ERA UMA VEZ... O UNIVERSO DA IMAGINAÇÃO
Era uma vez... Ler histórias para a criança é uma arte. Nada é mais mágico que a imaginação da criança. Ler com a criança ao lado é uma ótima oportunidade de estreitar laços familiares e ainda incentivá-la a dar asas à imaginação. É o momento em que a criança percebe que os adultos sentem e pensam como ela.
Ouvir histórias, essa postura faz com que a criança sinta que está tendo a chance de sonhar acordada. Ao liberar as suas fantasias, a criança compreende o mundo em que habita e aprende a lidar com as suas emoções. Cada personagem apresenta um significado para o desenvolvimento do universo infantil.
Outro papel na arte de ler histórias é o de contribuir para a criança aprender a lidar com a realidade de forma lúdica e a exercitar a capacidade de aceitar a vida, o amor, a morte e os conceitos éticos, ajudando-a a entender o que parece inexplicável.
Era uma vez... A arte está em a criança imaginar e perceber que o livro é interessante e mágico, um momento todo seu.
Era uma vez, uma criança nascida na Rússia, em 1919, que desde os seus 10 anos de idade mora no Brasil. Quando jovem, vivia no meio dos livros e seu pai foi um grande contador de histórias. Então, Tatiana Belinky tornou-se a maior contadora de histórias infantis e re-contadora de contos populares. Sempre teve paixão em divulgar a literatura, a poesia, a linguagem e a leitura. Com dedicação, entrou para o mundo da literatura infantil, promovendo a leitura e o livro através do teatro.
Tatiana dirigiu a primeira adaptação do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, em 1951, para a TV Tupi. Recebeu o Prêmio Jabuti – Personalidade Literária do Ano 1991. É escritora de literatura infantil, com mais de cinqüenta livros publicados. Seu primeiro livro foi “Limeriques da Cocanha”, onde ela explora o imaginário daquela terra inexistente:
“A vida ali é um deleite
Suave tal qual puro azeite
Na bela Cocanha
O povo se banha
Em rios de mel e de leite.”
Belinky é uma escritora contadora de histórias que encanta leitores infantis e nunca se sente só, por que sempre está acompanhada da sua imaginação.