Doces mineiros chegam à Rússia
Não poderia deixar de me manisfestar sobre o texto Livia Stábile, jornal Estado de Minas, 11 de maio de 2003. Nasci em Carmo do Rio Claro, e, criança ainda via minha mãe e irmãs fazendo aqueles doces maravilhosos.
E Lívia Stábile, recorda-nos que os russos se renderam às delícias dos doces mineiros mineiro. Este mês, ela nos diz, a empresa Brazil Sweet, de Campinas, deve fechar acordo na Rússia para exportar 30 mil podetes de doces caseiros produzidos em Carmo do Rio Claro, Sul do Estado. Abóbora, laranja, abaxi, mamão, entre outras frutas, estão sendo preparados especialmente para o paladar internacional. Todos feitos pela doceira Fáima Maria de Carvalho, minha conterrânea, Descendente de escravos, ela guarda as receitas da tataravó a sete chaves. "O cuidado e os segredos passados de geração em geração", diz.
Os doces de dona Fátima também já alcançaram Canadá, Itália, Portugal, Austrália, Japão e Estados Unidos. "Temos expectativas de fechar outros negócios, pois produtos especiais como os nossos fazem muito sucesso nesses países", garantem os donos a Brasi SWeet, Leonir e Adriana Singi.
O diferencial do produto de dona Fátima são os desenhos, feitos à mão, com canivetes, nas abóboras e mamões, transformando-os em obra de arte. "As meninas são artistas e delicadamene desenham qualquer figura nas frutas", conta a doceira, se referindo às suas funcionárias. Sem falar, é claro, no capricho na produção do doce. Eles ficam nos tachos durante três dias, "para abafar e dar mais sabor ainda", revela dona Fátima.
Sua empresa começou a quatro anos, com a participação de seus filhos e marido. Hoje, as guloseimas de dona Fátima, além do mercado externo, são vendidas em todos os estados brasileiros e ela emprega diretamente 50 pessoas. "Comm a novidade da exportação, vamos aumentar a fábrica e passaremos a ter muito mais empregados em nosso quadro", ressalta.
As frutads usadas nos doces vêm de produtores da região que não usam agrotóximos. "Fazemos questão de trabalhar com produtos orgânicos", assegura a doceira. Os doces não levam conservantes. "Por isso mantêm o gostinho de doce de fazenda, feito pela avó", brinca ela.São 30 mil potes mensais vendidos no País e 20 mil sendo preparados mensalmente para agradar os russos. "Fico orgulhosa de ter meu esforço reconhecido e poder distribuir o que Minas tem de bom para o resto do mundo", conclui dona Fátima.
Em 2003 a escritora e minha amiga, Ana Miranda, a meu convite, visitou a fábrica de doces de Fátima, e escreveu um livro, não somente sobre os doces, mas também sobre Carmo do Rio Claro. Em "Prece a uma aldeia perdida" Editora Record, Rio de Janerio-São Paulo, 2003.
E Lívia Stábile, recorda-nos que os russos se renderam às delícias dos doces mineiros mineiro. Este mês, ela nos diz, a empresa Brazil Sweet, de Campinas, deve fechar acordo na Rússia para exportar 30 mil podetes de doces caseiros produzidos em Carmo do Rio Claro, Sul do Estado. Abóbora, laranja, abaxi, mamão, entre outras frutas, estão sendo preparados especialmente para o paladar internacional. Todos feitos pela doceira Fáima Maria de Carvalho, minha conterrânea, Descendente de escravos, ela guarda as receitas da tataravó a sete chaves. "O cuidado e os segredos passados de geração em geração", diz.
Os doces de dona Fátima também já alcançaram Canadá, Itália, Portugal, Austrália, Japão e Estados Unidos. "Temos expectativas de fechar outros negócios, pois produtos especiais como os nossos fazem muito sucesso nesses países", garantem os donos a Brasi SWeet, Leonir e Adriana Singi.
O diferencial do produto de dona Fátima são os desenhos, feitos à mão, com canivetes, nas abóboras e mamões, transformando-os em obra de arte. "As meninas são artistas e delicadamene desenham qualquer figura nas frutas", conta a doceira, se referindo às suas funcionárias. Sem falar, é claro, no capricho na produção do doce. Eles ficam nos tachos durante três dias, "para abafar e dar mais sabor ainda", revela dona Fátima.
Sua empresa começou a quatro anos, com a participação de seus filhos e marido. Hoje, as guloseimas de dona Fátima, além do mercado externo, são vendidas em todos os estados brasileiros e ela emprega diretamente 50 pessoas. "Comm a novidade da exportação, vamos aumentar a fábrica e passaremos a ter muito mais empregados em nosso quadro", ressalta.
As frutads usadas nos doces vêm de produtores da região que não usam agrotóximos. "Fazemos questão de trabalhar com produtos orgânicos", assegura a doceira. Os doces não levam conservantes. "Por isso mantêm o gostinho de doce de fazenda, feito pela avó", brinca ela.São 30 mil potes mensais vendidos no País e 20 mil sendo preparados mensalmente para agradar os russos. "Fico orgulhosa de ter meu esforço reconhecido e poder distribuir o que Minas tem de bom para o resto do mundo", conclui dona Fátima.
Em 2003 a escritora e minha amiga, Ana Miranda, a meu convite, visitou a fábrica de doces de Fátima, e escreveu um livro, não somente sobre os doces, mas também sobre Carmo do Rio Claro. Em "Prece a uma aldeia perdida" Editora Record, Rio de Janerio-São Paulo, 2003.
"Passa a menina do doce,
o doce despedaçar;
Sei que o dia passará
Sei que o sol vai ressurgir
Vai renacer uma rosa
Outra rosa ela será".
Roberto Gonçalvees
Escritor
o doce despedaçar;
Sei que o dia passará
Sei que o sol vai ressurgir
Vai renacer uma rosa
Outra rosa ela será".
Roberto Gonçalvees
Escritor