“DOPING*”, O QUE DE FATO É?!

*(narcotizar, adulterar).

Até os últimos dias, ao ouvir essa palavra, minha mente automaticamente já imaginava um sujeito qualquer narcotizar-se propositadamente, para artificiosamente obter alguma vantagem no esporte e consequentemente, conseguir alguma vantagem sobre seus adversários.

Em muitos casos, é verdade, o acima exposta ratifica-se integralmente, em gênero, número e grau! Por exemplo, é difícil acreditar que, um atleta de “alta performance” americano, alemão, canadense (como fora o caso do velocista banido BEM JONSON, o qual virou até piada, ao se transformar em sinônimo de “bem loco”), possam alegar ignorância, sobre os princípios ativos de algumas substâncias, que de alguma maneira lhes proporciona alguma vantagem e diferencial! Ou seja, jamais poderão (ou poderiam) usar da velha desculpa, usada tão comumente em outras áreas, no estilo: “eu não sabia!”

“Não cola!” Não emplaca! Não dá para acreditar!

Mas, acontece que o “doping” não é só isso! É mais complexo o negócio, do que a princípio, poderia-se imaginar! Não é somente o fato do sujeito ingerir uma substância, (como em alguns casos acontece) e conhecendo antecipadamente seus efeitos, após a ingestão, sair “voando”, “quebrando” recordes e superando barreiras! Não!

Há ainda o caso dos atletas completamente desavisados, os quais, sem muito tempo hábil, para ler “componentes de fórmulas” de vitaminas e suplementos alimentares, não fazerem ideia do que consta de princípios vetados em algum produto comercializado no esporte que faz uso, e que podem destruir para sempre sua carreira competitiva, e “tranquilamente”, não se dão ao trabalho de fazerem uma breve busca! (Hoje, muito simples, nas Redes) E dessa forma, põe sua vida profissional em “Xeque!”

As normas que norteiam, orientam, julgam, definem, etc., as performances dos atletas, acredito que devem seguir os mesmos parâmetros, contudo, deveria ser avaliada individualmente, cada comportamento daqueles que fazem uso das fórmulas, para saberem até que ponto tem pleno conhecimento de que tal ou tal substância é vetada no cenário esportivo, até que ponto teve a intenção de obter alguma vantagem sobre seus adversários... ou mesmo, amigos da prática!

Mas, qual vantagem e desvantagem, abordar um tema tão delicado, em meio a tantas controvérsias e sem muita explicação a respeito, colocando-se um atleta, na mesma condição de igualdade de um (nada contra) “drogado comum!” Um “fora da lei!”, Um “alienígena?!”

Nenhuma vantagem em especial, apenas para ilustrar que nesse universo dos “maus intencionados” no esporte, há ainda os completos desavisados, que flagrados no exame, não tem mínima noção do que aconteceu consigo mesmos! Isso, então, acontece?! Sim, isso acontece!

Falo isso, não baseando-me em teorias e nem embasado em nenhum estudo científico que poderiam comprovar quem é de fato culpado, drogado, etc., e quem de fato seriam os desavisados...

Um grande atleta conhecido, o qual, conheci sua trajetória esportiva, sua história de vida, sua renúncia, seu amor ao esporte, sua “alta performance”, sua capacidade de superação e profissionalismo, etc., o qual não posso citar o nome, sem sua prévia autorização, após seguir conselhos de outro atleta (este sim, talvez mal intencionado) foi flagrado duas vezes, no tal exame e basicamente, após confirmação, deve, (não pesquisei essa detalhe) ter sido, INJUSTAMENTE, banido do esporte!

Os avaliadores e analisadores, deveriam avaliar sim o retrospecto do examinado, sua vida, seu trabalho esportivo, etc., para somente depois, dar um “veridicto” tão amargo quanto esse. Levando-se em conta, no atletismo, por exemplo, o seguinte: “se um sujeito é naturalmente um indivíduo abaixo do limite de auto desempenho ou alta-performance, pode usar qualquer espécie de droga, que jamais vai ganhar alguma coisa, a não ser, mais um vício!”

Há mais de 25 anos atrás, quando conheci DLF, já tinha alto desempenho nos 5000 metros rasos, (com tempo na casa dos 14 min), nos 1000 metros rasos (abaixo dos 2 minutos e 30 segundos), já tinha nos 10000 metros rasos, 28 min e 37 seg., 01 hora e 01 minuto nos 21000 e 47 min e 24 segundos, nas 10 milhas. Então, como é possível imaginar que um sujeito, totalmente acima da média, de uma hora para outra, possa ter se transformado num... “simples drogado e banido e rechaçado?!” Posso até aceitar os fins, mas, para sempre ficarei inconformado!

Uma medida simples, poderia evitar que outras carreiras brilhantes, sejam simplesmente, apagadas da história do esporte, como por exemplo, deixar bastante claro nos clubes esportivos as substâncias que se encontram em determinados “suplementos alimentares” que podem constar como “doping” e pode prejudicar o atleta no que faz e coibi-lo de fazer aquilo que gosta ...

Jfranck
Enviado por Jfranck em 16/09/2020
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