UM PARECER NADA TÉCNICO !
UM PARECER NADA TÉCNICO !
Cheguei a pensar em pedir a um mestre de gabarito (mais do que de renome) uma Apresentação formal para esse "cabedal" de palpites de um sujeito que pouco vivenciou as coisas da Capoeira -- menos de 1 ano, entre 1974 e 77 -- e que do momento atual dela desconhece praticamente tudo... mas desisti ! Portanto, as considerações que sustentam essa obra são, na maior parte das vezes, uma visão do Passado presenciada a partir de uma região específica e podem não representar o universo da Capoeira nem mesmo daquela época. Ainda assim, como a Capoeira não mudou tanto em alguns aspectos -- e transformou-se, "demais da conta", em outros -- acaba-se por validar o que realmente seriam palpites.
Se há algum mérito no que "rabisquei" nos jornais de Belém desde fins de 1987 -- e objetivamente num pretenso "ensaio" (não publicado) de mais de 90 páginas, em abril/maio de 1994 -- é o fato de se (re)PENSAR alguns hábitos, práticas, "tradições" dessa antiga "brincadeira de Angola" e o de propor uma nova visão, a partir daí. Certa ou equivocada, opinião de conhecedor abalizado ou mero "palpite infeliz", o que me moveu foi um genuíno interesse pela Capoeira e uma preocupação real pelos destinos dela.
Se eu conseguir com meus escritos que o leitor eventual passe a vê-la como NOSSA CAPOEIRA (e não por um prisma particular (?!) sujeito a vaidades e "invenções") me darei por muito satisfeito. Como declarou em nov./1987 um velho mestre de Belém -- "copiando" alguém, tenho certeza -- "o terreno mais fértil para o crescimento da Capoeira é o coração de cada um" !
"NATO" AZEVEDO (Ananindeua, PA, out./2021)
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OBS: texto para o futuro ebook/livro "CAPOEIRA EM DEBATE" - aspectos do Passado & prática moderna.
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DEDICATÓRIA (texto provisório / ainda não definitivo)
À "RUBINHO TABAJARAS" (Rubem Costa Sátyro, +set./1977), in memoriam, que me ensinou a amar a Capoeira e quase tudo o que sei dela ainda hoje.
Aos mestres "CAMISA", "PEIXINHO" e Leopoldina -- além de mestre Gilberto, da Barra -- cuja dedicação e exemplo representaram sempre o melhor para a Capoeira e a engrandeceram, através do Grupo SENZALA, nos anos 70.
Ao meu irmão gêmeo RENATO ("Leiteiro", "Carioca" em Belém) pelos conceitos e opiniões emitidos e que servem de base à boa parte dos textos dessa obra.
Aos mestres André Lacê e Fátima Colombiano ("Cigana"), além de "Itapoan", "Alvinho Sucuri" e o falecido me. "Macaô" -- poeta da nossa Arte, ambos de Aracaju -- pelo envio de material que nos instruiu e informou, nos anos 90.
Aos mestres "Burguês" (Antônio Carlos Menezes) e "Guará" (Guaracy P. da Conceição) pelo apoio recebido e pela extrema consideração com nossos ideais.
A TODOS os que constroem a Capoeira a cada dia e a sustentam com seu amor e competência, tanto aqui em Belém quanto no Brasil e no Mundo, contribuindo melhorá-la sempre mais.
Ao repórter fotográfico de Belém CARLOS RAUDA, sempre disponível para registrá-la magnificamente.
Aos professores e MESTRES de Belém, Icoaraci, Ananindeua, Marituba e Castanhal, pela extrema consideração e carinho que dedicam ao meu irmão... e a mim, por extensão.
Aos mestres Fernando Rabelo de Souza e "LAÍCA" (Luiz Nunes), que pavimentaram a existência da FEPAC - Federação Paraense de Capoeira e cuja construção diária é exemplo de luta por dias melhores para nossa Dança-Luta.
Ao amigo de todas as horas NELSON GUEDES DOS SANTOS (in memoriam) e mestre "ROBERTÃO", do Grupo Berimbau de Ouro, que deram prestígio à Capoeira ananin e da Cidade Nova e a amaram acima de tudo.
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