanejo herdou uma região onde predomina a cobertura do cerrado e da caatinga que devido à estrutura não possibilita o desenvolvimento da agricultura e pecuária, compõe um cenário acinzentado, e como pano de fundo aparece um homem que nutre grandes esperanças, e jamais perdeu a expectativa de melhores condições de vida, a cada dia renasce o sonho de ver a chuva cair para solucionar seu problema.

A seca é o principal fator que faz com que o nordestino padeça num mundo de amargura, convivendo e dividindo o sofrimento com outros seres tais como: animais e plantas que for força da natureza acabam cedendo e morrem em meio a essa situação o nordestino vai tentando sobreviver.

“... Os primeiros ocupadores do sertão passaram a vida bem apertada; não eram donos das sesmarias, mas escravos ou prepostos. Carne leite havia em abundância, mas isto apenas. A farinha, único alimento em que o povo tem confiança, faltou-lhe a princípio por julgarem imprópria a terra à plantação da mandioca, não por defeito do solo, mas pela falta de chuva durante a maior parte do ano. O milho, a não ser verde, afugentava pelo penoso do preparo naqueles distritos estranhos ao uso do monjolo. As frutas mais silvestres, as qualidades de mel menos saborosas eram devoradas com avidez”. (VILA, 2000. p.18)

O primeiro registro de seca na Região Nordeste acontece no século XVI, também os séculos XVII, XVIII, XIX e XX marcaram com a observância de grandes secas, pois a natureza nunca deixou de castigar a região, conseqüentemente milhares de vitimas foram afetadas com as grandes secas, tanto os homens como animais morram por falta de alimento.

Em decorrência disso, a região Nordeste passou a ser conhecida em todo o país como um lugar defasado, insignificante em ocasião do quadro de miséria que é apresentado. O nordestino é visto como algo sem valor, um verme, contribui para o quadro a inexistência de atitudes que oportune a progressão da região. Contudo, foram criadas algumas políticas de combate a seca, mas nenhuma obteve sucesso, a problemática permanece ultrapassando os anos e milhares de vidas são perdidas por conta do descaso de uma pequena parcela que detém o poder.

A existência da seca e as notícias publicadas nos jornais não incomodavam a elite dirigente e seus intelectuais, preocupados com outras questões. No auge do flagelo, o poeta Olavo Bilac, convidado pelos alunos da Faculdade de Direito do Lago do São Francisco, em São Paulo, para proferir uma conferência, ignorou a tragédia nordestina. “Tratou de um só tema: a necessidade da implantação imediata do serviço militar obrigatório.” (Ibidem, p. 116)

Os aspectos climáticos são os principais responsáveis por essa situação, por isso, uma identidade negativa, conceitos sintéticos e abstratos são criados por uma generalização intelectual em relação à Região Nordeste, e ao nordestino, dessa forma, o conceito do nordestino é apresentado de forma errônea, uma vez que o mesmo não tem como escapar de conviver em um ambiente marcado pelas mazelas sociais, além da paisagem cinza e sem vida. Quiçá essa imagem de um ser insignificante que se enquadra na generalização intelectual possa advir das influências européias como, por exemplo, a belle époque que contaminou a sociedade com o subjetivo e deixou um legado supérfluo, e seus adeptos passaram a ver a realidade do Brasil de sob outro ângulo.

Do ponto de vista de ALBUQUERQUE JR, 2001, intelectuais como Oliveira Viana e Dionísio Cerqueira vêem no nordestino o próprio exemplo de degeneração racial, seja do ponto de vista físico ou intelectual. Pois na concepção dos estudiosos a miséria seria um conseqüência do encontro de um habitat desfavorável e de uma raça, resultado de um cruzamento de indivíduos de raças extremas e da submestiçagem.

2 O PERFIL DO SERTANEJO

Como descrito por Euclides da Cunha ao afirmar que “o sertanejo é, antes de tudo um forte”, o escritor resume todo o histórico dessa gente, uma vez que para suportar tamanho sofrimento que ser valente e consistente.

Falar do sertanejo ou nordestino é algo de muita significância, sua aparência quase sempre a mesma, é possível identificar um sertanejo já que possui características inconfundíveis sempre de aparência insensível a dor e tostado e pelo sol, e como conseqüência tem a pele esturricada igual às plantas espinhentas que o cercam, esse ser humano é o único capaz de sobreviver nessas terras em que inexiste a presença de água. As estiagens prolongadas favorecem o estancamento dos rios que atravessam a caatinga, então sertanejo é obrigado a peregrinar quilômetros em busca de água, com um pote de barro na cabeça, juntamente com um pedaço de pano surrado para amortecer o peso, aqueles que possuem um jegue ou um boi divide a angústia com eles.

Cacimba cavada no leito de um reservatório

de água seco, São Vicente do Seridó (PB)

Ainda que consigam coletar uma porção água, não é suficiente para que o sertanejo acabe com seus problemas, uma vez que a escassez de água não possibilita à evolução da região A seca é uma constante no Nordeste, por essa razão, o sertanejo é obrigado a abandonar sua terra natal em defesa da sobrevivência, para isso, sustenta a idéia de encontrar um lugar que disponha de água, alimento e trabalho, ou seja, viver dignamente como reza às cláusulas da Constituição Federal, especificamente no seu artigo 7º .

Então a fuga para o Sul é um dos meios encontrado, especificamente a cidade de São Paulo aparece como um cenário ideal para a solução do tormento do nordestino, e assim eles deixam tudo de lado, a casa, a propriedade e até familiares os quais por força maior não conseguem desabitar e continuam convivendo com a amargura e o sofrimento dos quais são vitimas. Partem dando início a uma nova jornada de vida, sustentados em realizar os objetivos, no entanto, muita das vezes a expedição acaba virando um pesadelo.

O processo permanece acontecendo por vários anos, um ciclo que parece não ter fim, uma questão que subsiste por séculos, sendo assim, a Região Nordeste é tida como uma causadora de problema para o País, um enigma que até momento os governantes não apresentaram uma proposta de políticas para amenizar o drama do sertanejo. Sabe-se, porém, que já fizeram uma vasta quantidade de estudos, relatórios análises e até cientista internacionais foram sensibilizados com a problemática e desenvolveram algumas tese em favor do sertanejo.

“Orville Derby foi o precursor dos geólogos americanos voltados ao estudo das secas do Nordeste. Pesquisou as manchas solares e suas relações com as secas, defendeu a irrigação, preocupou-se como abastecimento de postos de recolhimento de informações cientificas da região – como as estações pluviométricas – e defendeu enfaticamente a lavoura seca: “As condições do sertão seco do Nordeste do Brasil são tais que a magna questão do seu aproveitamento para a lavoura possa a ser resolvida pelos processos desenvolvidos pelos lavradores norte-americanos em circunstancias semelhantes”. (VILLA, 2000, p.95)

Outros cientistas americanos como Roderic Grandal e Ralph Sopper desbravaram todo o nordeste afim de criar mecanismo para suavizar o martírio do nordestino, e no início do século XX criaram a IOCS – Inspetoria de Obras de Contra as Secas. Ademais, ainda segundo VILLA que diz que “Os trabalhos do geólogos foram publicados pela IOCS. Mas enquanto houve ampla liberdade na fase de estudo e debates, a transformação efetiva da região não ocorreu” .

Por ocasião da ausência da iniciativa e dedicação por parte do poder público em levar avante as propostas apresentadas pelos geólogos, o trabalho foi arquivado e o sertanejo continuou e continua na mesma situação, se bem que os governantes optaram por seus interesses eleitorais. Outrossim, destacamos que apesar de mesmo estando no século XIX, pouco continua sendo feito para mudar as cores do nordeste, a região permanece exibindo cores acinzentadas sem vida, e o nordestino como sendo forte consegue conviver naquele lugar.

4 A EVOLUÇÃO DA ARTE BRASILEIRA

A Carta de Caminha é considerada o primeiro documento como também a primeira obra de arte do Brasil, datada no século XVI, com o intuito de avisar ao rei sobre beleza encontrada na nova terra, Pero Vaz de Caminha faz um relato que se denomina como QUINHENTISMO, uma literatura que tinha como característica principal a informação.

No final do século XVI surge um novo movimento – O BARROCO, com tendências importadas, e com uma outra temática inspirada no processo de contra-reforma que propagava o teocentrismo, ou seja, Deus como centro do universo. A principal marca desse manifesto vai ocorrer nas artes plásticas. Contudo, com passar do tempo vão surgindo novas idéias e no século XVIII surge uma nova proposta – O ARCADISMO, esse movimento teve com foco principal a exaltação da natureza como também o estado de espírito daí a significância dos poetas aderirem pseudônimos ligados a pastores gregos, uma vez que o ideal de tal movimento era o ambiente bucólico e, além disso, seguia os parâmetros europeus.

No Arcadismo predomina a dimensão que se pode considerar mais cosmopolita, intimamente ligada às modas literárias da Europa, desejando pertencer à mesma tradição e seguir os mesmos modelos, o que permitiu incorporar a produção mental da colônia inculta ao universo das formas superiores de expressão. Ao lado disso, o Arcadismo continuou os esboços particularistas que vinham do passado local, dando importância relevante tanto ao índio e ao contacto de culturas, quanto à descrição da natureza, mesmo que fosse em termos clássicos, como o recurso à metamorfose e às referências pastorais. (CANDIDO, 1999, p.37-38)

Somando-se a essas tendências uma nova proposta de se fazer arte é lançada e em meados do século XIX revela-se O ROMANTISMO, manifesto que teve como objetivo exibir uma visão de mundo diferente, e buscou a valorização do um nacionalismo. Do mesmo modo que retratau o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de escapismo. Para contrastar com tal manifesto na transição do século XVIII para o século XIX surge O REALISMO/NATURALISMO que foi um movimento artístico e cultural que se caracterizou pela abordagem de temas sociais e um tratamento objetivo da realidade do ser humano.

Reagindo ao movimento no fim do século XIX emerge O SIMBILISMO, que pregou o interesse pelo particular e individual A visão objetiva da realidade não mais interessa, e sim a realidade focalizada sob o ponto de vista de um único indivíduo. O PARNASIANISMO é outra tedência que aparece no cenário da arte, e que tem com filosofia a sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pela rima rica e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos.

Em seguida, para marcar a transição de ambos manifestos temos O PRÉ-MODERNISMO e O MODERMISMO, a primeira não constitui uma "escola literária", por não termos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, embasados em determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo é um termo genérico que designa uma vasta produção literária que abrangeria os primeiros 20 anos deste século. Decerto, O MODERNNISMO apresenta uma proposta mais sólida e consolida-se como o mais importante manifesto do Brasil, tem com meta apresentar uma arte extremante nacional, longe de quaisquer influências, e desse modo foi conquistada a confiança dos autores que abraçaram o estilo com uma série de obras, então o MODERMINSMO exibe grandes resultados no ceio da arte, com uma espantosa riqueza, superior quiçá os demais estilos de época na variedade de expressão; por essa razão é um movimento debatido, controvertido, complexo que ainda hoje divide opiniões.

3 INSERÇÃO DO NORDESTINO NAS OBRAS DE ARTE

A realização da Semana de Arte Moderna realizada em 1922, foi um evento de muita relevância na arte, a gênese desse evento está com o aparecimento das vanguardas européias: Fauvismo (1905-1908), Expressionismo (1905-1933), Futurismo (1909-1914), Cubismo (1907-1914), Dadaísmo (1916-1922), Surrealismo (1924). O contato de artistas brasileiro com as vanguardas européias ocorreu por meio de viagens de artistas de intelectuais com o intuito de estudar na Europa e Estados Unidos, por exemplo, Anita Mafaltti e Victor Brecheret, contagiados com a novidade, propagam a novidade no Brasil tanto que houve uma grande repercussão acerca da proposta oferecida pelas vanguardas a novidade foi motivo de muita polêmica entre os intelectuais da época.

Cartaz de propaganda da Semana Arte Moderna

Ao longo do processo, houve um impasse entre os artistas brasileiros, pois foram tomados por uma nova asserção, ou seja, nascia o desejo de se criar uma arte independente dita como – nacionalista. Oswald de Andrade foi o pioneiro a abraçar a novidade, então em parceria com outros intelectuais criam um evento que revolucionou o modo de se produzir arte no Brasil – A Semana de Arte Moderna em 1922, e teve como conseqüência o repudio da sociedade.

A sociedade como um todo não absorvia os modernistas, não gostava de seus experimentos, as famílias condenavam o professor de musica Mário de Andrade, que perde alunas por tido participante da Semana de 22. Ser modernista era como ter-se tornado “leproso”, conforme se lê em carta de Mário de Andrade a Prudente de Morais, neto. (HELENA, 1996, p. 10)

No entanto, mesmo em discrepância com a sociedade os artistas não cederam, e continuaram com o objetivo da proposta de se criar uma arte pura sem influência européia. Como conseqüência surge logo após a semana vários manifestos e revistas, cada um dando uma parcela de contribuição com o propósito implementar as idéias defendidas, entre eles destacam-se as revistas Klaxon, Estética, Revista Antropofagia etc. com relação aos manifestos temos: primitivistas, pau-brasil, regionalista, Nhengaçu verde-amarelo e o antropófago o mais relevante de todos.

A partir do manifesto da antropofagia é que vai nascer à relação dos aspectos sociais com a arte, uma vez que a filosofia impregnada pelo movimento é de que o indivíduo é devorados por um predador, outrossim, o que impulsionou o alvitre será tela O ABAPORU de Tarsila do Amaral. A obra no período foi o ícone da arte moderna, chamando a atenção de toda a classe de intelectuais por meio da mensagem subjetiva nela contida, que se volta para um ser que aparentemente estar à mercê sociedade conforme esclarece HELENA:

A antropofagia a que se refere Oswald de Andrade é uma metáfora, um diagnóstico e uma medida terapêutica . Metáfora do que deveríamos repudiar assimilar e superar em prol de nossa independência cultural; diagnóstico da sociedade brasileira reprimida por uma colonização predatória terapêutica porque vista como forma eficaz de reação contra a violência aqui praticada pelo processo colonizador. (p.50, 1996)

Com isso, alguns escritores principalmente os da geração de 30 e 40, fizeram menção a situação do nordestino, o qual aparentemente é vítima do colonizador e aderem o movimento quebrando todos os protocolos para estampar nos livros, quadros e revistas a liberdade de criação, como também exibir o drama de um povo que é tido como a escoria da sociedade, uma sociedade mesquinha que pouco faz para amortecer a amargura de um desse povo.

A prosa é o veículo mais eficaz utilizado pelos escritores, para fazer a denúncia das mazelas sociais, e o principal protagonista é o sertanejo, que é utilizado por uma gama de escritores entre eles: Graciliano Ramos, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Guimarães Rosa, Clarice Lispector entre outros, cada um com seu perfil tenta trazer a tona a mesma problemática que foram vítimas também – a seca, o principal motivo que leva o sertanejo a peregrinar pelo sertão e fora dele em busca de algo pra sobreviver.

Num ano chamado “normal” a seca dura seis meses. Entretanto, há períodos em que a falta de chuva pode se prolongar por um ou mais anos. Nesse caso extremos, o sertanejo abandona sua casa, sua terra e sai à procura de uma cidade onde possa sobreviver. Ele recebe o nome de retirante. (BRANCO, 2006, p. 65)

Certamente, esse momento foi de suma importância para a nossa literatura, agora temos uma arte propriamente nacional independente, que mostrou a realidade de uma pequena parcela da população que viveu e vive em condições subumanas, que chocou o público motivo pelo qual fez a elite repudiar a arte moderna.

Acrescentamos que não só os artistas da geração de 30 e 40 manifestaram-se, em harmonia com a proposta de Oswald de Andrade, década de 60 também foi designada por um movimento com os mesmo princípios do manifesto antropofágico, com uma nova roupagem ancora a TROPICÁLIA, sob o comando de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Os pioneiros mais uma vez são reprimidos pela elite da sociedade, mas seguem o mesmo posicionamento dos organizadores da Semana de Arte Moderna não desistem, ou seja, continuam propagando a catástrofe do sertanejo, agora para difundir a repressão apresentam-se Maria Bethânia, Zé Ramalho, Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré, Elba Ramalho entre outros.

Como se vê, o sertanejo, melhor dizendo a geração nordeste atravessou séculos desafiando a seca, e o drama serviu de base para ser reproduzido por diversos mecanismos, seja na música, teatro filme tudo em defesa da vida desse povo.

4 CONCLUSÃO

Pelo texto, quisemos salientar os aspectos climáticos da Região Nordeste que outrora ocasiona uma problemática que perdura por séculos, as vitimas – os nordestinos são obrigados a migrar em decorrência da sobrevivência, tamanha foi e continua sendo o problema que despertou o enternece de uma parcela de escritores, que modificaram o modo de se produzir arte no Brasil, e injetaram o sertanejo como principal protagonista do movimento dito como nacional o modernismo.

Pelo que se percebe situação da seca não é bem acolhida pelos poderes públicos, haja vista das poucas atitudes traçadas em favor daquele povo. Enquanto isso, os anos passam o drama permanece o mesmo, o sertanejo continua aparecendo nas manchetes com um ser inferior sem perspectiva de vida contrariando o que reza a carta magna do nosso País.

Sugere-se que medidas sejam tomadas pra ofertar melhorias ao sertanejo, pois desde que foi instituída a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o individuo deixa de ser vassalo e lhe é garantido o direito de participar de uma sociedade ausente de qualquer inferioridade.

5 REFERÊNCIA

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 2 ed. Recife: FJN, Ed. Massangana; São Paulo: Cortez, 2001.

BRANCO, Samuel. Caatinga: a paisagem e o homem sertanejo. 2. ed. São Paulo:Moderna, 2003.

CANDIDO, Antônio. Iniciação à literatura brasileira: resumo para principiantes. – 3. ed.– São Paulo: Humanitas/ FFLCH/US P, 1999.

HELENA, Lucia. Modernismo Brasileiro e Vanguarda. 3. ed. São Paulo: Ática, 1996.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Belle_%C3%89> acesso em 06 de julho de 2008.

http://www.colegiouniversitas.com.br/datafiles/Cultural/3152007050847cartaz_semana22.jpg acesso em 10 de julho de 2008