MANIFESTO DA SOCIEDADE DOS POETAS VIVOS
A idéia de formar um grupo de escritores fora do circuito acadêmico e oficial em Goianésia já era uma idéia antiga. Em 2003, com a proposta de reunir escritores e poetas que produziam ativamente e não freqüentavam as rodas literárias da cidade, surgiu a Sociedade dos Poetas Vivos. A idéia da Sociedade dos Poetas Vivos no formato existente brotou de conversas entre os poetas Anderson Alcântara e Gilmar Ferreira. Antes porém, o contista Antônio Alves e Anderson Alcântara já sonhavam com algo do gênero.
Em maio de 2003 aconteceu a primeira reunião oficial da SPV, na residência do contista Fábio Santos, que se tornou oficialmente a casa da Sociedade. A SPV nasceu com Anderson Alcântara, Antônio Alves, Fábio Santos, Gilmar Ferreira e Paulo Carvalho. Permaneceu com apenas estes cinco membros até novembro de 2005, quando o escritor Alex Mendes foi eleito para a confraria.
Anderson Alcântara foi eleito o primeiro presidente e o Estatuto da SPV foi criado, normatizando entre outras coisas o mandato de um ano para cada diretoria sem a possibilidade de reeleição. Nas primeiras reuniões, sempre quinzenais, ficou definido que cada confrade tem por dever apresentar uma obra inédita em cada encontro. Ficou acordado em estatuto que a SPV entende por poeta todo poeta, contista, cronista, ensaísta, novelista, articulista, romancista e escritor em geral.
O nome Sociedade dos Poetas Vivos foi inspirado no filme Sociedade dos Poetas Mortos, de Peter Weir. A alusão a “Vivos” sugere que os integrantes mantém uma vida literária ativa. A entidade é também um contraponto à Academia de Letras da cidade, que reúne tradicionais escritores locais, que já não produzem há muitos anos, sobrevivendo artisticamente por causa do prestígio.
A Sociedade dos Poetas Vivos tem dois objetivos básicos em sua cartilha: estimular a produção literária e debater a obra de seus membros. Desde 2003, importantes textos foram apresentados e calorosos debates foram travados. Não há qualquer tipo de tabu, censura ou cerceamento dentro da Sociedade. Todos os textos e idéias são debatidos pelos confrades, respeitando-se o direito de fala de cada um.